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O Ouriço

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A energia ideal para Portugal

Jack Soifer 1 Ago 13
















Dizem que Portugal está a inovar ao implantar a energia eólica. Ora, esta é uma tecnologia milenar, que já os gregos e romanos a usavam para bombear água. Muitas peças são feitas em empresas cartelizadas, o que é bom para poucos e caro para muitos.

 

E se o meio-ambiente começar a exigir o que deveria, novos parques eólicos só poderão crescer no mar: e isso é ainda mais caro.

Na UE, só a Irlanda e Portugal têm bom potencial para a energia do mar. A mais recente tecnologia, o “tidal kate”, foi testada em Wageningen, na Holanda. É como uma pequena aeronave, colocada uns 15 metros abaixo da superfície das águas, em compósito, presa ao fundo do mar, que segue o sentido das correntes fortes e cuja hélice se equipara à da eólica e gera energia. Esta é levada pelo cabo que ancora a aeronave ao fundo, e vai então para o transformador em terra.

 

Um parque para 60 kates gera 30 Mw e amortiza-se em cinco anos. Precisa de 1,5m/s de velocidade, pesa 14 Ton/Mw e custa €0,07 a 0,1 por Kwh. Em vez dos €0,1 a 0,12 da eólica no mar, que exige 8 m/s, enfeia a paisagem e é afectado por tsunamis e tufões.

Também a eficiente energia das ondas, testada com êxito, com fundos da UE, em Viana do Castelo, foi desprezada. Em ambas, exceptuando o software do controlo e poucas peças, tudo pode ser feito em PME portuguesas, com trabalhadores portugueses, instalado por portugueses com equipamentos já cá existentes.

 

Talvez seja por isso que as reais inovações são desprezadas? Porque só beneficiam os portugueses?

A portuguesa Aquapor, instala no Magrebe ETAR, que reutiliza a água para rega, a lama como fertilizantes e o biogás para gerar energia. Isto já se faz há décadas nos frios e pouco densos países nórdicos. E por cá, quantas ETAR geram energia? Por que é tão difícil registar a micro-geração? Quem quer impedir as boas renováveis?

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A ver se nos entendemos DIXIT.

Faust Von Goethe 1 Ago 13

Efeito negativo da crise governamental foi parcialmente anulado (notícia Expresso).


Esta chamada de atenção vem a propósito do meu último post entitulado "A ver se nos entendemos." e do meu comentário no mesmo post em resposta ao leitor J:.

Aproveito este post também para agradecer à equipa do SAPO por ter colocado o post anterior em destaque na área de Opinião do SAPO (a 23.07.2013).

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