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O Ouriço

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Modernidade e telecomunicações

Jack Soifer 20 Ago 13

 

 

 



















Será legal? Milhares de portugueses são ludibriados por publicidade enganosa. Você recebe um mail a dizer que pode ganhar um carro topo de gama gratuitamente. Antes de preencher o formulário, vem uma publicidade que diz que você pode ganhar vouchers para compras gratuitas em grandes redes estrangeiras. Você completa e não se dá conta de que, em letras minúsculas, em cor quase ilegível, lá está que paga 4,08 por semana na conta do seu telemóvel.


Um mês depois, na conta, aparece um código que não consegue identificar, mas, como o valor é baixo, paga. Após vários meses, procura saber a que se deve este débito semanal e não lhe dão a resposta até semanas depois da indagação.
Então a Anacom superou o direito da Misericórdia de promover jogos em Portugal? Sabe Passos Coelho desta esperteza dos seus “experts” nas Agências de controlo? É isto inovação?


Entretanto, ocorrem enchentes previsíveis, cujos efeitos a população e os técnicos poderiam minorar, se avisados atempadamente. Cá, quando a metereologia alerta, pouco se faz. Na Austrália, por exemplo, disparam SMS com instruções para os técnicos da protecção civil. E para a população, que recebe o nome do local seguro para onde deve seguir.


O desastre na Madeira há uns anos, as derrocadas em Albufeira, as enchentes em Esmoriz e Lisboa, poderiam ter surtido menor efeito se se fizesse o devido uso do potencial que os SMS comportam.
No trânsito, são usados, por quem o deseja, para informar de percursos alternativos, quando há acidentes ou outras dificuldades.
Inovar é melhorar, sem truques usar.

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Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais. 

 

O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!

 

Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo. 

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