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Blogosfera que Pica
Jack Soifer 31 Mai 14
João Palmeiro 8 Mai 14
Anabela Melão 7 Mai 14
Anabela Melão 7 Mai 14
Crato continua a não ter ideia do que fazer com a pasta que lhe meteram nas mãos. Ontem, perante os deputados da comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, revelou a renegociação de uma linha de crédito (verbas comunitárias + Orçamento do Estado), para financiar o retomar das obras nas 14 escolas que estavam a ser intervencionadas pela Parque Escolar e que ele próprio mandou suspender. Sobre as obras do Parque Escolar, lamentavelmente, ainda muito se há-de dizer, e com muita razão! O que é certo é que o show-off que o fez pôr um ponto final nas obras não se resolve com um despacho, até porque implicará pagar indemnizações aos empreiteiros por paragem das empreitadas por ordem do dono da obra e por motivos exclusivamente imputáveis àquele [os consultores ministeriais continuam a evidenciar um desconhecimento constrangedor em matéria de contratação pública!]. Compensações cujo valor equivale a berlindes quando comparado com o tal custo que era imperativo subtrair ao orçamento da educação e que levou a que, estupidamente, mais de 62 mil crianças ficassem privadas do ensino de inglês. Também ontem, se anunciou que este será reposto, gradualmente, e que integrará obrigatoriamente o currículo do 3.º e 4.º anos do 1.º ciclo do ensino básico a partir de 2015/2016. Crato joga nos infantis. No entretanto dos seus disparates juvenis, perderam-se três anos. Não conseguiu nada de positivamente registável na Escola Pública mas portou-se como um puto seguidor das linhas descosidas de Gaspar: os cortes na Educação atingiram os 1100 milhões nos últimos três anos. O bom puto levou a lição a peito e, fez o que lhe mandaram. Foi o "milagre" do rateio dos custos. Os putos, os outros, são-lhe completamente irrelevantes na questão! Assim como assim, de uma assentada só, encrencou o futuro de uma geração, falseou poupanças - é aguardar para verificar o custo com a sobrecarga de custos compensatórios a caírem nos bolsos gordos da Parque Escolar e outros - e degradou as condições de trabalho de professores e de alunos. Este puto, quando acabar de fazer os trabalhos manuais, passa à história, como uma das maiores desgraças que se abateu sobre a educação neste País, mas, malgrado tudo isto, há-de ter à sua espera uma cadeira forrada a oiro noutro qualquer poiso público. Os outros putos, os pobres putos, continuam por aí, lixados com este falso tutor, que nunca entendeu que os putos, os verdadeiros putos, «são como bandos de pardais à solta»! Os putos do poder nada entendem de pardais, são mais do tipo aves de rapina. Os putos, os pardais e Crato, O Rapina. AM
Anabela Melão 6 Mai 14
Anabela Melão 2 Mai 14
A memória selectiva impera no palácio beneditino (coitado de são bento, viesse ele agora cá ver o uso que se dá "àquilo"!) e vejo alguns comentários de senhores.coisos.deputados. afirmando peremptoriamente que os "não eleitos não discursam no Parlamento". a modos que o pio cortado aos capitães agora procura cobertura nos costumes, brandos, sempre brandos! ora, bastaria conhecer o regimento do Parlamento para perceber que o "fenómeno" pode acontecer e já aconteceu!
«Tem a palavra o senhor professor doutor Rui Alarcão, cancelário reitor da Universidade de Coimbra.», assim o presidente da Assembleia da República, Vítor Crespo, a 13 de nov.1990, dava a palavra ao reitor de Coimbra, pelos 700 anos da universidade, reunida a câmara para essa "sessão solene comemorativa".
Já antes, na sessão solene do 5 de Outubro, em 1983, Tito de Morais, o presidente da Assembleia à época, dera a palavra a um cidadão não eleito, Afonso Costa (filho do ministro da Justiça, da I República), se bem que este tenha feito uso da palavra no átrio do Palácio de São Bento.
Pela mesma ordem de ideias, e outras que ainda haja, os militares de Abril pretendiam usar da palavra na sessão solene do 25 de Abril. Possibilidade que cabe nas competências da presidente da Assembleia da República, como define o regimento, no artigo 16.º ["convidar, a título excepcional, individualidades nacionais e estrangeiras a tomar lugar na sala das reuniões plenárias e a usar da palavra"]. Existem muitos - demasiados - casos em que se ateiam fogos por incompetência (protocolares, diplomáticas e outras ....). Este foi um caso de arrogância inábil. É cada vez mais fraca, porque dá jeito e assim convém, a qualidade (!) dos assessores parlamentares, ministeriáveis e outros que tais, mas Assunção Esteves é juridicamente capaz, pelo que, neste caso, a "sua" - só sua! - prepotência ficará nos anais da história do Parlamento. Com registo mais pesado do que o das duas vezes em que se abriram excepções. Porque desta negação se pretendeu fazer regra. E não se diga que o assunto morreu. Porque o futuro bem próximo há-de trazer mais oportunidades para, com o mesmo pretexto, tentar silenciar quem ouse ter voz! A voz dos carrascos que Assunção tanto achincalhou pode mesmo ter tido neste seu gesto o ímpeto e o apelo que a alma dos tais carrascos esperava! O Povo! Sim, aquela massa anónima imprevisível, indomável, imparável! Venham achas para a fogueira, que os Santos estão quase aí e já cheira a sardinha assada. AM
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