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O Ouriço

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Poesia que pica II

Artur de Oliveira 31 Mar 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amiga/Amigo:

Eu não sou esse Ser Perfeito que descreves, nem essa Chama que dizes proteger-te do frio.

Eu não sou esse Mar onde queres espraiar esse teu desejo de Infinito, muito menos essa Claridade que dizes irradiar a Luz no teu olhar.

Eu sou somente Aquele que te ajuda a levantar sempre que tombes, que te ampara nos caminhos mais sinuosos, que te beija quando precisas de Amor, que te afaga o rosto quando sentes o frio da indiferença.

Sabes, eu sou somente Aquele para quem Tu serás sempre a Fonte da Certeza, a gota de água onde saciarás a tua sede, a pedra a que te poderás encostar quando te sentires vacilante e cansado de tudo.

Afinal, Amiga/Amigo, tu és o Alimento da Vida, pois que sem ti eu nem terei existido.

E nada mais triste existe do que a Indiferença. Não tenho a pretensão de ser amado por ti, muito menos ser a Pessoa mais importante da tua Vida.

Queria somente, por favor, que não me ignorasses, e muito menos desprezasses.

É tudo quanto te peço!

 

 



Fernando de Sá Monteiro

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