Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Energia gratuita

Jack Soifer 12 Abr 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apesar do biogás ser usado no interior de quase todos os países do Norte da Europa há 50 anos e nas ETAR de muitos deles há 15 anos, só agora ele chega a nós. É paradoxal: uma grande exportadora de componentes para os digestores está aqui, a Soplacas.
 
As bactérias de fermentação em digestores sem oxigénio usam os resíduos orgânicos das agro-indústrias, lixo ou dejetos animais ou humanos para gerar 65% de metano e 35% de dióxido de carbono, o que oferece elevado poder calórico. Um metro cúbico de biogás dá uns 1,5Kwh; equivale a meio litro de crude.

Assim, em vez de um problema ambiental, os resíduos, lixo e dejetos vão para digestores, em geral próximos às ETAR e/ou centrais de reciclagem. Ali, o biogás roda geradores para a rede elétrica ou é vendido aos autocarros urbanos e regionais. A cogeração usa dejetos animais e resíduos agrícolas e trouxe rendimento complementar à população rural.

Em muitos distritos da Europa do Norte, a maioria dos autocarros é a biogás. Poupa a importação do crude, gera trabalho nas oficinas regionais que ajustam o motor e instalam os depósitos e reduz a poluição. Os digestores agora já não são caros e existem práticas comprovadas para cada dimensão populacional.

O projeto 20-20-20 da UE sugere que até 2020 devemos reduzir os gases estufa em 20% e aumentar outras fontes de energia em 20%. A Alemanha é o maior produtor de biogás da Europa, com 71% vindo da cogeração de mini-unidades rurais. Na Dinamarca, 62% das casas são aquecidas com biogás. Lisboa, Margem Sul, Porto, Coimbra, Aveiro, são apenas alguns exemplos onde ele é competitivo, se o ministro da Economia quiser economizar.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds