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O Ouriço

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Méritos & Créditos Alardo(s)

Faust Von Goethe 15 Abr 12

 

A economia portuguesa é uma economia essencialmente assente no estado, pelo que sem investimento por parte deste,muito dificilmente alguém o fará pois grande parte dos empresários não possui capitais próprios para investir, e os que os têm, não o investem.

 

Com o recurso excessivo ao crédito, os custos de produção aumentaram nos últimos anos de forma significativa. Veja-se o caso de Sousa Cintra. Lançou as suas fábricas de água e cerveja aqui e no Brasil. Tudo faliu, algumas antes de iniciarem a actividade. Por mais surpreendente que pareça, as perdas em termos de capitais próprios foi nula. No entanto, muito desse dinheiro estamos a pagá-lo com créditos não recepuráveis da Caixa [Geral de Depósitos]. Percebe-se agora que o o único risco do investimento passava essencialmente por ganhar e enriquecer. 

 

Infelizmente estamos agora a ter o reverso da medalha. Não existe ninguém [a nível internacional] que queira custos acrescidos de investimento, a menos que haja algumas boas contrapartidas. No entanto, os únicos recursos seriam turismo e no mar. O primeiro é maltratado e o segundo foi abandonado, muito em parte devido às políticas da união europeia, mas acima de tudo devido ao nosso conformismo.

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1 comentário

De Helena Guimarães a 15.04.2012 às 12:15


Exmos. Senhores.
A corrupção está no estado, como no caso referido no vosso artigo a CGD é o banco dos amigos corruptos do estado deste regime.
Outros casos conhecidos como o face oculta, demonstram que os corrompidos que deviam zelar pelos interesses do estado, estão em liberdade e continuam a receber do estado, enquanto que o corruptor esta na cadeia.
Os corruptos do estado ainda actuam em dificultar a entrada de novos empresários no mercado, o que seria uma ameaça à sua livre vilanagem.
É simples todos sabem que só quem está conivente com esta situação, é que culpa empresários e pede mais investimento estatal, para continuar a situação de vilanagem, como tem acontecido.
Este regime está podre já muitos o disseram e todos o sentem.

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