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O Ouriço

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Pingos, doces e amargos

Francisco Cunha Rêgo 3 Mai 12

Eis como o cidadão também se manifesta: a consumir. Sempre foi assim.

É um país em que as pessoas com graves dificuldades, e um ou outro forreta, em vez de roubarem, como admitia um conhecido empresário, afinal compram. Sendo bens que servem sobretudo para comer e ter alguma higiene diária, só um sistema retrógrado poderia entender como um problema gerado pelo Pingo Doce. Não é. É um problema do país, onde também existe, e ainda bem, um Pingo Doce. A única coisa recriminatória seria o dia escolhido. Mas, pensando bem, hoje como ontem o trabalhador ganha dinheiro para primeiro ir ao mercado (aquele que vende bens de 1ª necessidade). Como todos, precisa de comer todos os dias. Pois é, que surpresa para os loucos que vão tomando conta dos nossos dias! Se não forem estes pingos doces que vão caindo, os pingos que vamos tendo só amargam. Face à realidade que nos assalta todos os dias, cometendo crimes sem Lei, uma iniciativa destas faz bem e dá lucro. Afinal, quando se diz que é um problema estamos a ver qual é?

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2 comentários

De João Eduardo a 04.05.2012 às 02:04

Uma vez uma rainha deu pão ao povo,
acabou guilhotinada.

De Faust Von Goethe a 04.05.2012 às 16:08

É de lamentar num país de ali-babás e 40 ladrões, que se promovam grandes empresas como Pingo Doce a Robin dos Bosques.
Em época de deflação-como a que atravessamos agora- se o dinheiro não circula na economia real (i.e. entre as pessoas) então destróis parte significativa desta. Possivelmente estaremos a contribuir para que a mercearia e/ou o café simpático da nossa esquina tenham que fechar portas.
Se empresas como o Pingo Doce fizerem iniciativas destas em época de inflacção, serei o primeiro a aplaudir!

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