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Blogosfera que Pica
Jack Soifer 4 Mai 12
Daniel Bessa, na revista da Cotec n.º18, escreveu que "a falta de concretização e transformação do potencial de inovação em resultados concretos (...) coloca Portugal no conjunto de países desperdiçadores".
A estrutura dos preços de serviços vitais, como energias, telecomunicações, estradas, transportes públicos, obras públicas, é muito diferente na Europa do Norte. Aqui tem valores similares nas peças e matérias-primas utilizadas, muito menores no custo de mão-de-obra, muito maiores com administração, advogados e outros lá classificados como "inusitados" e investigados pelo Tribunal de Contas e pelo DIAP com poder real.
Isto reduz a competitividade das PME´s, que aqui pagam mais por infraestrutura e nos produtos dos cartéis da distribuição ou produção de matérias-primas, como o ferro, materiais de construção em geral, combustíveis, condomínios em shoppings, etc.
A produtividade por hora trabalhada aqui é baixa, devido à pouca motivação do trabalhador nas empresas grandes, onde o patrão em geral ainda o trata como escravo. Já nas PME´s, a produtividade por hora é maior, mas este patrão perde uns 30% do seu tempo com a banca e burocracias, em vez de transformar a inovação, que ainda não lhe chega, em resultado concreto.
Álvaro Santos Pereira fez boas leis, mas, para surtirem resultado, é preciso pô-las em prática, e quem as trava são os cem mil militantes, hoje diretores na função pública, que justificam altos salários com inúteis papéis. Reforma estrutural não é aumentar horas de trabalho, mas preparar os cem mil para produzir no privado e impor a livre concorrência.
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