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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 29 Mai 12
Hoje, Markuz Kerber pensa diferente: quem deve sair do euro é a Alemanha, que deverá aliar-se a países vizinhos mais parecidos, designadamente que vendam mais do mundo do que lhe compram, em torno de uma nova “âncora de estabilidade”: o florim-marco (‘guldenmark’).
Em sua opinião, chegou a hora de negociar um “compromisso histórico”. “Quem quer salvar o projecto europeu tem de permitir aos países do euro com contas correntes excedentárias introduzir uma moeda paralela”. Kerber diz que é preciso trilhar caminhos novos porque “ pacotes de resgate massivos não são a solução, apenas marcaram a severidade da situação”.
A acompanhar a Alemanha nessa nova moeda, com curso legal paralelo ao do euro, estariam Holanda, Finlândia, Áustria e Luxemburgo – a França ficaria no euro. Rapidamente, antecipa Kerber, o florim-marco se tornaria numa moeda mais forte do que o euro, o que ajudaria a periferia a reconquistar competitividade e a pagar as suas dívidas. A OCDE assume nos seus modelos macroeconómicos que uma desvalorização de 10% do euro acrescenta 1% ao PIB nominal e 0,7% ao real.
Kerber argumenta que todos, quem permanece no euro e quem entra no “guldenmark”, ficariam a ganhar. Porque uma moeda paralela, argumenta, deve ser encarada como “a conclusão lógica do falhanço do euro” e o caminho para garantir a União Europeia, porque a “crise está a ameaçar todo o projecto europeu”.
Fonte: Jornal de Negócios
Curioso que o Markus Kerber argumenta vai ao encontro do que já foi aqui abordado n'Ouriço. A título de exemplo, recomendo uma leitura mais demorada e crítica aos posts:
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