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O Ouriço

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O Passos Coelho da Cartola

John Wolf 17 Set 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De protesto em protesto parece ser o lema do momento. A cola de contacto que une os cidadãos em torno da mesma contrariedade. Marque na sua agenda os eventos que se seguem. Concentração na reunião do Conselho de Estado. Excursão a Belém. Visita a São Bento. E se existir um sentido etico, a consciência gritante que deseja segredar, então torna-se obrigatório bater à porta de todos os moradores, tocar à campainha de um sem número de casas do país. Para que se faça a exigência de norte a sul. Para que o protesto não exclua nenhum visado. Para que nenhum cidadão seja discriminado. Para que o que ficou de entregar ao fisco seja devolvido, as facturas sejam passadas pelos serviços prestados há vinte anos. Os jipes entregues ao stand da Comunidade Económica Europeia, e os cursos de formação devolvidos à academia inexistente. Descubra o político que há em si. O coelho sacado de uma cartola esquecida num sotão de tantas culpas no cartório. Que atire a primeira pedra quem pagou por inteiro.

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5 comentários

De fraufromatlantida a 17.09.2012 às 17:51

O ano passado mandei fechar uma varanda pequena. Perguntaram se era com ou sem factura. Paguei mais 23€ pela factura, mas mantive-me firme e hirta. Hoje, não sei se faria o mesmo... Pagamos (quem paga, verdade), por todos os lados...

Quando andava no ciclo, roubem uma goma ao senhor que tinha uma banca lá perto (que também não pagava impostos). Disse-lhe que o saco tinha X gomas, quando, na realidade, tinha X+1. Fui uma menina má e, por isso, estou a pagar.

Mas não era dever do estado fiscalizar tudo isso? Matava dois coelhos (lá está) com uma cajadada: empregava mais gente e via quem andava a enganar o estado. Mais emprego e o estado com mais dinheiro no bolso.

Outra coisa: as pessoas (ou o Zé Povinho, como queira), sequem os exemplos de cima. Se o Governo, etc, fosse exemplar, vinha por aí abaixo, em catadupa. Ou acha que não?!

Mais: não sei se alguém enriqueceu por não ter pedido recibo. Eu, infelizmente, apesar de não dever a ninguém (parece que agora devo ao Estado, não é?), continuo a trabalhar (e a ser roubada, by the way) e a jogar no euromilhões...

De John Wolf a 17.09.2012 às 20:19

Cara Fraufromatlantida, muito obrigado pelo comentário. O que pretendo sublinhar é que a desgraça em que caímos resultou do "esforço" agregado de distintos cidadãos provenientes de várias gerações. A conta-gotas mas de um modo cumulativo a ruína foi sendo construida. E faço esta afirmação de um modo desapaixonado e sem "nação". Os EUA também resultam da matriz colectiva que conduziu a diversos descalabros. Em suma, o colectivo está a pagar pelos excessos cometidos por alguns com o conluio de muitos.
Cordialmente,
John

De fraufromatlantida a 18.09.2012 às 11:25

Primeiro, peço desculpa pelas gralhas do texto anterior.

Segundo, sei que tudo isto é devido a um efeito "bola de neve". Mas tenho consciência que, ainda assim, as nossas (estou a incluir-me, apesar de não ter sequer, por onde o fazer) prevaricações constituem, apenas, o núcleo da bola. As restantes camadas, são geradas quando há muito dinheiro envolvido. Ou 22 veículos oficiais; 1 para cada dedinho, e sobram 2, para os olhinhos! (não resisti)

De John Wolf a 18.09.2012 às 13:54

Cara Fraufromatlândida, tem razão. À medida que se sobe a escadaria do poder o mau comportamento agrava-se, em vez de se honrar o princípio oposto - servir a causa pública com um intenso sentido de abnegação.
Obrigado pelo seu envolvimento.
Cordialmente,
John

De Anónimo a 19.09.2012 às 17:17

É a DIGNIDADE das funções do Estado que está em causa. Em Portugal essa tal dignidade é sempre desde sempre a prioridade das prioridades.

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