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Blogosfera que Pica
John Wolf 27 Jan 12
A situação dramática em que se encontra Portugal exige que se implemente imediatamente um plano de salvação nacional. Um antídoto para a austeridade e enquanto o crescimento económico não se apresenta em condições de resgatar a população da miséria em que se encontra, através do emprego, a produtividade e o consumo. Refiro-me a receitas que não exigem a sanção parlamentar ou a decisão governamental pura. Se o estado não reage adequadamente para proteger o seu povo, cabe à sociedade civil avançar com soluções. Sem vos agastar com mais considerações de ordem teórica ou conceptual partilho algumas soluções que devem fazer parte de um conjunto alargado de propostas. Ou seja, mais soluções terão de brotar no contexto da adversidade.
1. Criação de Mercados de Troca Directa em cada uma das autarquias. Um local físico que permita realizar operações de troca de bens por bens, bens por serviços, horas por serviços, feijão por couve, telemóveis por calças...
2. Criação de cooperativas agrícolas que faça uso dos terrenos baldios do estado e que permita empregar mão de obra local; e se não houver meios financeiros para "assalariar", então in extremis que se pague em géneros. Os autocarros das câmaras e das juntas de freguesia não servem apenas para levar o folclore ao programa de televisão "a roda da sorte".
3. Promover a ideia de "créditos de saúde", através da qual, os utentes do Serviço Nacional de Saúde, possam dispôr dos seus direitos, e transferir os mesmos para os mais necessitados. Tratar-se ia de uma forma de micro-filantropia, através da qual, alguém mais afortunado possa ajudar indivíduos que se encontram em situação de grave carência.
4. Fundir lares de terceira idade e creches, por forma a que se possa promover a "transacção emocional" entre seres humanos carentes de alimento empático e social.
5. Promover junto do governo a ideia de transferência de riqueza sem que haja penalização tributária; melhorar as condições de isenção fiscal no contexto da criação de valor social.
6. Organizar no seio da população grupos de vigilantes passivos por forma a incrementar os níveis de segurança que se deve sentir nos bairros.
7. Promover a ideia de "compensação do mérito", através do qual os mais produtivos são recompensados na ordem de grandeza da mais-valia gerada ou do impacto social criado.
8. Desenvolver em cada bairro, grupos de intervenção que possam, numa primeira instância, proceder ao levantamento das necessidades específicas de cada zona.
(a continuar)
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