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Blogosfera que Pica
Francisco Cunha Rêgo 4 Fev 12
Apenas uma achega ao que já escrevi. O que VGM faz no CCB é com ele e com quem o contratou. Agora que ele podia ter feito muito mais pela língua portuguesa, podia. Por exemplo defender com a mesma coragem a transmissão do Euronews em português, como Ribeiro e Castro e Rui Tavares, o que já referi em post anterior. Terá medo de 'pisar a Relva' ou 'o Relvas'? O gosto pela má-lingua faz esquecer o que aqueles dois políticos já escreveram, ajudando a perceber o que seria importante estarmos a defender, em vez de atacar a evidente força internacional do Brasil. O Euronews em português, que é visto por milhões de pessoas pelo mundo, está ao nosso alcance, e só ao nosso e não ao da CPLP, defender. Mas não o estamos a fazer. Nem a negociar e a dialogar sobre mantermos as diferenças linguísticas. Negar uma coisa não é garantia de se ter outra.
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Quanto à força internacional do Brasil, quando solicitou a Obama o apoio para a ambição brasileira de um lugar permanente do Conselho de Segurança - a que dá uma importância incompreensível - obteve uma polida escusa que reiterou a que havia obtido de Bush.
Pelo que se pode ler, essa pretensão terá de ser sempre enquadrável na representação do continente sul-americano e o Chile ou a Argentina não farão concessões.
Não discutindo hipóteses de futuros ridentes - mas de verificação não necessária - o que há actualmente é um rendimento "per capita" metade do português, um crescimento que se afasta já, no sentido negativo, do verificado nos países emergentes, um nível de analfabetismo "de facto" a rondar os 75%, com graves problemas de fome e altíssimos níveis de criminalidade e corrupção. Isto dá uma posição internacional forte?