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O Ouriço

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Em sintonia com Kenneth Rogoff

Faust Von Goethe 5 Fev 12

 

Descobri recentemente ao ler o artigo Rethinking the Growth Imperative de Keneth Rogoff que não me enganei muito quando afirmei há dias atrás no post Krugman's de Bancada. que era impossível economias como as periféricas resolverem os seus problemas com o pagamento da dívida numa economia como a da zona euro. Ora vejamos:

 

 Keneth Rogoff defendeu o seguinte no artigo Rethinking the Growth Imperative:

 

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There is a certain absurdity to the obsession with maximizing long-term average income growth in perpetuity, to the neglect of other risks and considerations. Consider a simple thought experiment. Imagine that per capita national income (or some broader measure of welfare) is set to rise by 1% per year over the next couple of centuries. This is roughly the trend per capita growth rate in the advanced world in recent years. With annual income growth of 1%, a generation born 70 years from now will enjoy roughly double today’s average income. Over two centuries, income will grow eight-fold.

Now suppose that we lived in a much faster-growing economy, with per capitaincome rising at 2% annually. In that case, per capita income would double after only 35 years, and an eight-fold increase would take only a century.

Finally, ask yourself how much you really care if it takes 100, 200, or even 1,000 years for welfare to increase eight-fold. Wouldn’t it make more sense to worry about the long-term sustainability and durability of global growth? Wouldn’t it make more sense to worry whether conflict or global warming might produce a catastrophe that derails society for centuries or more?

"

 

 Eu no post Krugman's de Bancada. defendi a seguinte ideia:

 

"

Com a entrada em vigor do tratado de Lisboa, deu-se livre arbítrio à circulação de capitais em deterimento de uma economia baseada na produção, o fluxo de capitais implicou que a economia fosse essencialmente baseada nos juros (taxativamente falando, economia baseada no aluguer de dinheiro), o que pressupõe que tem de haver um crescimento contínuo para contrabalançar.

Façamos então alguns cálculos simples para exemplificar a questão do crescimento: Se produzíssemos 100 e crescessemos a 10%, no segundo ano produziríamos 110. No quinto ano já produziríamos 146 e aumentávamos para 161; ao fim de oito anos duplicaríamos a produção e ao fim de um quarto de século produziríamos dez vezes mais. Ou seja, ao fim de um quarto de século aumentávamos num só ano mais do que aquilo que produzimos agora, ou seja, teríamos um crescimento exponencial.
A este ritmo, mesmo reduzindo o crescimento em metade, imagino que todos os países europeus se teriam de transformar-se em China's : Países com excesso de lixo e intoxicados de gases poluentes.  
"

 

Para quem ler o meu raciocínio e comparar com o raciocínio de Rogoff, conclui que o crescimento exponencial não é um modelo realista pois pressupõe que os recursos disponíveis para crescer são ilimitados. Basta por exemplo pensarmos numa economia cujo crescimento económico se baseia essencialmente em exportações: Nada nos garante que este crescimento destas se mantenha contínuo em época de recessão.

Confrontando o meu raciocínio com o de Rogoff, provavelmente a solução para países como os Estados Unidos e os PIIGS passe por controlar a inflacção das taxas de juro de tal modo que um crescimento económico baseado no modelo logístico seja o suficiente para contrabalançar como o demonstra a figura abaixo para o caso modelo de crescimento populacional em biologia.

 

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