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O Ouriço

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Vai mais é trabalhar...

Artur de Oliveira 7 Fev 12

O Primeiro Ministro pediu aos portugueses para "serem "mais exigentes", "menos complacentes" e "menos piegas" porque só assim será possível ganhar credibilidade e criar condições para superar a crise" e que "Quem emprestava dinheiro trabalhava enquanto o país aproveitava os feriados e as pontes".

 

O nosso PM tem uma certa razão, os portugueses andaram mal habituados, mas isso sucedeu pelos governos que esbanjaram fundos europeus e não travaram os bancos de viciar o povo com crédito fácil como se fosse um toxicodepente.


Quanto á questão da redução dos feriados, penso que as pontes que é que são a verdadeira raíz do problema e não os feriados em si.

No entanto pergunto: que motivação tem o povo para trabalhar,  dar o litro e não refilar se os salários baixam e o custo de vida sobe mais e mais e as pessoas vêm o seu descanso cada vez menor ao ano a troco de despesas maiores? Não está na altura da austeridade ir parar á despesa de uma vez e não para a receita que vem sempre dos mesmos?

 

Depois ainda nos mandam trabalhar e tratam-nos como se fossemos crianças mal comportadas. Ora se estamos assim, os principais culpados foram outras crianças que nos governaram estes anos todos... 

 

 


 


 

 


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1 comentário

De Daniel Nunes Mateus a 07.02.2012 às 16:09

O problema do crédito dito "fácil" é a meu ver uma consequência da prática de baixos salários. Tenho a certeza que se não houvesse o recurso ao crédito, não seria pelos salários vigentes em Portugal que haveria um aumento do nível de vida. Mas a culpa, em parte, é dos políticos vergonhosos que temos tido desde sempre. Não se compreende como é que se arruinou o tecido produtivo e apostou-se tudo na especulação financeira.
Acredito que o recurso ao crédito não seria tão intenso, se os ordenados tivessem aumentando com os anos. É uma vergonha que o valor do ordenado mínimo em 10 anos se tenha mantido o mesmo e que o patronato se recuse a pagar mais do que isso. E o que acho mais vergonhoso é a cumplicidade dos políticos com estas práticas dignas de terceiro mundo.
Agora o que condeno na sociedade civil é a atitude de aceitação desta classe política incompetente e dispendiosa. Povo de Brandos Costumes? Eu diria era outra coisa.

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