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Blogosfera que Pica
Jack Soifer 8 Fev 12
A União Europeia está a apoiar projectos de moedas locais no hemisfério Sul. O New Economics Foundation chegou a sugerir que a Grécia usasse o dracma em paralelo com euro, para o comércio local.
James Skinner diz que o WIR Suíço foi introduzido após o crash de 1929 e hoje atrai 70 mil PMEs e gira 13mil milhões.
Após o crash de 2001 autoridades regionais da Argentina emitiram as suas próprias moedas, o que possibilitou comprar e vender bens e serviços regionais por anos. Para o Conselho de Desenvolvimento Económico-Social do Presidente Lula, monitorizei este trabalho e o micro-crédito.
Diz David Boyle, o Brasil é o primeiro país cujo banco central apoia a moeda local. Existem hoje 51 bancos locais a emitir moeda como pagamento de alimentos, transporte público e produtos locais.
Outro exemplo é o Circuito de Crédito Comercial (C3) a fornecer capital a PMEs em cinco países latino-americanos, apoiado pelo Banco Mundial e a União Europeia. É estranho que a UE apoie o C3 no Uruguai, mas não na Grécia, onde as PMEs não podem mais recorrer a bancos, diz David Boyle. E as nossas?
Já que as agências de rating nos consideram lixo, não será hora de mudar o modelo económico, como a Argentina fez há 10 anos e, como ela, voltar a crescer 6% ao longo de 6 anos? É só adoptar o escudo como segunda moeda, mas local que seria 30% menos do que o euro e quase em paridade com o dólar.
Argentina, Brasil, Turquia, Israel e outros mudaram o sistema há anos. Se outros, em situações similares, adoptaram uma segunda ou outra moeda por que não nós? É agora, quando ainda podemos negociar.
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