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O Ouriço

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Garraida-Queima das Fitas 2012

Faust Von Goethe 12 Mai 12

 

Fonte: Diário de Coimbra

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(...)

A 14ª Conferência Anual do “International Network for Economic Research” (INFER), que se realiza entre hoje e sábado, tem como “foco especial a crise actual da dívida soberana dos países da Zona Euro”, informou a instituição.

Além de Thomsen, o actual director adjunto do Departamento Europeu do FMI que foi recentemente substituído na chefia da missão da troika por Abebe Selassie, haverá duas outras sessões plenárias com oradores de “grande prestígio na cena internacional”.

Martin Hallet, conselheiro da Comissão Europeia para o programa de ajustamento económico português, falará hoje ao final da tarde sobre as “conquistas e desafios que subsistem” no que toca ao plano de resgate internacional.

Para fechar as sessões plenárias, no sábado, a partir das 14h30, vai estar em Coimbra o professor da Universidade Católica de Leuven (Bélgica), Paul de Grauwe, para uma intervenção sobre “a gestão da fragilidade da Zona Euro”.

 

Fonte:Jornal de Negócios

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Passeio Solidário

Faust Von Goethe 29 Abr 12

 

Fonte: Queima das Fitas 2012

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27 de abril  |  14h30  |  Sala Keynes da FEUC

 

Robert Fishman
(Universidade de Notre Dame)

 

Resumo
A 13 de Abril de 2011, Robert Fishman sociólogo norte-americano, conhecedor e amigo de Portugal, publicou no New York Times um artigo de opinião [ler AQUI], intitulado “O resgate desnecessário de Portugal”, no qual se interroga acerca das razões que empurraram Portugal para o resgate cujas consequências estamos já a experimentar. Fishman salientava duas delas. A primeira (ideológica) era a hostilidade dos “fundamentalistas de mercado” ao “modelo de economia mista” que resultou da revolução democrática do 25 de Abril; a segunda, a falta de perspetiva histórica, a incapacidade de ter em conta a importância e extensão das transformações socioeconómicas dos anos de democracia e os seus efeitos na melhoria do nível de vida dos portugueses.

Também em Abril, o Jornal Expresso publicou uma entrevista sua onde se referiu a algumas destas questões [descarregar versão em PDF AQUI]

Depois de uma primeira conferência que apresentou no CES-Lisboa em julho de 2011, desloca-se agora a Coimbra para nova sessão onde irá abordar o resultado dos seus estudos comparativos da situação de Espanha e Portugal.


Nota biográfica

 

Robert Fishman é Professor de Sociologia  e Fellow dos Institutos Kellogg e Nanovic da Universidade de Notre Dame. Trabalha sobre a democracia, a política e a cultura democrática. Estudioso dos casos português e espanhol, está neste momento a trabalhar numa obra em que analisa as diferenças entre estes dois países, naquilo que têm sido a prática democrática e a evolução social desde os seus regressos à democracia.

 

Organização: Programa de Doutoramento Governação, Conhecimento e Inovação e Núcleo de Estudos sobre Ciência, Economia e Sociedade do CES.

 

Fonte: http://www.uc.pt/feuc/noticias01/20120417

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Crise Académica de 1969

Faust Von Goethe 17 Abr 12

Há momentos que passam. Há outros que fazem a História. Entre 1965 e 1968 a Associação Académica de Coimbra foi liderada por uma Comissão Administrativa nomeada pelo Governo. Durante essa fase os estudantes foram impedidos de participar no Senado e Assembleia da Universidade de Coimbra.

Após um abaixo-assinado, subscrito por 2500 estudantes pedindo eleições livres na AAC, realizaram-se novamente eleições para a Académica em Fevereiro de 69. Deste acto eleitoral saiu vencedora a lista do Conselho das Repúblicas, com 75% dos votos.

Um mês mais tarde a DG/AAC é convidada para a cerimónia de inauguração do edifício das Matemáticas, não só aceitando o convite, como manifestando a intenção de interferir na referida cerimónia.

Essa pretensão, comunicada ao Reitor de então, foi liminarmente recusada já que "O Reitor, que iria discursar, já representava a Universidade" e a intenção dos estudantes falarem prejudicaria as "prescrições protocolares".

Na manhã de 17 de Abril de 1969, em frente ao Edifício das Matemáticas, milhares de estudantes mostravam palavras de ordem "Ensino para todos", "Estudantes no Governo da Universidade", "Exigimos diálogo".

No interior do Edifício, Alberto Martins, Presidente da DG/AAC pede a palavra ao Presidente da República, Américo Tomás "Sua Ex.ª, Senhor Presidente da República, dá-me licença que use da palavra nesta cerimónia em nome dos estudantes da Universidade de Coimbra?" A palavra foi-lhe negada e a cerimónia terminada abruptamente.

Nessa mesma noite, Alberto Martins é detido à porta da Associação Académica de Coimbra. Centenas de estudantes são nessa noite alvo de uma carga policial à frente da PIDE, para onde se haviam mobilizado em solidariedade para com Alberto Martins. Vários episódios de luta, unidade e solidariedade se seguiram por parte dos estudantes da Universidade de Coimbra. O Governo respondia com mais censura, opressão e perseguição aos desalinhados do regime.

Neste dia, se calhar como nunca no passado, a Academia de Coimbra soube dizer não perante um regime e uma sociedade injustas e desiguais. Talvez aqui, tenha sido o início do fim do regime.

Em resposta a todo este clima, a Academia reúne em Assembleia Magna, no ginásio da AAC com a presença de milhares de estudantes e dos professores Orlando de Carvalho e Paulo Quintela. Assim, é decretado o luto académico sob a forma de greve às aulas, transformadas em debate sobre os problemas dos departamentos e das Faculdades da Universidade de Coimbra, bem como do País.

No dia 30 de Abril, numa comunicação televisiva, o Ministro da Educação Nacional, José Hermano Saraiva, acusava os estudantes de desrespeito, insultos ao Chefe de Estado e do crime de sediação. Conclui, a dizer "que a ordem será restabelecida em Coimbra".

Neste contexto, cerca de 4000 estudantes marcaram presença na Assembleia Magna que se realizou no Pátio dos Gerais, no dia 1 de Maio, repudiando juntamente com o corpo docente, as afirmações do Ministro da Educação Nacional e reafirmando a convicção na construção de uma Universidade nova.

De seguida, por despacho de José Hermano Saraiva, verificava-se o encerramento antecipado da UC até ao início dos exames. Deste modo, a Assembleia de Estudantes Grelados deliberava cancelar a Queima das Fitas num acto de solidariedade para com a Academia e dirigentes associativos suspensos. "Jamais aceitaremos que a alegria se confunda com a irresponsabilidade...", dizia o comunicado.

No dia 28 de Maio, na maior Assembleia Magna da história da Academia com a presença de cerca de 6 mil estudantes, é decretada a abstenção aos exames. Foi ainda deliberada a "Operação Flor" e a "Operação Balão", em que flores e balões eram distribuídos como forma de protesto enquanto não se procedesse ao levantamento das suspensões e dos processos de inquérito, exigindo-se ainda que não fossem marcadas faltas durante o luto académico.

No início da época de exames, dia 2 de Junho, Coimbra acorda sitiada. Destacamentos da GNR, PSP e da Polícia de choque ocupam a Universidade.

No final da Taça de Portugal entre a Académica e o Benfica, no dia 22 de Junho, o jogo transformou-se em manifestação contra o regime e cerca de 35 mil comunicados foram distribuídos à sociedade civil, nos quais estavam expostas as razões da luta estudantil. Excepcionalmente, o jogo não foi transmitido pela RTP e pautou-se pela ausência do Presidente da República.

No mês de Julho, o Governo alterava a lei de adiamento da incorporação militar de modo a fazer depender da prorrogativa "o bom comportamento escolar" do estudante. Ao abrir da nova legislação, meia centena de estudantes eram chamados ao serviço militar.

A crise académica de Coimbra tinha conduzido a uma remodelação política no sector educacional do governo. O Ministro da Educação Nacional é demitido e substituído por Veiga Simão. Na Universidade de Coimbra, Gouveia Monteiro é o escolhido do novo ministro para o cargo de Reitor, numa tentativa de pacificação da situação académica. Deste modo, abria-se o caminho às reformas e democratização das estruturas universitárias que, cinco anos mais tarde, o 25 de Abril de 1974 viria consagrar.

1ª Parte
2ª Parte 

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Música que Pica #1

Faust Von Goethe 31 Mar 12

Concerto dos Cordis, realizado a 26 Novembro 2011, na biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra.


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Imaginary: Matemática e Ciência

Faust Von Goethe 30 Mar 12

 

 23 DE MARÇO A 4 DE NOVEMBRO

A exposição IMAGINARY – matemática e natureza é uma exposição sobre a matemática e as formas que encontramos na natureza. Constitui uma oportunidade para aprender conceitos básicos sobre geometria e álgebra de forma lúdica e apelativa. Através de um conjunto de 12 imagens de formas geométricas, desenhadas em computador por matemáticos e artistas, IMAGINARY convida o visitante a descobrir as equações matemáticas que estão na sua origem e a reinventá-las através de software interactivo. As imagens são confrontadas com colecções de conchas, minerais e modelos de cristais de formas geométricas do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, e ainda modelos matemáticos centenários do Departamento de Matemática da FCTUC.


O conceito da exposição IMAGINARY foi criado pelo Instituto de Investigação em Matemática de Oberwolfach (Mathematisches Forschungsinstitut Oberwolfach) na Alemanha, para o Ano da Matemática em 2008. Desde então foi exibida na Europa (Alemanha, Áustria, França, Espanha, Polónia, Grécia, Ucrânia) e nos EUA, Argentina, Colômbia, Índia e Paquistão, com grande impacto nos media e através de um website próprio -http://www.imaginary-exhibition.com/.

 

Fonte: http://www.museudaciencia.org/index.php?iAction=Actividades&iArea=exp_temporaria

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Para o FMI – que falhou na imposição da Taxa Social Única como medida de subida rápida da competitividade – o aumento de 4% em termos reais do preço da energia até 2020 (caso não haja alterações) é um factor que mina as hipóteses de recuperação rápida do potencial competitivo das empresas. Na terceira missão de avaliação a troika deixou claro, segundo o “Jornal de Negócios”, que Portugal se arrisca a não receber o dinheiro da quarta tranche se não resolver o problema.

 

Jornal i

 

Não foi só um secretário de Estado que se demitiu de um cargo, foi um Governo que se demitiu da sua função, tornando-se perigosamente parecido com quem criticara violentamente no passado.

 

Pedro Santos Guerreiro


Resumindo, se dentro de 2/3 meses não se encontrar resolvido os problemas das "rendas energéticas", arriscamo-nos MESMO a não receber a 4ª tranche de ajuda, e lá teremos de ir mais uma vez a eleições, a menos que apareça um novo Sidónio como o disse ontem Pacheco Pereira por Coimbra. 
Recentemente, Pedro Mota Soares já deu um passo de gigante para um hipotético regresso do Sidónio, ao prometer subsidiar as cantinas sociais-a nova sopa do Sidónio, versão 2.0. 

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