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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 27 Jun 12
Para não correr o risco de ser acusado de apenas colocar posts sobre futebol e vídeos de Madonna, assim como de me ter ausentado do debate politico nos últimos tempos, deixo-vos um aperitivo chin(el)ês que podem, inclusivé, encontrar [nos restaurantes chineses] em garrafas de licor: Gafanhotos.
Por cá são uma praga mas na China servem-se como aperitivo. E chegam até a ser comidos vivos.
Adenda: Tirando o sentido de humor refinado de Vítor Gaspar e as piadas certivas de Honório Novo-que até tem um gato chamado Gaspar-as comissões parlamentares de Orçamento e Finanças estão a tornar-se cada vez mais mórbidas. E a de ontem não foi excepção.
John Wolf 30 Mai 12
John Wolf 28 Mai 12
O tórrido caso do Relvas e o agente secreto será apenas a pontinha de um icebergue. Se todas as caixas de Pandora de Portugal se abrissem com uma chave mestra, seguramente cairiam vários santos e algumas trindades. Lamentavelmente, a decadência ética é a norma que impera. A falsa regra que substitui uma outra, a útil, a justa, a aceitável. Se os lobbies existissem e se instituisse um sistema de controlo de comportamentos, esta novela não ocuparia as mentes brilhantes deste mundo, as televisões e os jornais nacionais - o povo não seria distraído do verdadeiro drama nacional. De um modo transparente e declarado, os lobbies substituem a malandrice e o chico espertismo, tornam credível o exercício da influência e a recolha de informação. Por outro lado se um exame de consciência colectivo fosse feito, chegar-se-ia à conclusão que o tráfico de info-fluências é parte integrante da textura social do país. De um estrato económico social ao seguinte, atravessando todos os partidos sem excepção, no exercício de afectos e no desenvolvimento da profissão, ninguém ousa questionar as dimensões éticas de tais comportamentos. Não ousa, porque os pratica às claras ou às escuras. Em frente às câmaras ou no quarto escuro. É uma espécie de culto da apropriação indevida. São as facilidades concedidas por funcionários públicos, os passes dados para festivais de música com o nome Rio à mistura, a nomeação de membros de comissões de inquérito parlamentares, a dica dada em conselhos de administração sobre determinados títulos ou acções que se movimentam em bolsa. Em suma, todos têm culpa no cartório. Todos praticam a mesma fé. São práticas quotidianas, socialmente atenuadas e que amolgam de um modo permanente a noção de mérito numa sociedade. Se por portas travessas e com as doses de malandrice que se conhecem, as tais vantagens são alcançadas, então não restará muita esperança na retoma, no reequilíbrio de um país. E não me venham com histórias. A relva cobre Portugal de norte a sul. Chamem-lhe outra coisa se desejarem. É algo que não gramo.
Faust Von Goethe 25 Mai 12
Um passarinho azul tinha-me dito que gabinete do Nnekas era uma valente balbúrdia. E eu perguntei porquê... Hoje confirma-se:
Faust Von Goethe 10 Mai 12
PS quer ouvir Relvas sobre as secretas e assim "poupar" Passos
Algo me diz que o PS prefere antes falar directamente com [o] Deus [das secretas] ao invés de estar perder tempo a falar com padre(s).
Artur de Oliveira 7 Abr 12
Passos Coelho em entrevista á RTP disse que que Portugal poderá não voltar a financiar-se nos mercados já em 2013. Horas depois o Superministro Relvas corrige o seu Primeiro-Ministro, ao dizer que Portugal vai voltar aos mercados em Setembro de 2013. Mas afinal quem manda no Executivo? Será mais uma manobra de Relvas para marcar posição após ter falhado a alteração dos estatutos do PSD no último congresso? Esse senhor que diz que não será mais governante quando Passos Coelho sair do governo, que o acompanha para todo o lado e coisas do género, bem me lembra o vizir Iznogoud que bajulava o Califa pachorrento, mas á primeira oportunidade lá fazia das suas.
Artur de Oliveira 29 Mar 12
Quando a Troika é um pretexto para futuramente se poder controlar freguesias através da sua redução drástica, previlegiando os autarcas que se quiserem juntar ao lado negro do centrão. Quando os tributos são pesados para os cidadãos e não se reduzem salários milionários e previlégios em empresas como a EDP e afins e se insiste na austeridade em vez de promover a estabilidade e o crescimento. Um país que se metamorfoseou de república decadente para dividocracia. Este é o filme das nossas vidas com dois fortes protagonistas, cada um com a sua agenda pessoal.
Faust Von Goethe 21 Mar 12
O mais recente exemplo do fim da era de toda a verdade está no caso da energia. Durante a segunda avaliação, que já alertava para os atrasos na concretização de medidas no sector da energia, o Governo comprometeu-se a apresentar "uma proposta para corrigir as rendas excessivas nos regimes especiais (cogeração e renováveis) e nos CMEC, que pertencem à EDP, e na garantia de potência". Para avançar nesse sentido, o Ministério da Economia encomendou um estudo que foi fechado a sete chaves para o público em geral. Divulgado, primeiro pela TVI e, depois, pelo Jornal de Negócios, foi criticado pelo presidente da EDP ainda antes de se conhecer o trabalho em todos os seus pormenores. Resumindo: o estudo da energia não podia ser divulgado, mas a empresa que mais era afectada pelos resultados do relatório conseguiu criticá-lo. Temos todas as razões para concluir que um documento que o Governo defendia como confidencial acabou nas mãos das empresas do sector. Como e porquê?
Dizem as más línguas-não as do Correio da Manhã, mas as que conheço que costumam deambular pela zona do Marquês [de Pombal]- que na altura da polémica do QREN, que envolvia os ministros Gaspar e Santos Pereira, António Mexia e o Ministro da Propaganda andavam a encontrar-se no Hotel Ritz em Lisboa.
Percebe-se agora porque os telejornais nos incendeiam com casos Freeport e porque dedicam tempo infinitesimal a assuntos que interessam ao consumidor como a questão das rendas da electricidade, mas compreende-se...
As sondagens da última semana são um mero exemplo de quão a comunicação social se está a aproximar dos meros instrumentos de propaganda política. Mas que assim seja, pois o importante é conduzir o rebanho daqueles que ainda acreditam, não pela competência dos que nos governam, mas por uma questão de Fé!
Amén.
Faust Von Goethe 6 Mar 12
Álvaro Santos Pereira pela sua inexperiência, desconhecimento e inadaptação a este país de brandos costumes, é sem dúvida um dos elos mais fracos deste governo e vai provavelmente sair, após o próximo congresso do PSD.
Não concordo quando se diz que o problema de Álvaro é o facto de este ser, tal como eu, um académico. O problema de Álvaro é essencialmente o problema de Passos Coelho: Têm um deficit de comunicação que terão de corrigir, já para não falar de um problema de fundo que qualquer tutor da pasta de economia, que passa essencialmente por perceber que uma economia só volta a crescer, não por fórmulas quânticas da reciclada teoria macro-económica, mas por uma gestão aprumada dos lobbies [tal qual no ministério da saúde].
Nesta semana que ainda ontem mal começou e que promete ser quente-a crise do euro e a tutela dos fundos do QREN são duas procissões que ainda vão no adro- o tiro ao Álvaro promete e recomenda-se como alternativa fugaz ao tiro ao Passos, ao Gaspar, ao Portas, ao Relvas, ao Cavaco, ao Sócrates, ao Durão, a Merkozy,...
Abaixo seguem alguns dos tiros dos blogues/jornais que acompanho através do Google Reader:
Faust Von Goethe 11 Fev 12
De acordo com o SAPO Labs, Miguel Relvas esteve em todas: Foi só protagonista de 123 notícias no período de 3 a 9 de fevereiro, ganhando categoricamente ao jornalista Pedro Rosa Mendes que apenas foi protagonista em 64 notícias.
Um pouco mais atrás vem o "piegas" do nosso Primeiro: A sua pieguice apenas lhe permitiu ser protagonista em 44 notícias.
Destaco também o facto do meu vizinho de gabinete e actual secretário de estado da Educação ter sido também um dos protagonistas, a propósito de um buraco financeiro na acção social para o ensino superior.
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