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Blogosfera que Pica
Helder Luis 16 Jun 14
Com o alto patrocínio da UE e dos EUA
Todos os países da Europa têm um partido fascista ou nazi. O que há de peculiar na Ucrânia, apesar dos mil desmentidos, inúteis, porque é mais forte que eles mostrarem o que são, é que é preciso procurar bem para encontrar partidos que não tenham incorporado estas ideologias. Vejamos: o Pravi Sektor ou «Sector de direita» é o único que faz gala em mostrá-lo abertamente, mas o Svoboda (Liberdade, dizem eles) já se chamou abertamente Partido Nacional Socialista e seus fundadores estão nas listas do Centro Simon Wisenthal como perigosos racistas. Depois, temos o Partido da Pátria que se reclama neo-Liberal mas não desdenha prestar culto ao «herói» Bandera, um assassino de polacos, judeus, russos e ucranianos comunistas, responsável pelo massacre de Babi Yar. Yatsenyuk actual primeiro ministro pertence a esse partido, tal como Julia Timoschenko e esta prosa dele não deixa dúvidas a ninguém porque retira do congelador expressões familiares - que já se julgavam banidas - da ideologia nazi: «untermenshen» ou sub-humanos, «limpeza étnica», extermínio. Falta neste texto dele o novo conceito, que remete para outro também conhecido: os «campos de filtração» onde se fará, como o nome indica, a «filtragem» dos verdadeiros ucranianos e dos ucranianos de origem russa.
Texto de António Gil
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