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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 30 Ago 13
Os juízes do tribunal aparentemente estão a seguir a sua agenda que se coaduna com os interesses da oposição. Passos Coelho segue os interesses da Troika acima de tudo, como se sabe. E quem sai prejudicado? Os cidadãos com mais austeridade e o país com os juros da dívida mais altos como consequência dos chumbos do TC. Estaremos num beco sem saída?
Artur de Oliveira 20 Ago 13
Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais.
O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!
Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo.
Jack Soifer 12 Ago 13
No “Contrato Social”, um dos pais da democracia actual, Jean-Jacques Rousseau, diz que o lado fraco só cumpre o contrato que lhe for desfavorável, se o lado forte cumprir o seu.
No mundo inteiro, o índice de fuga ao fisco é proporcional ao sentimento individual de justiça e democracia. Há quem diga que em Portugal, como no Brasil e em Itália, a economia real é quase o dobro da fiscal. Quando só 40% dos eleitores elegem deputados na União Europeia e 54% em Portugal, é porque não acreditam no sistema. Quando as PME não conseguem obter o pagamento das facturas pelas maiores empresas do país e têm medo de processá-las, é porque não acreditam na justiça. Quando os advogados, contra o próprio interesse, sugerem aos clientes fechar um “mal acordo” em vez de abrir um longo processo, é porque algo vai mal.
Em “Salazar e os Milionários” lê-se como poucas famílias manipulavam a política com a aquiescência da justiça.
A nossa crise será longa, pois não é financeira e nem só económica, é estrutural e cultural. Provocada por um lóbi que não acredita que a alteração das forças do poder pode criar sinergia, ao contrário dos outros países. Lá prepararam-se para a crise e o lóbi percebeu que a crise é a oportunidade para inovação e até uma nova constituição.
Devemos acabar com as agências que nada controlam e delegar na sociedade civil local o controlo de toda a economia. Pois as actuais estruturas levaram-nos a este buraco inimaginável. O actual sistema não é justo pois permite truques, onde a redacção e a classificação e não o acto/facto justificam uma sentença. Já não temos uma Justiça Divina, Germânica, Romana, nem a de Bom-senso.
Sem bom-senso, fogem-nos capitais inovadores que poderiam aproveitar a riqueza local e gerar emprego, progresso e uma real economia.
Artur de Oliveira 21 Jun 13
Artur de Oliveira 7 Jun 13
Primeiro, Angela Merkel e Wolfgang Schäuble criticaram Durão Barroso por ter sido incompetente por causa dos programas de ajustamento para a Grécia que deram naquilo que sabemos. Por seu turno, o FMI fez o mea culpa, num relatório não deixando de apontar o dedo á União Europeia. A União Europeia discorda do dito relatório e diz que vai fazer o seu próprio report. Eis o que resultou de uma receita de austeridade de receita única não tendo em conta a realidade de cada país. Agora ninguém se entende e a europa empobrece...
Artur de Oliveira 6 Jun 13
A estratégia do mea culpa continua... Tanto o FMI como a Comissão Europeia e Angela Merkel sabem que a austeridade exceliana falhou e querem evitar mais conflitos sociais e que se mantenham certas pessoas em lugares-chave... Mas claro que vão rolar cabeças. Não é preciso estar na reunião do Clube Bildeberg para saber isso.
Artur de Oliveira 31 Mai 13
Artur de Oliveira 28 Mai 13
A brincar, a brincar mas a crise é realmente uma oportunidade de negócio para as vendas de antidepressivos pelas farmacêuticas...
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