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O Ouriço

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Pedido aos Laffer's de Bancada

Faust Von Goethe 3 Jul 12

À atenção do João MirandaJoaquim CoutoPriscila Rêgo, Insurgentes e Samuel de Paiva Pires e restantes Laffer's de bancada: Deixem-se de teorias económicas-que no momento actual não servem de muito-e façam como João Duque. Peguem em lápis/caneta e papel e tentem, usando matemática e bom senso, de sugerir medidas que permitam estimar o défice do trimestes Julho-Setembro e Outubro-Dezembro.





 

Adenda #1: Seguindo uma linha semelhante à de João Duque, estimo que a meta do défice-na melhor das hipóteses-fique pelos 6.3%.


Adenda #2: Para que fique registado, terei o maior gosto em oferecer um jantar a Vítor Gaspar no Restaurante Tágide, caso ele supere este valor sem adoptar quaisquer medidas extraordinárias.

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Curva de Laffer outra vez? Oh no!

Faust Von Goethe 28 Mai 12

Obrigado ao JoaoMiranda do Blasfémias e ao Carlos Santos do Estado Sentido por reacenderem o debate em torno do modelo da Curva de Laffer.

 

O JoaoMiranda associa a escassez de crédito a uma eventual bancarrota do sistema bancário, o que é redondamente errado. A escassez de crédito deve-se essencialmente ao facto dos bancos deterem nos seus balanços elevadas quantias de dívida pública, quantias essas que consomem recursos e limitam o crédito. Portanto, ao contrário do que diz Carlos Santos, não são os privados que estão a suportar a despesa pública mas os bancos.

 

A explicação é bastante simples:

Por cada 100 euros de dívida pública comprada pela banca Portuguesa, o BCE apenas empresta entre 90 e 95 euros. Logo, esta compra retira entre 5 a 10 euros que poderiam ser usados em alternativa para crédito a particulares.

Ou seja, sempre que um banco [português] vai ao mercado comprar dívida pública, mais dificilmente conseguirá obter a partir de empréstimos interbancários, financiamento a taxas de juro mais baixas. Como consequência, terá que cortar no crédito.

Portanto, se os bancos detiverem quantidades elevadas de dívida pública, terão menos recursos disponíveis para o investimento privado, logo crowding out pois o abater da despesa pública com recurso à banca consome recursos que poderiam ser usados para investimento por parte da economia.

 

Fonte:Lucrar com a nossa própria desgraça II

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Aumento dos Combustíveis III

Faust Von Goethe 20 Mar 12

Concordo em grande parte com o que LR escreveu em Blasfémias sobre os factores exôgenos que condicionam directamente os preços dos combustíveis. Mas mesmo assim, continuo a reiterar o meu desagrado quanto às afirmações de ontem de Passos Coelho, que mais ecoam a conversa de circunstância de quem se quer esquivar às responsabilidades.

 

Ora bem: a estratégia económica deste Governo assenta essencialmente na promoção das exportações e no combate às rendas nos sectores protegidos (?!), o que significa que estamos a abrir cada vez mais a nossa economia ao exterior. Certo?

 

Se assim o é, o próprio governo tem de encontrar uma solução a curto prazo para promover a competitividade no sector das exportações, que poderá passar, por exemplo, pela criação de um linha de combustíveis low-cost para empresas exportadoras/transportes de mercadorias nos mesmos moldes do gasóleo agrícola (é só adicionar um corante ao gasóleo usual), ou então, tributar menos imposto de combustível a empresas deste sector.

 

Este é só um pequeno exemplo em que o governo não só pode, mas deve intervir. Não achas o mesmo, Álvaro?

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Protectorados versus Diáspora

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Ao ler pela blogosfera as seguintes entradas sobre da eventual perda da soberania grega a troco de uns milhares de milhões de euros e mais austeridade:

lembrei-me que se calhar tudo isto não passa de uma questão de diáspora, mais propriamente de língua. Ora vejamos:

  • Os americanos nunca nos imporão a política do protectorado porque o inglês é uma das línguas mais faladas em todo o mundo.Portanto, estarão sempre dentro e fora da Europa pela questão da língua; 
  • Os Chineses também nunca virão para cima de nós com a política do protectorado, pois por esse mundo fora mais de mil milhões de pessoas falam mandarim.
  • Nós, nuestros hermanos e os países latino-americanos cá nos vamos entendendo. Todos juntos perfazemos mais de 750 milhões de pessoas. 
  • Curioso é reparar que línguas como o Francês e Alemão estão em declínio...
Talvez seja esta a explicação porque os franceses se estão a voltar novamente para o Norte de África, ao par que os Alemães, bloqueados pelas restantes línguas ocidentais, depois da expansão frustrante para Leste, tentem ocupar agora os periféricos da zona euro, substituindo a expansão da língua por violentos programas de austeridade.
EUREKA

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