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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 15 Jun 12
Artur de Oliveira 8 Mar 12
Sacha Baron Cohen volta ás salas de cinema com mais uma comédia cheia de polémica e de uma forte crítica social, não apenas aos ditadores árabes, mas também ao "Grande Satã Americano". O filme promete muitas gargalhadas e enquanto não estreia por cá, vale a pena dar uma olhadela ao site oficial da República de Wadiya, um país islâmico algures no deserto governado pelo Almirante General Aladeen (uma espécie de mix hilariante de Kadaffi com Bin Laden ou vice-versa) que, segundo rezam as crónicas,deu á luz a si mesmo, depois cortou o seu próprio cordão umblical e logo a seguir fez um inspirador discurso em que criticou as traiçoeiras nações ocidentais. Para quem gosta de uma boa sátira socio-política, fica aqui a sugestão e claro, o trailer.
Faust Von Goethe 6 Mar 12
Faust Von Goethe 1 Mar 12
Artur de Oliveira 17 Fev 12
Este verão vai estrear a conclusão da trilogia Batman de Cristopher Nolan, com o filme Dark Knight Rises. 8 anos após a derrota de Joker e da queda da máfia , Gotham City vive em tempo de paz, com Batman reformado. Surge a misteriosa Celina Kile, alter-ego da Catwoman que numa festa alerta Bruce Wayne que um cataclismo se abaterá sobre Gotham. Bane, um misterioso terrorista com uma sinistra máscara que lhe serve de suporte de vida quer impôr a sua revolução e transformar Gotham City numa terra de ninguém, exortando o povo a libertar a cidade, mas não hesitando em usar criminosos a seu serviço. Impressionante os cânticos de guerra que soam a cânticos tribais xamânicos e os cenários futuristas caóticos... Batman voltará á ação para travar a sua derradeira batalha e tentar vencer Bane não só pela força, mas pela inteligência, pois o vilão não é só músculos. Ele encerra uma agenda própria...
Mendo Henriques 17 Fev 12
Vou fazer uma confissão.... O melhor filme português que vi até à data foi "Aquele Meu Querido Mês de Agosto"... Surpreendidos ? Eu fiquei quando fui ver o filme, arrastado à má fila para ver cinema português, de que desconfio à partida, devido aos estéreotipos do género "Ó evaristo, tens cá disto ?" e coisas quejandas em que o António Silva se esmerava. Mas o filme de Miguel Gomes era outra música. Começava como um documentário, continuava como uma comédia italiana, acabava como o neo realismo. Uma narrativa que se auto-construia e surepreendia. Um portento de fotografia nas serras da Lousã e do Açor. E uma história simpes, bem contada, servida por atores amadores que deixavam no saco a muitos profissionais. Era um milagre de realização. Lembro-me que fui duas vezes e que na segundavez, a sala aplaudiu. Nunca antes nem depois vi aplaudir uma assistência das 21H30, no King triplex.
Agora estou contentíssimo porque Miguel Gomes acaba de ganhar o grande prémio da crítica do festival de Berlim com "Tabu". Diz o jornal que Miguel Gomes" explora as suas personagens sem seguir qualquer regra narrativa" . Ora bem. É disso mesmo que nós queremos, tendo em conta que as narrativas contemporâneas andam todas trocadas. Para terminar. Espero que "Tabu" valha a pena ver três vezes
Francisco Cunha Rêgo 31 Jan 12
O nosso caro Nelson Faustino refere que Hollywood se modificou com a Guerra Fria. Bom, a Guerra Fria mudou muito a cultura em geral, com escolas e correntes em competição, da pintura à escrita e ao cinema, apoiadas pelos dois Blocos. A Europa foi palco disso mesmo. Neste sentido, até aos anos 80 acho que ninguém sabia quem iria ganhar a guerra, mas ia-se advinhando. Perseguições aos cineastas houve em ambos os Blocos, não só na América. Quanto ao conflito no cinema, recordo John Le Carré, que mostra a Guerra Fria com o livro 'O espião que veio do frio', o qual deu um filme com Richard Burton, e mostra depois um aspecto do final da Guerra no livro 'A Casa da Rússia', que deu um filme com Sean Connery e Michelle Pfeiffer. Hoje para além de Hollywood, há a Nollywood, na Nigéria, a Bollywood na Índia, a florescente China que teve em Hong Kong o seu viveiro, o Egipto para o Médio Oriente, e a Indonésia que se está a expandir. Apesar de líder nas receitas e na distribuição, Hollywood já não está em primeiro lugar como produtora de filmes. No entanto tem ao seu dispor a melhor tecnologia e know-how da industria, até pelo financiamento que soube atrair e pelas parcerias que soube ir fazendo, por exemplo com o MIT.
Mas as guerras mudam sempre alguma coisa e Hollywood já tinha mudado durante a II Guerra Mundial. Nessa altura foram feitos muitos filmes em apoio ao esforço de guerra dos aliados, e em especial dos EUA. Por curiosidade, lembro que em diversos filmes de guerra naval as pessoas saiam do cinema mais calmas. Uma perplexidade mais tarde explicada pela psicologia: o mar tem um forte poder calmante.
Faust Von Goethe 29 Jan 12
Voltando ao ping-pong de com o meu colega de escrita, Francisco Cunha Rêgo, vem mesmo a propósito o que Gustavo Serrate escreveu recentemente no Blog Obvious:
"
A Guerra Fria afetou a indústria cinematográfica americana de forma brutal. Foi um período de intensas perseguições a talentos ligados ao pensamento comunista, mas também foi marcado por extrema criatividade. Das cinzas brotava o Cinema Noir, outro tipo de cinema em ascensão retratava o medo da catástrofe nuclear através de metáforas ou mensagens diretas. Após este período o cinema nunca foi o mesmo.
"
Em jeito de rodapé, deixo-vos com um filme dessa época (versão completa): O Beijo Fatal (1955), escrito por Mickey Spillane e A.I. Bezzerides e realizado por Robert Aldrich:
Tenham uma óptima semana!
Leiam o resto em: http://lounge.obviousmag.org/ponto_cego/2012/01/como-a-guerra-fria-transformou-hollywood.html#ixzz1knRO3vUl
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Faust Von Goethe 27 Jan 12
E hoje porque chove a centro do país, lembrei-me de uma cena hilariante do filme "A Laranja Mecânica" de Stanley Kubrick, onde Alex (Malcom McDowell) canta a música de Frank Sinatra "Singing in the Rain":
Para quem não sabe, o encore da música de Frank Sinatra não fazia inicialmente parte desta cena. O perfeccionismo e o sentido de humor de Kubrick levou a que a gravação desta cena levasse quatro dias, durante a qual Kubrick sugeriu a Malcom McDowell que dancasse ao mesmo tempo que pontapeava o escritor.
A título de curiosidade, para incluir a música de Sinatra no filme "Laranja Mecânica", Kubrick teve de pagar 10000 dólares americanos de direitos de autor.
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