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O Ouriço

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A estratégia do Mea Culpa

Artur de Oliveira 6 Jun 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A estratégia do mea culpa continua... Tanto o FMI como a Comissão Europeia e Angela Merkel sabem que a austeridade exceliana  falhou e querem evitar mais conflitos sociais e que se mantenham certas pessoas em lugares-chave... Mas claro que vão rolar cabeças. Não é preciso estar na reunião do Clube Bildeberg para saber isso.

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Desconfio quando uma instituição dominada por lobistas diz ser solidária. Os experts da Comissão Europeia não querem perder os seus privilégios e bons salários. Nem que os seus amigos tenham o salário reduzido ou a atual estrutura de poder questionada.

 

Eles lembram-se ou leram o que ocorreu nos EUA com o massacre aos jovens, durante a guerra do Vietname. E como esta revolta acabou por levar ao poder Kennedy que, assassinado, deu origem a um movimento que, pela primeira vez na história de uma democracia, obteve o impeachment de um Presidente, o Nixon.

 

Eles lembram que a rigidez da CCE e dos lóbis que não permitiam inovações técnicas nem sociais trouxe a Revolução Estudantil de 1968, em Paris. A atual situação social, política e económica aponta para que, ainda este ano ou em abril de 2013, os jovens desempregados iniciem uma revolta que focará na atual estrutura de privilégios de alguns bancos estrangeiros, e de algumas megaempresas.

 

Assim, Durão Barroso tirou um coelho da cartola e oferece umas migalhas para mitigar o desastre que assolou a UE e vai piorar em 2013. Ao criar um buffet com trabalhos provisórios e estágios para jovens, até as eleições na Alemanha, espera Barroso poder então ter um outro Chanceler, disposto a ouvir em vez de ordenar, como a Frau FerroStaal agora faz.

 

Não creio que os jovens de hoje deixar-se-ão iludir com as belas palavras do Herr Durão Raposo. Pois ao lado dos jovens encontra-se por toda a parte, não só nas ruas, o raciocínio dos maduros desempregados, dos reformados prejudicados, dos economistas de tanto alertar, já cansados.

 

Quando em mar/10 no Prós Contras alertei que já estávamos em recessão a caminho de uma depressão, que precisávamos sair do euro, chamaram-me de pessimista.

 

Quando antes do acordo do governo português com a Troika escrevi que precisávamos de uns 160MM€ e 8 anos para o reequilíbrio, fui chamado de extremista.

 

Agora até o The Economist deu-me razão. Quando em 2010 insisti no Euro-M, mediterrânico, temporário, uns 20% desfasado do Euro-N (Norte-Europeu), até Grécia, Itália, Espanha e Portugal recuperarem o equilíbrio orçamental e a competitividade, quase perdi dois amigos.

 

Hoje temos estes países a pagar 6 a 9% de juro pelos empréstimos que a Alemanha, França e Holanda pagam 0 a 1%. Não é o mesmo euro, não é a mesma UE? Na prática o nosso euro emprestado já se desvalorizou uns 8% e a situação piora!

 

Quando no início do ano escrevi que o ministro das finanças, Vítor Gaspar,  era otimista quanto a receita fiscal, chamaram-me de pessimista.Não só a equipa dele não considerou todos os fatores cíclicos, mas também esqueceu a economia paralela a crescer; e vai piorar. E um consultor experiente não pode dizer “o que foi que eu disse?”

 

Aprendi cedo: “Errar uma vez é humano, duas vezes é burrice, três é estupidez”. O novo erro da receita fiscal publicado esta semana é o terceiro!

 

Portugal não exportou mais em 2012, como dizem. Saíram 350M€ legalmente, o dobro ilegalmente, em ouro das famílias. É património dilapidado!

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O Estado da Troika VIII: A Comissão Europeia

Paulino Brilhante Santos 30 Set 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Comissão Europeia tem vindo a reforçar o caráter que sempre teve de uma instância tecnocrática dominada por economistas, financeiros e outros técnicos e especialistas que, depois de terem feito parte ativa do “Consenso de Washington” têm sempre perfilhado a cartilha económica mais “neo-liberal” possível em todos os domínios da sua atuação. Em parte, essa postura é compreensível já que o papel histórico da Comissão Europeia consistiu em reforçar a integração económica europeia, criar primeiro o Mercado Único Europeu, depois o Espaço Económico Europeu e mais tarde lançar o Euro. Todas estas tarefas, naturalmente, exigiram a adoção de medidas extremamente “neo-liberais”- em sentido impróprio- adotadas neste caso no âmbito da União Europeia, dado que foi preciso proceder ao desmantelamento de milhares de barreiras a essa integração económica europeia e que obstavam à livre circulação de pessoas, capitais e mercadorias. Assim, é natural, até certo ponto que a cultura organizacional da Comissão Europeia tenha um cunho marcadamente “neo-liberal”. Porém, na situação atual em que essas tarefas originais da Comissão Europeia se encontram praticamente concluídas, seria de toda a conveniência que esta importante e crucial instituição europeia se reorganizasse e tentasse mitigar os excessos de tal cultura “neo-liberal” que no atual estádio de desenvolvimento da União Europeia já não se justificam.

 

 

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Esta campanha promocial, realizada a pedido da Comissão Europeia, tem/tinha como objectivo de convencer um maior número de mulheres a enveredar por uma carreira científica. O resultado final foi um coro de indignação tanto por mulheres como pela comunidade científica, em geral ao ponto do vídeo promocional [original] ter sido retirado da rede após uma panóplia de comentários depreciativos.



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E hoje é o dia...

Faust Von Goethe 1 Jun 12

... Europeu sem Cuecas.

 

Este dia começou a celebrar-se em França em 1996 com base no slogan “Eu não uso cuecas!”. O principal objectivo passava por consciencializar a população francesa para o problema da infertilidade masculina provocada pelo uso desta peça de vestuário.

 

Desde 2000 que este dia foi extendido a todos os países da Comunidade Europeia, passando-se a chamar “Dia Europeu sem Cuecas”.

 

Com esta celebração, pretende-se sensibilizar a população masculina de que "o uso de cuecas faz com que os órgãos genitais masculinos fiquem demasiado quentes por estarem colados ao corpo, o que prejudica a produção de espermatozóides".

 

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