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O Ouriço

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A Produtividade nada tem a ver com a quantidade de feriados.

Sabemos que o "carro de segunda-feira" em geral pode vir com defeitos de fabrico.

Após uma greve a qualidade da produção, seja em indústria, seja em serviços, cai. O índice de retrabalho e assim o "net-output" cai.

 

 

 

Muitos estudos mostram que no comércio aumenta o índice de perdas de materiais nas lojas, seja por quebra, seja por furto, após e antes de greves. A maior insatisfação de clientes nas compras em lojas, assim como o maior índice de contactos de clientes prospectivos sem que resulte em transações firmes é quando o "patrão" destrata ou de alguma forma insatisfaz o colaborador. Isto tudo leio em resultados de investigação científica.

 


 

Tudo isto afeta a produtividade por hora trabalhada. Em muitos setores e nichos a produtividade acima das 40h/semana e, sobretudo, das 50h cai abrutamente. Mas, quanto mais motivado está o colaborador, e mais bem explicadas a razão das horas extras, menos cai a produtividade.

 

 

Em Portugal o que mais afeta a competitividade não é o custo da mão de obra, mas sim os custos indiretos, como telecomunicações, energia e publicidade que não resultam em vendas; e os custos inusitados, necessários para fazer as intransparências se reduzirem. Estes são raros nos países do "eixo" franco-alemão que domina a UE.

 

 

Transferir feriados de uma quinta ou terça-feira para um Sábado ou uma segunda-feira faz sentido, para evitar a ponte. Redistribuir feriados, para tentar ter apenas um por mês e evitá-los em Novembro e no início de Dezembro, quando as empresas têm muito trabalho, faz sentido. Impor o "banco de horas", que existe em quase todos os países com moderna legislação, faz sentido.

Atacar o efeito e não a causa da falta de competitividade é para quem vive de oratória oca e não ouve quem trabalha no mundo real.

 

 

 

 

 

 

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In Schulz tos

Faust Von Goethe 9 Fev 12

 

As declarações de Martin Schulz a propósito das relações comerciais com Angola:

 

“Há umas semanas estive a ler um artigo no Neue Zürcher Zeitung que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia”. Clique aqui para ver o vídeo com estas declarações.

 

 

devem ser analisadas do seguinte modo:

 

1) Schulz com as suas declarações mostra indirectamente que a democracia está em declínio: estamos a vender a preço de saldo posições estratégicas em empresas Portuguesas a países não democráticos;

2) Põe a nú as fragilidades por detrás do nosso cartel de privatizações: estamos mais uma vez dependentes do dinheiro de angolanos e chineses assim como estávamos dependentes do ouro do brasil antes de declararmos bancarrota em 1892.

 

Devemos retirar das declarações de Schulz a seguinte lição: em vez de nos deixarmos colonizar por angola e china, devemos seriamente pensar em recrutar destes países ditos emergentes (BRIC), especialistas altamente qualificados aos quais lhe poderíamos pagar dois ordenados mínimos na melhor das hipóteses. Com esta medida, estou quase seguro que teríamos mão-de-obra qualificada para aumentar a nossa produtividade e a competitividade nacionais ao mesmo tempo que estes novos empregos iriam ajudar a melhorar a receita fiscal Portuguesa por via do IRC.

É isto que Martin Schultz indirectamente referiu quando evocou o modelo social Europeu. 

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