Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A filosofia por trás da lei do dumping é muito bonita, mas não funciona na prática em Portugal. Hácrimes contra o consumidor e o pequeno fornecedor muito mais graves e que são impunes há décadas. A ação da ASAE é talvez fruto da pressão do concorrente. Há semanas o Continente dá descontos de 50% em maio mais do que 25% em junho e ninguém reclama. Não será 75% do Continente mais do que 50% do Pingo Doce?

 

O maior concorrente do Pingo Doce explora o fornecedor, como vimos na TV em 4/5. Aldraba os mini-fornecedores quando põe no débito da sua conta a receber, custos não autorizados. Por exemplo, uma publicidade na sua revista, quando lá sobra espaço. Atrasa em 200 dias o pagamento. E o fornecedor não tem a coragem de cortar o fornecimento para não arriscar nada receber dos pagamentos em atraso.

 

Porque é que a Autoridade de Concorrência nada faz? Porque é que a ASAE só averigua uma denúncia contra um produto estragado no Continente semanas após o ocorrido, quando, naturalmente, aquele lote já acabou? Porque é que nenhuma das duas não faz nada contra vendas casadas de refrigerantes, quando a famosa Coca Cola obriga o mini-comerciante a ter em stock produtos que não vende?

 

Mesmo nos EUA, onde trabalhei, é habitual algumas vezes por ano vendas como o Pingo Doce fez. Seja para gratificar e fidelizar o cliente, onde se economiza na publicidade pois o passa-palavra é mais eficiente, numa ação destas. Seja para radicalmente mudar o stock. Até mesmo para melhorar a tesouraria, em vez de se depender de uma banca cara e lenta. Dumping lá é quando de forma sistemática faz-se uma campanha voltada contra a entrada de um novo concorrente, o que não é o caso aqui.

 

É possível que o Ministro das Finanças não tenha gostado da ação, como certamente o concorrente do Pingo Doce e algumas agências de publicidade e TVs não gostaram. As Finanças perderão milhares de Euros. Quem ganhou? O consumidor, que neste momento de brutal austeridade contra os desfavorecidos encontrou quem transformasse as belas palavras dos pomposos políticos de belos palácios, em ações reais.

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

As águas de Portugal não são da "Águas de Portugal" e pertencem aos portugueses e não a privados mesmo que de forma pomposa se aventurem a chamar à empresa "Águas de Portugal". A sua gestão é de extrema importância para o país, em especial no que toca à segurança interna deste, pois através delas pode sempre surgir gente sinistra e mal intencionada, pode chegar ao desplante de as envenenar.

 

Antes de as águas dos portugueses serem geridas pela "Águas de Portugal", bebia-se água pela torneira. Agora quase se vomita ao fim de fazê-lo durante alguns dias. As águas devem retornar à supervisão das autarquias, e serviços que não devem ser pagos não se pagam.

 

Ao invés de andar a discutir de forma pomposa os aumentos dos preço das águas, o ministério do ambiente deveria era estar a assegurar que a água dos fontanários, deixasse de ser imprópria para consumo, como acontecia antes de existir a "Águas de Portugal".

 

PS: Imagem retirada daqui

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds