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O Ouriço

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O seu nome é Vitório Cardoso, macaense, assessor da CPLP e membro do conselho nacional do PSD

 

Este "senhor" que dizem estar ligado à extrema direita em Macau, afirmou que Aristides de Sousa Mendes é um traidor, elogiou a PIDE e considerou o 25 de Abril como um "dia de luto"

 

De acordo com a Visão, é próximo do secretário de Estado José Cesário, entra e sai dos gabinetes do Governo com facilidade. Em Macau dizem-no "incapaz". Por cá elogiam-lhe a diplomacia económica.

Temos assim presente no conselho nacional do PSD alguém que defende a ditadura do anterior regime e que considera traidor um Herói português que salvou milhares de judeus quando era consul de Portugal em Bordéus. E o PSD o que tem a dizer sobre isto? Não vão fazer nada?

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Era uma vez um Botas

Helena Marques 25 Out 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quanto mais leio sobre aquele a quem já não se devia nomear, tal é a profusão de biografias, muito boas, biografiazinhas e biografiazecas, livros de todas as temáticas, que existem sobre o homenzinho, que se julgava ungido e escolhido por Deus, embora tenha renunciado a servir esse seu deus; me convenço que tinha um perfil de psicopata. Governou a República Portuguesa durante 43 anos, conquanto os 2 últimos anos tivessem sido uma farsa para não afligir o velhote das botas, tão agarrado ao poder como desde o primeiro dia que insidiosamente se foi apoderando do "reino" e governando como rei absoluto, déspota, salazarísticamente amparado por uma polícia, que ele criou à sua imagem e semelhança, feroz com os inimigos, persecutória, fruto do rancor, até à morte daqueles que ousavam desobedecer à situação. E a situação era Salazar e Salazar a situação. Filho de família pobre, adorado por uma mãe azeda que lhe transmitiu o azedume, foi criando desde criança complexos de inferioridade que o faziam sonhar com o poder. Quando se apaixona por Júlia Perestrelo, a quem dava explicações de piano, a mãe desta opõe-se ao namoro faz-lhe lembrar os tamancos amarelos do pai, feitor da família Perestrelo, que o ajudou materialmente nos estudos, e é expulso da casa dos seus benfeitores, o rancor transforma-se em ódio cego. Quando, Aristides de Sousa Mendes ousa com toda a coragem dos puros de coração e com a bondade da inteligência desobedecer-lhe, persegue-o com o seu ódio cego e o Cônsul que salvou milhares de judeus das câmaras de gás, morrerá na miséria, sem ter o que comer e obrigado a queimar a mobília da sua casa para se aquecer nas noites geladas de Cabanas de Viriato. Quando o General sem medo, desafia o seu poder a sua psicopatia assume o paroxismo e sem peias nem remorso, próprio da patologia do psicopata, manda-o matar a sangue frio. Mas nem mesmo depois de morto, e depois do 25 de Abril, o general será justiçado. Num julgamento que durou anos e em que a herança salazarista foi por demais evidente, os juízes não tiveram a coragem de condenar os verdadeiros culpados, culpar Silva Pais e Barbieri Cardoso, que recebiam ordens directas do Presidente do Conselho, seria acusar Salazar da morte do General Humberto Delgado e mesmo nos anos imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974 não convinha que o povo português soubesse a verdade. Assim os "coitadinhos-mor" do rei salazarísticamente absoluto foram mandados à sua vidinha sem mais delongas: com psicopatas não se brinca.

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Gaspar de Bancada.

Faust Von Goethe 1 Jul 13

Vítor Gaspar, numa decisão corajosa e lúcida [do ponto de vista institucional], acelerou a queda do Governo. Fez bem, até porque deita por terra todas as teorias de conspiração colocadas nos media por uma certa franja do CDS/PP, aquela que está com um pé fora e outro dentro da coligação. A promoção de Maria Luís Albuquerque de secretária de estado do tesouro para ministra das finanças assim como a promoção de Paulo Portas de ministro da oposição a nº 2 do governo deu azo a um feito histórico na democracia portuguesa- a "remodelação na hora". Evitou-se assim uma remodelação governamental mais profunda ao encontro dos caprichos popularuchos do CDS/PP. Já assim o tinha sido a quando da remodelação de Relvas pela dupla Guedes-Maduro. 

 

A escolha de Maria Luís Albuquerque para tutelar a pasta das finanças parte de uma necessidade mas também de uma oportunidade. Porque o ministério das finanças tem a possibilidade de continuar a fazer tudo o que os próprios desalinhados dentro do governo se opõem. Veja-se a foto de hoje onde Maria Luís Albuquerque aparece sorridente ao lado de Pedro Lomba. Agora tome a iniciativa de adicionar à mesma foto os secretários de estado Carlos Moedas, Paulo Núncio e Helder Rosalino. O que mudará com a saída de Gaspar? Com a excepção dos briefings diários não irá mudar nada, absolutamente nada! Sem a teimosia de Gaspar a tutelar o conselho de ministros, deixou de existir a partir de hoje [no Largo do Caldas] bodes espiatórios para que não se prossiga com a reforma do estado, reforma essa defendida ideologicamente pelas franjas do PSD que [ainda] apoiam o governo de Passos Coelho.

 

A necessidade abrupta de se iniciar a reforma do estado não vem de agora nem de à meses atrás. Já vem do início do programa de ajustamento quando Portugal, ao negociar o acordo com a troika se voluntariou para avançar com a reforma do estado. O mercado de trabalho, a convergência do fundo de pensões, a mobilidade da função pública e os despedimentos colectivos. 

 

Portugal é hoje um país infinitamente menos poderoso e mais pobre do que aquando da tomada de posse de Vítor Gaspar. Depende ainda dos juros baixos que a troika lhe cobra, os "ratings" da república ainda estão perto do "lixo", está sem investimento e potencial de crescimento para lá das exportações-que vêm a cair. Mais: a pressão da troika sobre o governo está a contribuir para a erosão da concertação social. O que o país ganhará com isto? Mais investimento estrangeiro? A confiança dos mercados?  

 

Hoje foi o primeiro dia de Portugal sem Gaspar. Notou-se: O país paralisou. As redes sociais ripostaram sobre o assunto. Agora vamos aos juros da dívida: continuam a descer, mesmo após a demissão de Gaspar.

 

 

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Eurobipolaridade

Artur de Oliveira 21 Mar 13











Estamos perante uma Europa esquizofrénica com os tiques de policia regional dos USA mais as manias opressoras da URSS, usando o Euro como ogiva nuclear apontada aos países prevaricadores e tendo as varias troikas como os seus stormtroopers.
Ou seja, estamos numa Europa sem identidade própria...

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Divida alemã ou memória de peixe

Artur de Oliveira 28 Fev 13








Hoje fazem 60 anos desde que Espanha, Irlanda e,por incrível que pareça aos meninos neoliberais, Grécia perdoaram 50% da divida alemã... Sra. Merkel, vá estudar história...

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Government censorship in Portugal

John Wolf 15 Jan 13

 

What´s going on in Portugal must be shared in plain english with the rest of the world. Austerity - a fiscal and economic recipe cooked up by a number of European governments to boost their failing economies is not working at all. The approach is flawed and the improvement the authorities promised is nowhere in sight. However, government officials have used the economic excuse to reshape the concept and structure of the Welfare State at the expense of its citizens. The National Health Service is only one of many examples of public services that have been maimed and the population is bearing the brunt. I´m not even going to mention the outrageous tax hikes that are torturing the workers that are lucky enough to still have a job and a lousy salary. Yet another phenomena is slowly but surely becoming pathological. The degree of control the Government is trying to exercise over the media and public opinion is worrisome. Messages of protest are now controlled as if Portugal were under a totalitarian regime. Some citizens I have spoken to, now regard the former dictator Salazar, as a bland authoritarian figure, when compared to the endeavors taken forth by the Passos Coelho and his center/center right coalition government. Part of the press and some tv channels are alligned with the government and there seems to be no limit regarding the fences that are being mounted. As I write this article, a conference on the Reform of the Portuguese State is taking place with a panel of well known experts, politicians and former leaders, but the Press has not been granted authorization to tape or record the event. The welcome address presented by former Social-Democrat Party director Sofia Galvão, made it clear that coverage of the event will not be tolerated, and only with permission may speakers messages be conveyed. We all know Portugal is a young Democracy that came to being with the Carnation Revolution of April 25th, 1974. But what´s going on seems like a clear reversal of the ideals embodied almost 40 years ago. Are we in Europe and are these the values and principles defended by the European Union? Let´s ask Portugal.

 

Publicado no blog Estado Sentido

 

 

(CC International Media)

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Suponhamos que somos gerentes de um estabelecimento comercial que tem uma dívida de 43800 euros aos vários fornecedores. Descontando as despesas que temos mensalmente com os nossos funcionários, assumamos que o lucro anual ronda os 36500 euros.

Como estamos empenhados em cumprir com os nossos compromissos, de forma a garantir que os nossos fornecedores nos continuem a fornecer, decidimos pagar parte da dívida anexada aos lucros diários, dando uma média de 100 euros de lucro/dia para abater aos 120 euros/dia em dívida. Isto é, a dívida que temos com os nossos fornecedores é cerca de 120% do lucro que produzimos, isto é, mesmo cumprindo com os fornecedores, ficamos com 7300 euros de dívida a juntar à dívida que vamos pagar durante o próximo ano.

Assumindo que no próximo ano, os nossos lucros se manterão constantes, teremos de abater uma dívida de  51100 euros (43800 deste ano + 7300 euros em dívida do ano transacto) face aos 36500 euros de lucro, teremos de pagar aos nossos fornecedores não 120 euros/dia mas 140 euros/dia. Em termos percentuais, a dívida que temos com os nossos fornecedores passará dos 120% para os 140%-40 euros/dia de dívida acumulada.

Para evitar esta espiral de dívida, uma solução que nós, gerentes, faríamos passaria ou por despedir pelo menos um funcionário, ou por reduzir o salário a todos os funcionários do estabelecimento.

E se agora tentássemos transladar a realidade deste [nosso] estabelecimento comercial para a realidade portuguesa, cuja dívida ronda os 120% da riqueza produzida a.k.a PIB? Funcionaria? 
Pelos vistos não, pois esta tem sido a política a que os nossos credores nos obrigam desde que aterraram na Portela em Maio 2011. 

 

Também publicado em Caleidoscópio.

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Não é possível viver acima ou abaixo das possibilidades. Vivemos na possibilidade. Operamos dentro do possível. As consequências do "efectivo" é que estão acima ou abaixo da nossa estatura. Se fazemos o que fazemos, é porque é possível. As consequências da possibilidade é que podem ser positivas ou negativas. E é impossível negar essa parte inconveniente. Chamem-lhe ressaca, nível de água, dívida ou o que entenderem.

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Em 1887 Friedrich Nietzsche foi ainda mais longe que Adam Smith. Na obra Sobre a Genealogia da Moral, afirma que o acto simultâneo de compra e venda precede qualquer outro modo de relação humana. O "diálogo" mais antigo, no seu entender, seria aquele havido entre um devedor e o credor. Nesse confronto, a unidade de medida seria o próprio sujeito colocado em crispação com outro indivíduo. A fixação do valor tornou-se assim uma obsessão psico-material, transversal a todos os períodos históricos, porventura desde a primeira macã, a dentada inaugural. No fundo trata-se de um processo de introspecção, a descida às profundezas, à mina do nosso espírito, uma viagem de valor incalculável e receitas parcas. E eis que nos encontramos nessa malha crítica. Na tabela que pretende estabelecer a hierarquia de valor que não corresponde necessariamente ao intrínseco, ao perdão. A culpa, resultante da tempestuosidade da relação entre credor e devedor, também não cai em saco roto. Em língua Alemã - Geld (dinheiro) - aproxima-se de Guilt (culpa) e Schuld significa simultaneamente dívida e culpa. Por conseguinte, já que invocamos o pecado, a única agência de rating habilitada para anular a dívida será a entidade divina. E poderemos perguntar: será que os sacrificios de hoje resultarão numa nova doutrina menos calva e mais Calvinista? Ou continuaremos a eternizar a distância entre a posse e os bens materiais, o bem maternal?...

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