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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 8 Mai 12
Na Grécia, como em Portugal, a “Direita” tem tentado aparecer aos olhos do povo como a salvadora da pátria depois de anos de irresponsabilidade e políticas desastrosas por parte da Esquerda. O que essas “Direitas” se esquecem é de que foram cúmplices dessas mesmas políticas, desses mesmos déficits, dessa mesma corrupção. Não nos esqueçamos que o Barrosismo foi um desastre que, chegado ao poder prometendo um choque fiscal, chocou – e muito – os portugueses com um pesado aumento da carga fiscal, enquanto que a despesa foi subindo. E podemos recuar a Cavaco, à política do betão, à expansão das agora tão faladas “gorduras do Estado”, à benção a um sinistro grupo de indivíduos que tem vindo a sequestrar o país em todas as áreas, desde a política até à banca. Ou até ir mais longe e recuar a Sá Carneiro e compreender que durante o curto governo da Aliança Democrática, consigo no comando, a despesa não só teve tendência a aumentar, como esse próprio aumento constava no programa eleitoral da AD. Volvida menos de meia década o país estava intervencionado pelo FMI. Estas estranhas entidades politico-partidárias a que alguns se referem como a Direita Portuguesa não são mais que um conjunto de políticos profissionais, desprovidos de doutrina e comprometidos com o sistema que os promove e aos seus pares. É por isso que, por mais que se liberalize, a Direira Portuguesa nunca se tornará verdadeiramente liberal, completamente abominadora do Estado. Pois é este Estado que, mais ou menos pequeno, com mais com com menos empresas públicas, com a mão nas regulações, o pé no investimento público e os olhos no contribuínte que alimenta este Bloco Central de interesses. Com posições públicas e privadas, com contratos altamente prejudiciais ao interesse do taxpayer e por vezes – geralmente – até mesmo com o descarado despejo de dinheiros públicos em cima do poder económico. A dívida também é desta “Direita”. O déficit também é desta “Direita”. A recessão também é desta “Direita”. E o Estado, musculado, “fraco para os fortes, forte para os fracos”, corrupto, burocrático, não só também é desta “Direita” como a mantém e aos seus senadores, aos seus patrões e aos seus banquetes.
Ricardo Lima no blogue colectivo O Insurgente, a propósito de um recente post de Daniel Oliveira no blogue colectivo Arrastão. O recente post de Mendo Henriques também aponta na mesma direcção.
Faust Von Goethe 12 Mar 12
Depois da argolada Lusoponte, eis a argolada Parque Escolar:
Faust Von Goethe 18 Fev 12
Faust Von Goethe 16 Fev 12
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Numa passagem do filme "A Dama de Ferro", a velha Margaret Thatcher queixa-se de que, hoje em dia, todos falam de sentimentos. Que os políticos sentem muitas coisas. Ela prefere ideias. Quer saber o que eles pensam, não o que sentem. Não sei se este diálogo com o seu médico nos quer transmitir a frieza e a dureza de Thatcher. É provável. Porque é evidente que a autora deste filme não compreendeu o sentido profundo desta queixa. Esta obra de Phyllida Lloyd é um bom retrato da indigência piegas que Thatcher lamenta.
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Daniel Oliveira em Arrastão.
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