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O Ouriço

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Na Grécia, como em Portugal, a “Direita” tem tentado aparecer aos olhos do povo como a salvadora da pátria depois de anos de irresponsabilidade e políticas desastrosas por parte da Esquerda. O que essas “Direitas” se esquecem é de que foram cúmplices dessas mesmas políticas, desses mesmos déficits, dessa mesma corrupção. Não nos esqueçamos que o Barrosismo foi um desastre que, chegado ao poder prometendo um choque fiscal, chocou – e muito – os portugueses com um pesado aumento da carga fiscal, enquanto que a despesa foi subindo. E podemos recuar a Cavaco, à política do betão, à expansão das agora tão faladas “gorduras do Estado”, à benção a um sinistro grupo de indivíduos que tem vindo a sequestrar o país em todas as áreas, desde a política até à banca. Ou até ir mais longe e recuar a Sá Carneiro e compreender que durante o curto governo da Aliança Democrática, consigo no comando, a despesa não só teve tendência a aumentar, como esse próprio aumento constava no programa eleitoral da AD. Volvida menos de meia década o país estava intervencionado pelo FMI. Estas estranhas entidades politico-partidárias a que alguns se referem como a Direita Portuguesa não são mais que um conjunto de políticos profissionais, desprovidos de doutrina e comprometidos com o sistema que os promove e aos seus pares. É por isso que, por mais que se liberalize, a Direira Portuguesa nunca se tornará verdadeiramente liberal, completamente abominadora do Estado. Pois é este Estado que, mais ou menos pequeno, com mais com com menos empresas públicas, com a mão nas regulações, o pé no investimento público e os olhos no contribuínte que alimenta este Bloco Central de interesses. Com posições públicas e privadas, com contratos altamente prejudiciais ao interesse do taxpayer e por vezes – geralmente – até  mesmo com o descarado despejo de dinheiros públicos em cima do poder económico. A dívida também é desta “Direita”. O déficit também é desta “Direita”. A recessão também é desta “Direita”. E o Estado, musculado, “fraco para os fortes, forte para os fracos”, corrupto, burocrático, não só também é desta “Direita” como a mantém e aos seus senadores, aos seus patrões e aos seus banquetes.

 

Ricardo Lima no blogue colectivo O Insurgente, a propósito de um recente post de Daniel Oliveira no blogue colectivo Arrastão. O recente post de Mendo Henriques também aponta na mesma direcção.

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A mentira do Parque Escolar

Faust Von Goethe 12 Mar 12

Depois da argolada Lusoponte, eis a argolada Parque Escolar:

A mentira de Nuno Crato sobre a auditoria à Parque Escolar

...custos na Parque Escolar, com a ressalva de este último estar devidamente justificado no relatório da IGF.   Daniel Oliveira presta um excelente serviço público ao desmontar esta despudorada tentativa de manipulação da opinião pública. Reproduzo o título do artigo e algumas frases particularmente elucidativas:   "Quando finalmente tivemos acesso...
from jugular - 

A mentira de Nuno Crato

...diretos da Parque Escolar e às despesas reais destas obras ditaram que se suspendesse primeiro e se esclarecesse depois. Esta diferença de comportamento explica-se por várias declarações de Passos Coelho sobre estas obras: considerava-as um luxo. Isto quando cortava nas despesas em educação muito mais do que a troika exigira e aumentava os subsí...
from Arrastão - 

Ex-Ministra Contraria Auditoria

...Parque Escolar ultrapassou limites da União Europeia para contratos públicos1,5 mil milhões separam Lurdes Rodrigues e Nuno Crato 
from Ensaios Imperfeitos - 

O primeiro relatório de uma auditoria à Parque Escolar. Fica a faltar o do Tribunal de Contas cuja auditoria começou há 2 anos.

As conclusões dos relatório da IGF podem ser lidas aqui. De uma leitura na diagonal, cumpre-me constatar admiração pelo facto dos inspectores das finanças apreciarem a qualidade e nobreza dos materiais (será que alguém me pode indicar qual é a legislação que lista as “madeiras nobres” e/ou “pedras naturais nobres”?), que não apreciem guardas em aço...
from cinco dias - 

Parque Escolar ultrapassou limites da UE para contratos públicos

...mas a Parque Escolar terá cumprido a lei.
from Publico.pt - Geral - 

A Ordem dos Arquitectos e a Parque Escolar

...perante a Parque Escolar foi, desde sempre, o silêncio – pelas mais diversas razões que não me cumpre aqui tentar explicar. Agora, que o Carnaval da Parque Escolar está cada vez mais claro, parece que o tradicional elo mais fraco da construção – a arquitectura e consequentemente os arquitectos, estão no epicentro do furacão. É muito simpático pa...
from cinco dias - 

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Ernâni Lopes tinha razão!

Faust Von Goethe 18 Fev 12

A propósito da homenagem ao saudoso Ernâni Lopes realizada ontem na Universidade Católica, gostaria de vos recordar um vídeo de Setembro 2010 onde o próprio explicava porque a vinda do FMI não fazia qualquer sentido, defendendo que os nossos problemas deveriam ser resolvidos por nós, Portugueses.
Por aquilo que conheci do saudoso Professor Ernâni Lopes, estou plenamente seguro que no caso de pessoas como ele estivessem ao leme deste país, as soluções encontradas teriam sido outras. Por exemplo, se tivéssemos enveredado por outro caminho, não estaríamos sujeitos a que Angela Merkel, António Borges, Vitor Constâncio e Presidente da Comissão Europeia fizessem declarações públicas como se fossem (ainda) nossos governantes. 
Mais do que a humilhação de estarmos a ser sujeitos a um memorando de entendimento (basta analisar os resultados) onde nos obrigam a cumprir tudo à risca "custe o que custar", começa a ser humilhante estarmos sujeitos a este tipo de chacotas psicodramáticas por aqueles que em grande parte também contribuiram para o nosso desiquilíbrio.
Basta por exemplo analisarmos os dados do desemprego nas últimas décadas que fizeram ontem manchete em vários jornais nacionais:

 

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A Dama de Ferro

Faust Von Goethe 16 Fev 12

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Numa passagem do filme "A Dama de Ferro", a velha Margaret Thatcher queixa-se de que, hoje em dia, todos falam de sentimentos. Que os políticos sentem muitas coisas. Ela prefere ideias. Quer saber o que eles pensam, não o que sentem. Não sei se este diálogo com o seu médico nos quer transmitir a frieza e a dureza de Thatcher. É provável. Porque é evidente que a autora deste filme não compreendeu o sentido profundo desta queixa. Esta obra de Phyllida Lloyd é um bom retrato da indigência piegas que Thatcher lamenta.

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Daniel Oliveira em Arrastão.

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