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O Ouriço

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Concordo em parte com o que Maria Teixeira Alves, Rui Crull Tabosa e José Mendonça da Cruz escreveram em Corta-Fitas. No entanto, a sua posição, assim como a da associação 25 de Abril parece-me coerente, pois:

  • É  preciso dar o lugar aos mais novos no que toca a gritar palavras de ordem à revolução (eles é que se têm que manifestar quanto ao desmprego jovem, por exemplo);
  • A luta de Soares, Alegre entre outros pela revolução dos cravos, como se pode ler na página do Centro de documentação 25 de Abril [da minha universidade] prendeu-se essencialmente, por um aumento salarial e por uma luta pela igualdade de classes. 
     
    Portanto, as suas posições são coerentes, desde que as enquadrem com as directivas do actual executivo-que ao invés de aumentar os salários, corta-os, tal como Marcello Caetano, no período pós-primavera Marcellista (Estou a supor que UGT não vai mesmo rasgar o acordo de concertação social).
     
    Claro que poderíamos invocar outros motivos, como o facto do actual programa de privatizações do estado Português, estar a devolver- e muito bem (?!)- às suas ex-colónias, e em particular aos Angolanos, aquilo que lhes retirou durante anos, mas não quero entrar por aí. Anda por aí muita gente com os nervos em franja, e ainda só estamos em Abril. 

    Nem quero imaginar como isto estará em Novembro.  
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A filosofia por trás da EEC+UE, fala da integração e maior equidade entre os povos dos diferentes países e regiões. O PIB aumentou nos últimos 20 anos; o Euro contribuiu para o sonho europeu? Comparemos regiões, NUTS, 1999 a 2008. Na Bélgica, para onde foram políticos e lobistas com altos salários pagos por nós, contribuintes, a receita aumentou com 27% na capital, mas 43% em Flandres e 39% em Brabant, regiões leiteiras e agrícolas.

 

Na Alemanha as regiões industriais cresceram 18 a 25% e as agrícolas uns 30 a 35%. Em França, Paris a capital da burocracia, cresceu 35%, mas as regiões agrícolas como Provence e Cailais Nord, 39%. Na Suécia a região Norra Mellan, pobre, cresceu 15% mais do que a capital; as que mais cresceram foram Smaland e Ovre Norrland, longe da capital e das indústrias tecnológicas, com microempresas a beneficiar matérias-primas agrícolas, florestais, etc, locais! Assim, a Sué-cia, Alemanha e Bélgica têm as menos taxas de desemprego, pois são estas as empresas que geram trabalho.

 

Alguns países não chegaram ao topo mas cresceram: Noruega 92%, Suécia 31%. No 1º caso devido ao petróleo. A Polónia, ainda pobre, cresceu 132%. Sabemos que quanto mais baixo o nível, mais fácil é crescer; mesmo assim! O mais interessante é comparar as diferentes regiões nos diferentes países e ver se atingiram ou não o objectivo da UE, reduzir as disparidades. Na Bélgica a diferença entre a região mais pobre, Hainaut e a da capital, Bruxelas, aumentou; esta é agora 2,85 vezes mais rica que aquela. Na Alemanha, o cidadão de Brandenburg NO ganha 19,6k e o de Hamburg, 49,1; mais 2,5 vezes.

 

Na França Continental, Languedoc 23,8k contra 47,8 em Île-de-France, o dobro. Então, os que vivem na capital são mais inteligentes? Têm mais recursos naturais? Têm indústrias de ponta? Ou será que lá estão os políticos que depois vão para a UE? E os que decidem sobre os seus próprios bons salários e a austeridade para os outros? Já disse no Prós e Contras: precisamos de um(ou uma) Estadista, que ponha o seu povo acima de qualquer outro interesse.

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Leituras de Economês #1

Faust Von Goethe 11 Mar 12


Boa semana!

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