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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 21 Mar 13
Artur de Oliveira 4 Jan 13
Para que o caso BPN não se volte a repetir convém nunca esquecer o que se passou, ainda por cima quando aparentemente o governo está em vias de nacionalizar o BANIF.
É bom que tenhamos todos (governantes, partidos, sociedade civil) em conta que os maus exemplos por vezes são bons para não voltarem á vida noutros moldes.
Artur de Oliveira 15 Mar 12
Nesta história do BPN a culpa só morre solteira se quisermos. Todos têm algumas culpas no cartório. Desde os gestores do banco, passando pelos responsáveis pela sua nacionalização duvidosa e por todos os envolvidos e suspeitos do processo (mesmo os que foram ilibados, pois sabemos as dúvidas que a Justiça cá em Portugal levanta quanto ao seu funcionamento). Mesmo aqueles que permitiram a venda do banco antes sequer de uma comissão de inquérito e em condições altamente suspeitosas, mesmo esses têm a sua quota de culpas. E são casos como este que vão apodrecendo os alicerces da política portuguesa, enegrecendo a classe dos políticos (que devia ser das mais transparentes) e contribuindo para o descrédito do Regime, e para a necessidade de uma transição para mudar de paradigma político e de mentalidade em Portugal.
João Gomes de Almeida 23 Jan 12
O Rui Rocha cedo reagiu a todos os monárquicos que aproveitaram as declarações do Presidente Aníbal para lembrarem que não foi o povo que decidiu que o país seria melhor governado em república. Até aqui penso que todos concordamos que estou apenas no registo dos factos.
Segundo o escriba do Delito de Opinião, a monarquia também falha. Para o comprovar, exemplificou com o caso espanhol de Iñaki Urdangarin, genro do Rei, que ao que parece se meteu numas trafulhices - como se de um Dias Loureiro se tratasse.
Já que falei de Dias Loureiro, vamos lá recordar algumas trapalhadas do nosso presidente eleito e dos seus amigos - bem mais graves do que brincadeiras com bolos reis e reformas. O que aconteceu à malta do BPN? Foram presos? Ficaram pobres? Para já não. E já agora, o que aconteceu a Iñaki Urdangarin? Parece que está ser investigado, foi afastado da Casa Real, foi suspenso da fundação onde trabalhava, perdeu o uso do título nobiliárquico e será julgado como um qualquer espanhol. E espante-se o Rui Rocha: não se trata de um amigo do chefe de estado, mas sim do marido da sua filha. Será que o Rui ainda quer continuar a usar este exemplo?
A verdade é que os republicanos podem perder o tempo que quiserem a investigar as declarações públicas de todos os monarcas da Europa e não irão certamente encontrar nenhuma tão patética como a que foi proferida pelo Presidente Aníbal.
Ter um rei significaria duas coisas importantes para o futuro de Portugal: em primeiro lugar teríamos alguém preparado desde de tenra idade para não dizer disparates destes, em segundo é que teríamos alguém verdadeiramente independente dos partidos políticos e do poder económico, para ser um verdadeiro moderador do sistema - como o chefe de estado deveria ser.
O Rui Rocha acha justo que num jogo de futebol o árbitro seja nomeado pela equipa que tiver mais sócios?
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