O Ouriço © 2012 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 24 Jun 13
No filme “The Matrix”, a humanidade vivia na realidade virtual, com a ilusão de uma vida confortável, quando na verdade vivia aprisionada pelos senhores da rede informática que lhes aprisionaram as consciências nesse mundo de fantasia.
Em certa medida, é o que se passa com o povo português que, na sua maioria, está conformado com este regime republicano mal grado a corrupção e a crise económica provocada pelos seus arautos, porque não consegue vêr uma alternativa a este estado de coisas. Os discípulos dos arquitectos deste sistema não permitem que o povo veja soluções alternativas a este regime e as suas sentinelas estão sempre vigilantes quanto á alternativa democrática que a monarquia constitucional representa e fazem tudo para a desacreditar e até ridicularizar …
Este sistema foi idealizado para que em as todas as instituições estatais, empresas públicas, o Estado dê inúmeros empregos aos servos dos partidos que estão no poder( sejam os que fazem a rotatividade no poder e até se necessário for, aqueles que ainda não lá chegaram).
Premeia-se na administração pública a cor política e o mérito é irrelevante… As empresas privadas, na sua generalidade, são obrigadas a prestar vassalagem ao estado representado pelo partido no poder executivo sob pena de se perderem contratos e súbsidios vitais á sua sobrevivência. È um sistema que se alastra, qual vírus informático, á própria justiça atrasando, adiantando e abafando certos processos ao sabor das conveniências dos poderosos do regime, sempre salvaguardando-os.
Artur de Oliveira 21 Jan 13
Acredito que um rei pode sair mais barato ao povo português do que qualquer presidente que possamos vir a ter; acredito que a sua isenção e imparcialidade podem ser essenciais para a boa governação da res publica; acredito que o peso histórico da sua origem é ligação directa à raiz, à génese do ser português. E para um rei regressar ao poder, em Portugal, precisamos de pensar e agir em conjunto, como povo e como nação, contra os lobbys e interesses instalados das oligarquias internas e externas que subjugaram o nosso país. Esta aliança entre a Coroa e o povo não é recente. Era assim em Portugal antes de 1910. E é este, a meu ver, o caminho para se tentar dar um rumo alternativo a Portugal, que o ponha a salvo de novas tormentas.
Artur de Oliveira 4 Jan 13
O Estado moderno não se pode substituir ao sector privado na criação de riqueza e não pode ceder à tentação de intervir em tudo.
O Estado social moderno deve dar apoio aos mais desfavorecidos. Quanto menores forem os desperdícios, maior será a proporção da riqueza que chegará a quem precisa.
Para isso, não podemos ter uma sociedade toda subsidiada; não podemos ter um sector empresarial subsídio-dependente.
Como representante e chefe da Casa Real Portuguesa, é esta a reforma de Estado que preconizo.
Um Estado que siga e imponha o direito, um Estado que apoie os mais desfavorecidos, um Estado eficaz, um Estado que fomente o desenvolvimento, um Estado que olhe o futuro, um Estado de e para todos os portugueses
Se as monarquias democráticas actuais existem e têm um papel fundamental é porque nelas o exemplo vem de cima.
Importa prestar atenção à clara demonstração das nossas verdadeiras capacidades que é dada pelo sucesso que os portugueses obtêm no estrangeiro !
Dom Duarte de Bragança
Excerto do discurso do 1º de Dezembro de 2012
Artur de Oliveira 21 Dez 12
Há muitos anos que venho denunciando o nosso modelo errado de “desenvolvimento sem progresso”, sem uma visão global do futuro.
Por todo o País, tenho encontrado exemplos de pequenos e grandes empresários de sucesso, alguns reconhecidos internacionalmente.
A burocracia estatal e a lentidão da justiça têm provocado graves entraves a quem quer produzir. Temos que exigir mais ao Estado. Mais responsabilidade, mais respeito pelos governados que o sustentam, e, acima de tudo, mais dignidade.
Precisamos urgentemente de um Estado moderno e eficiente, que assegure a nossa soberania e a ordem interna, garantindo a oferta de bens públicos em sectores essenciais e a regulação e estímulo à actividade económica nos restantes, de forma a propiciar o crescimento das empresas e a oferta de emprego.
Precisamos de um Estado que seja o primeiro a dar o exemplo, pagando a tempo e horas, bem como assegurando que os investimentos e gastos públicos sejam racionais.
´
Dom Duarte de Bragança
Excerto do discurso do 1º de Dezembro de 2012
Artur de Oliveira 27 Abr 12
O nosso colega do Ouriço, Rui Rangel irá falar sobre o assunto sem quaisquer pudores, como é seu hábito, no Forum Algarve a realizar-se já neste sábado, dia 28. Domingo, dia 29 estará presente aquele que devia ser um Chefe de Estado isento de oligarquias e defensor da verdadeira democracia por formação independente e verdadeiro agregador da sociedade civil em nome da história e dignidade das regiões nas suas epecifidades e em Portugal como nação.
Mendo Henriques 13 Fev 12
D. Duarte de Bragança recebeu hoje em Dili no Palácio Presidencial, a nacionalidade timorense, atribuída pelo presidente do parlamento de Timor-Leste, Fernando La Sama Araújo e foi condecorado com a Ordem de Mérito .
«É um gesto de grande simpatia e que muito me alegra e honra da parte do parlamento timorense, que eu acho que ultrapassa uma relação pessoal e que tem a ver de algum modo com a ligação entre Portugal e Timor», afirmou.
Dom Duarte «dedicou uma grande parte da sua vida a defender a causa da justiça, da liberdade do povo timorense», disse Ramos-Horta.
Artur de Oliveira 10 Fev 12
Dom Duarte de Bragança vai receber na próxima segunda-feira, durante uma cerimónia no parlamento de Timor-Leste, a nacionalidade timorense e uma condecoração do Presidente José Ramos-Horta. Um orgulho para o nosso povo que é constantemente insultado pelos representantes do regime vigente. Vêr mais aqui
Francisco Cunha Rêgo 8 Fev 12
A Europa não vai voltar a ser a mesma, pelo menos tão cedo. Os estragos causados já são grandes e a fraqueza em que ela está não ajuda. Por cá, sabemos que não é possível crescer baseado nas exportações, quando os nossos principais parceiros comerciais também estão em contracção, ou baseado no consumo, quando este diminui vítima do desemprego e dos impostos. E é preciso saber exportar ou criar empregos numa política bem articulada entre Estado e empresas. Sabemos também que não é a Grécia, nem Portugal, nem mesmo a Irlanda, que impedem a resolução da crise, nem foram as principais causadoras dela. Mas todos os dias se fala nos sacrifícios que estes países estão a fazer, e todos os dias se pedem mais, para se ficar com o quê? Se os mesmo apertos chegarem à Itália e à França, pelo peso que têm no PIB do G8, então será o caos mundial. A Alemanha, factor essencial da equação, tem uma visão metafísica das coisas e tende a acreditar cegamente nas suas próprias ideias e qualidades, o que nem sempre dá bom resultado. A França já começou a patinar nos ditos mercados, ao som da Alemanha. Quem nos acode? Ninguém? Então temos de nos unir.
Li com agrado o texto de Carlos Gaspar 'Reinventar a Europa?', no Público de ontem, onde alerta para que o Mundo sem a Europa é mais perigoso e menos civilizado. Tal como Joaquim Aguiar, é um dos intelectuais que não deveriam deixar de ser ouvidos na Casa do Chefe de Estado, fosse ele quem fosse, Rei ou Presidente, de um Estado de Direito Democrático.
Mário Soares, na coragem do seu sentido político, quer às vezes se concorde com ele ou não, alertou que temos de ser solidários com a Grécia. Senão, qualquer dia não vai haver ninguém solidário com ninguém, nas horas de maior aperto. É que já não é preciso olhar outros países longínquos para se ver muita fome e miséria. E todos são seres humanos, numa definição que a Europa entende bem.
Face ao estado da economia, a Política irá voltar em força. Mas é desejável que traga uma Ética democrática, em que os seus pilares, Liberdade, Igualdade e Fraternidade, sejam os sustentáculos da nossa sociedade e do Poder que ela gera. Por exemplo, agora que andamos preocupados com a falta de bébés, lembro que em Portugal a mulher só passou a ter direito a 90 dias após o parto, em 1976, ou seja, na Democracia pós-25 Abril 1974. Uma das causas em que está empenhado o actual Duque de Bragança, D. Duarte Pio, até pela sua obrigação física e moral em preservar a memória do que de melhor Portugal tem: os seus habitantes que descendem de já quase nove séculos de História.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.