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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 8 Ago 12
Iremos ter a electricidade mais cara do Mundo por causa do Plano Nacional de Barragens e dos Parques Eólicos. Não se trata apenas de motivos ecológicos, mas é que iremos pagar uma factura mais cara por causa do Estado ter-se comprometido a dar ás concessionárias hidroeléctricas 49 milhões de euro, ainda que se saiba de antemão que a energia líquida a ser produzida é zero. É tempo do Estado rever as suas políticas e dos cidadãos protestarem. Em nome da nossa Economia e do nosso Património Natural.
Leitura Complomentar:
Mendo Henriques 1 Ago 12
Uma missão da UNESCO está a visitar o Douro Património Mundial e pode mandar parar a barragem de Tua. O relatório que a UNESCO produziu alerta contra a ameaça ao património mundial. Esta manhã esteve na Régua, no Museu do Douro, onde dialogaram com ONG's regionais e nacionais. Mário Sales de Carvalho, José Manuel Pavão e Agostinho Lourenço, transmontanos que se batem desde a primeira hora contra a construção da barragem de Foz Tua, estiveram a representar o IDP nessa reunião, defendendo o desenvolvimento sustentado contra a barragem EDP. E a defender o renascer do poder local. Como tem dito D. Duarte de Bragança.
Faust Von Goethe 29 Jul 12
O grupo Juan March não é um banco mas uma boutique tal qual o EFG Bank Group de Spiro Latsis e a Perella Weinberg partners -acessora financeira da privatização da EDP.
Nós por cá também tivémos quase uma boutique. Chamava-se BPP mas o sonho de João Rendeiro-um humilde funcionário público que virou banqueiro- desmoronou-se 1 semana após lançar o seu livro "João Rendeiro - Testemunho de um Banqueiro".
Dizem as más línguas que as suas recentes boutiques no Brasil e Dubai criadas às custas de offshores têm grandes hipóteses de virar sucesso.
Por cá, o grupo Juan March está prestes a ter un hermano portugués, embora que este ainda se encontre em modo de bebé proveta. Chama-se grupo Soares dos Santos e tem em Alexandre Soares-actualmente o homem mais rico de Portugal- a esperança latente de vir a adquirir os seguros de saúde da Caixa Geral de Depósitos através de António Borges-que divide a sua rotina fastidiosa (?!) entre o seu cargo de gestor no grupo Soares dos Santos e o aconselhamento do governo nas privatizações.
PS: A minha silly season irá manter-se por mais uns tempos. Voltarei a postar sempre que achar oportuno.
Faust Von Goethe 9 Mai 12
Com a adesão à zona Euro, muitos dos governos-na eminência de violarem a regra de ouro para o défice (não além dos 3%), tiveram de contrair dívida público-privada, assegurando os privados uma parte do investimento.
Artur de Oliveira 1 Abr 12
Faust Von Goethe 21 Mar 12
O mais recente exemplo do fim da era de toda a verdade está no caso da energia. Durante a segunda avaliação, que já alertava para os atrasos na concretização de medidas no sector da energia, o Governo comprometeu-se a apresentar "uma proposta para corrigir as rendas excessivas nos regimes especiais (cogeração e renováveis) e nos CMEC, que pertencem à EDP, e na garantia de potência". Para avançar nesse sentido, o Ministério da Economia encomendou um estudo que foi fechado a sete chaves para o público em geral. Divulgado, primeiro pela TVI e, depois, pelo Jornal de Negócios, foi criticado pelo presidente da EDP ainda antes de se conhecer o trabalho em todos os seus pormenores. Resumindo: o estudo da energia não podia ser divulgado, mas a empresa que mais era afectada pelos resultados do relatório conseguiu criticá-lo. Temos todas as razões para concluir que um documento que o Governo defendia como confidencial acabou nas mãos das empresas do sector. Como e porquê?
Dizem as más línguas-não as do Correio da Manhã, mas as que conheço que costumam deambular pela zona do Marquês [de Pombal]- que na altura da polémica do QREN, que envolvia os ministros Gaspar e Santos Pereira, António Mexia e o Ministro da Propaganda andavam a encontrar-se no Hotel Ritz em Lisboa.
Percebe-se agora porque os telejornais nos incendeiam com casos Freeport e porque dedicam tempo infinitesimal a assuntos que interessam ao consumidor como a questão das rendas da electricidade, mas compreende-se...
As sondagens da última semana são um mero exemplo de quão a comunicação social se está a aproximar dos meros instrumentos de propaganda política. Mas que assim seja, pois o importante é conduzir o rebanho daqueles que ainda acreditam, não pela competência dos que nos governam, mas por uma questão de Fé!
Amén.
Faust Von Goethe 20 Mar 12
Em entrevista hoje ao PÚBLICO, António Borges acusou Manuel Pinho de "exigir a apresentação de um pedido de desculpas" pela sua crítica à forma como foi conduzida a mudança de presidência na EDP, "caso contrário nunca mais haveria trabalho para o [banco] Goldman Sachs em Portugal". "Aliás, como nunca mais houve", acrescentou António Borges, que na altura era vice-presidente daquele banco norte-americano.
António Borges acusou ainda Manuel Pinho de lhe ter comunicado pessoalmente que "todos os contratos com o Goldman Sachs estavam cancelados" no dia seguinte ao congresso do PSD de 2005, em que o economista se disponibilizou para ajudar o partido a fazer oposição ao governo.
Convém recordar que na altura, António Borges era vice-presidente da Goldman Sachs. Fora despedido meses depois, na sequela crise financeira provocada pela falência do banco Lehman Brothers...
Percebem agora a urgência da TROIKA para Portugal?
Artur de Oliveira 19 Mar 12
Quatro mil milhões de rendas só para o sector energético e a electricidade mais cara da Europa. O poder de despedir secretários de estado. Que negócio da China! Ó Troika, anda cá ver isto...
Mendo Henriques 19 Mar 12
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