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O Ouriço

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Voto obrigatório? Não obrigado

Helder Luis 3 Jun 14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Devido à abstenção elevada, ganha uma vez mais força o debate sobre a obrigatoriedade do voto, quanto a mim tenho a dizer o seguinte: O voto é um direito, muita gente lutou para que fosse um DIREITO e não uma imposição anti democrática. Por outro lado esse é simplesmente o caminho fácil que os partidos adoptam para não assumirem as suas responsabilidades no descrédito das suas politicas e pela descrença dos portugueses.

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O Polvo acertou! O Polvo acertou! Mas ...

Faust Von Goethe 18 Jun 12

 

"Esta é uma vitória para toda a Europa" disse Samaras, mas falta entretanto o mais difícil: Formar um governo de coligação ou, na pior das hipóteses, de unidade nacional. Será que é desta que os [partidos] gregos se entendem?

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Treinador de Bancada do Euro 2012-#5

Faust Von Goethe 17 Jun 12


O Grécia-Rússia de ontem, no qual resultou a qualificação da selecção grega para os 1/4 de final, teve tanto de épico como de imprevisível.

Embora os prognósticos antes do jogo assim como as estatísticas [da primeira parte] apontassem claramente para uma vitória mais que certa da selecção russa, foi Karagounis-já passou pelo Benfica-que desafiou as leis das probabilidades [formalizadas pelo matemático russo Kolmogorov], quando ao minuto 47, marcou à Rússia aproveitando uma perda de bola por parte de Zhirkov.

 

A selecção grega irá muito provavelmente defrontar a selecção alemã. E Fernando Santos, no bulício dos actuais acontecimentos políticos na grécia, arrisca-se a ser promovido herói nacional, não por vir a ganhar o europeu [à semelhança de Otto Rehhagel em 2004] mas caso venha a deitar por terra as aspirações germânicas.

 

E assim se jogará o destino do euro [2012]: nas urnas (dentro de horas), na próxima reunião do eurogrupo (a 21 Junho?) e dentro das linhas (dia 22 Junho). E que ganhe o Fernando Santos, que bem merece!

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Tradução da mensagem na figura: "Quanto mais eles roubam a tua vida, mais alimentam o teu nacionalismo e raça."

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As duas grécias

Faust Von Goethe 12 Mai 12

 

Desfeitas as possibilidades de formação de um governo de unidade envolvendo os três partidos mais votados-Nova Democracia,Syriza e PASOK- a grécia vai [provavelmente] a votos [durante o próximo mês].

 

Num sentido lato, os gregos terão de decidir entre a continuação na zona euro ou a de abarcar com os custos de um default desordenado-o que poderá conduzir, tal como na Argentina em 2001, a uma falência política, institucional e moral.

 

Quem acompanha por perto a realidade grega, percebe que nesta Grécia existem na realidade duas grécias: uma grécia descontraída e relaxada, não particularmente ambiciosa que pretende empregos bem remunerados, mas em que se exige pouco, a que trata as leis como meras directrizes - segue-as quando lhes convém, ignora-as quando não. 

 

A outra grécia-a oprimida-glorifica a rebelião, teima em julgar, mas teme ser julgada. De acordo com os comentadores gregos, esta grécia é paranóica e vive de teorias da conspiração, tentando culpar os outros, mas não reconhecendo a culpa em si mesma. 

 

Actualmente, a Grécia é mais do que um simples país insular.É um país inseguro com a sua posição na Europa, inseguro sobre as suas reais valias para vencer a crise, e inseguro quanto ao seu real potencial para vir a ter sucesso e de dobrar esta crise com a perseverança dos bravos. 

 

Leituras complementares:


Documentário complementar:

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O grito de Sarko

Faust Von Goethe 6 Mai 12

 

Com a vitória de Hollande , irá voltar ao centro do debate o real papel do Banco Central Europeu como financiador directo dos estados-em particular, nos Estados periféricos-ao invés de se continuar com a política de financiamento directo com %LTRO aos Bancos [privados], que de certo modo o desperdiçam em negócios envolvendo activos tóxicos-como foram os casos concretos do BPP e BPN.

 

Se analisarmos os resultados das eleições francesas em paralelo com os resultados das eleições gregas, facilmente percebemos que o verdadeiros vencedores desta noite não foram os socialistas [europeus] mas a esperança daqueles que esperam ver o seu trabalho remunerado assim como os seus salários actualizados, já para não falar daqueles que estão a passar pelo flagelo do trabalho precário e desemprego.

 

Como é óbvio, não irá haver milagres mas vão haver mudanças e provavelmente, no caso de se adoptar uma moeda mais competitiva mas menos forte, alguém irá perder . Mas que perca(m)! No actual momento de crise perversa em que actualmente a Europa se encontra, torna-se mais urgente investir num simples título de dívida pública, título esse que quantifica trabalho e produção de bens e/ou serviços, do que propriamente continuar a investir por exemplo em obras de arte tais como o Grito do Munch-vendido por 160 milhões de dólares em leilão no passado dia 3 de Maio-que em nada contribuem para a economia real.

 

Leitura complementar: O Futuro do Euro por Philipp Bagus.

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Eleitos e escolhidos

Francisco Cunha Rêgo 3 Mai 12

Existe um erro de perspectiva sobre as eleições. Há déficit de Democracia por muito lado, e o mais grave não é na Madeira.

Quando se tem demasiadas expectativas na eleição de Hollande, basta ver quem elege o Chanceler da Alemanha para perceber que, em França, o Tom da música alemã poderá cair/baixar, mas as Notas não.

Neste momento, as eleições mais determinantes do mundo são as norte-americanas. Depois, na Europa, são as eleições alemãs. Talvez Dominique Strauss-Khan fosse capaz de fazer diferente e melhor, com a França e a Europa. Pena cair antes de ter a oportunidade. Sarkozy fez o melhor que pôde e o deixaram, para aguentar a nota 'A' francesa, e Hollande pensa numa Europa que já não existe, a do passado, pelo que terá mais dificuldade em lidar com o futuro.

Hoje, a margem para escolher quem é eleito, é menor. E, muitas vezes, quem elegemos não é quem julgamos escolher. Os blocos do centro já não correspondem à estabilidade democrática que deveriam representar, pelo que os extremos se irão salientar. Razão para um conflito sério que, a continuar por este caminho, aí virá. A fome e o desespero nunca foram bons conselheiros.

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