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O Ouriço

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Genocídio religioso

Helder Luis 6 Set 14

Nos últimos 11 anos a população cristã do Iraque, assim como de outras pequenas minorias, tem sido dizimada, há 11 anos eram 4 milhões, hoje são apenas 300 mil e estão perto de ser extintos. Os únicos que os protegem são os muçulmanos curdos que também têm sido tão atacados desde há tantos anos.

 

Os EUA são os maiores culpados, pois quando derrubaram Hussein deixaram o Iraque num caos aonde imperam os radicais islâmicos.

 

Os outros grandes culpados são obviamente os muitos milhares de radicais islâmicos, gente que não merece o oxigénio que respira, são tudo menos seres humanos.

 

Agora a pergunta que se impõe, porquê um silêncio tão grande do Vaticano em relação a este massacre? Porquê o silêncio da Europa? Porque não movem influências para proteger a população cristã do Iraque?

 

 

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Será que a importância que os media dão á menina fútil e ao pittbul mais famoso do país é para tapar os olhos do povo quanto ao relatório do FMI, a iminente destruição do Estado Social e ainda, o facto de que estamos prestes a ter os salários mais baixos da União Europeia ou só estou a ser paranóico?

Já agora, para completar o circo romano só faltava porem a Pepa e o Zico na Casa dos Segredos...

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Sentido de Estado V

Artur de Oliveira 4 Jan 13

 

O Estado moderno não se pode substituir ao sector privado na criação de riqueza e não pode ceder à tentação de intervir em tudo.

 

O Estado social moderno deve dar apoio aos mais desfavorecidos. Quanto menores forem os desperdícios, maior será a proporção da riqueza que chegará a quem precisa.

 

Para isso, não podemos ter uma sociedade toda subsidiada; não podemos ter um sector empresarial subsídio-dependente.

 

Como representante e chefe da Casa Real Portuguesa, é esta a reforma de Estado que preconizo.

 

Um Estado que siga e imponha o direito, um Estado que apoie os mais desfavorecidos, um Estado eficaz, um Estado que fomente o desenvolvimento, um Estado que olhe o futuro, um Estado de e para todos os portugueses

 

Se as monarquias democráticas actuais existem e têm um papel fundamental é porque nelas o exemplo vem de cima.

Importa prestar atenção à clara demonstração das nossas verdadeiras capacidades que é dada pelo sucesso que os portugueses obtêm no estrangeiro !

 

 

Dom Duarte de Bragança

Excerto do discurso do 1º de Dezembro de 2012

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Passos Coelho quer refundar. Barack Obama deseja fundar. A poucas horas das eleições presidenciais Norte-Americanas, penso sobre o que distingue um político de um estadista. Penso sobre o que constitui uma visão duradoura fundada na ideia de justiça e equidade. Penso no oposto também. Naquilo que coloca o cidadão em risco, que o exclui, que o antagoniza - o agoniza. Conhecidos que são os desequilíbrios do paradigma Americano, Obama procura mais um mandato para avançar as grandes causas jamais pensadas pela matriz política e cultural dos Estados Unidos. A referência a Socialismo nos EUA tem uma conotação ácida, proibida. Faz soar o alarme de "economias de direcção central", faz arrepiar os corredores académicos de Chicago e relembra fitas que alertavam para a chegada dos Russos. No entanto, não conheço país mais socialista do que os Estados Unidos. Mas quando uso o conceito socialista de um modo tão livre, rogo a vossa flexibilidade conceptual. Refiro-me a uma outra variante, porventura uma estirpe mais importante que a centralidade política. Arrisco uma nova definição para facilitar a sua aceitação. Se tivesse de travar-me de razões com um compatriota Americano, apresentaria a coisa de um modo suave. Utilizaria uma expressão suave, uma versão ideologicamente light, diet. Seria uma doutrina fundada na livre associação de cidadãos em prol de projectos comunitários. A sociedade civil em todo o seu esplendor. A ironia a que assistimos tem a ver com essa inversão de papéis ideológicos e programáticos. Enquanto que em Portugal o Estado Social está a ser desmontado, nos EUA Barack Obama procura plantar as primeiras sementes de um Estado tendencialmente Social. Um país que definitivamente se coloca ao serviço de todos cidadãos. O Obamacare será uma parte apenas de um corpo de intervenção maior. Uma visão que universaliza os princípios subjacentes à própria independência do país, os valores que levaram ao rompimento com a paternidade colonialista. Neste momento de convulsão, não serve de conforto nem conserto para os males Portugueses, as soluções que venham a ser escolhidas pelos Americanos. Mas para que não restem dúvidas. Há quem procure defender o que outros querem enjeitar.

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O Estado da Nação

Faust Von Goethe 21 Set 12

 

Tenho tentado ao máximo evitado fazer críticas, que não sejam construtivas aos actuais líderes do governo, em particular ao CDS/PP pois retirando o poder do seu líder Paulo Portas, os restantes ministros não têm um grande peso político no actual executivo. Nem nas secretarias de estado.

 

Como forma de contrabalançar com as actual conjuntura política, decidi rever o vídeo de encerramento do debate sobre "O Estado da Nação", em que Portas afirmou que “Portugal estar melhor no final desta legislatura do que estava no início desta legislatura”. Quem ouviu as palavras de Portas há um mais de um mês ficou com a esperança de que o que estava a ser feito estava-ou ainda está-a valer a pena.

 

No entanto, a conjuntura actual não valida grande parte do discurso de Portas. É verdade que os problemas dos juros da dívida e da bolsa de valores se estão a resolver. Mas este optimismo desmesurado não se deve às medidas do Governo, mas à mudança do paradigma da Europa para enfrentar a crise. As soluções apenas vieram após líderes como Mário Monti terem batido o pé a Angela Merkel naquela célebre madrugada do pós europeu de futebol em que Itália cilindrou a Alemanha por 2-0. O eventual desastre espanhol que conduziria ao afundamento de Espanha-que deve formalizar a sua pedida de ajuda externa aos membros da UE-apenas contribui ainda mais para o pragmantismo das medidas tomadas.

 

Recentemente, Mario Draghi decidiu tomar as rédeas da liderança do Banco Central Europeu e, mesmo contra as objecções e reservas do Bundesbank, jogou um trunfo forte com vista à salvação do euro. Do primeiro-ministro e ministros de estado desconhece-se qualquer tomada de posição a nível externo. Apenas ouvimos declarações tímidas às recentes medidas tomadas pelos nossos parceiros europeus.

 

A nível da política doméstica, o slogan "A nossa credibilidade é a nossa margem de manobra” mencionado por Portas no debate do estado da nação não passa de mero ruído de fundo, ou se quiserem, soundbytes. Mais austeridade que vem a caminho continua a penalizar quem mais trabalha assim como os pequenos aforradores. Por outro lado, a actual proposta para a mexida na taxa social única contempla apenas as empresas que têm um número elevado de trabalhadores.

 

O ónus do modelo de ajustamento Português assenta essencialmente nas exportações. E a criação de postos de trabalhos a curto prazo passará essencialmente pelas empresas exportadoras. No entanto, sabemos que empresas que têm um número elevado de mão-de-obra, apenas algumas exportam. E é provável que que sejam estas as que mais irão contribuir para melhorar o desempenho da balança comercial. No entanto, a flexibilização do mercado laboral acordada em concertação social-a lei do chinelo como alguns analistas a apelidaram-fez com os custos salariais baixassem significativamente. Já se trabalha portanto mais por menos dinheiro.

 

No que toca à saúde, custos salariais com médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, em geral, ficaram também mais baratos. O encerramento anunciado de unidades hospitalares como a maternidade Alfredo da Costa assim como a fusão entre as unidades hospitalares do Hospital da Universidade de Coimbra com o hospital dos Covões mostram-nos claramente que, atendendo à qualidade dos nossos hospitais, que o futuro do Sistema Nacional de Saúde passará essencialmente pelo turismo [de saúde], o que poderá não ser mau de todo.

 

Tal como Portas [e Gaspar], acredito que dentro de um ano teremos a balança comercial equilibrada. No entanto, a tendência de queda acentuada do poder de compra a nível interno, irá fazer disparar as falências e o desemprego. Por conseguinte, a diminuição do número de trabalhadores a descontar irá aumentar as despesas com a segurança social. Logo, a probabilidade de não cumprirmos com as metas do défice em 2013 é bastante elevada. Em termos gerais, esta é uma das conclusões que se pode retirar após ler o Global Outlook para o quarto trimestre do banco [francês] BNP Paribas.

 

Já se percebeu pelas declarações de Vítor Gaspar que o povo- ou melhor, as cobaias- irão sofrer ainda mais com a actual teoria de choque. Quem esteve na manifestação do passado sábado constatou que muitas delas já estão desesperadas, outras em risco de perder o abrigo e muitas outras em risco de passar fome. Algumas já gritam umas com as outras, outra(s) se tentaram imolar - como o caso do jovem de 20 anos em Aveiro. Tudo isto fruto do aumento da agressividade que em nada contribui para o clima de paz social e muito menos para a imagem que passamos além-fronteiras.

 

Pelas recentes declarações de Gaspar-que recentemente esteve em Berlim com o seu homólogo alemão-o espectáculo parece ter sido interessante, porque o modelo [capitalista] por ele defendido com o patrocínio de Schaube requer [muita] competição e agressividade. Prova disso é que o seu homólogo continua a esfregar aos mãos de contente perante a possibilidade de se confirmar a teoria de que "ser bom aluno" é que realmente compensa.

 

Não interessa portanto se pelo caminho, vão morrer muitas cobaias, pois todos estes sacrifícios desmesurados são em favor da ciência [económica]. Com os elogios da Alemanha a Portugal, resta saber se o prémio por tal proeza será uma estátua em homenagem ao patriotismo [de Portas e de outros tantos], tal como fizeram os soviéticos aos [pobres] cães de Pavlov.

 

*Texto publicado no site do Instituto da Democracia Portuguesa.

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O triste estado da nação.

John Wolf 12 Jul 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que está a acontecer ao país é uma espécie de suicídio. Uma matança lenta levada a cabo pelo sistema de justiça, pela corrupção, o tráfico de influências e favores. Trata-se de uma autoflagelação realizada com uma corrente de opinião intensamente negativa e que destrói o sonho e a esperança. A antítese do sucesso alcançado honestamente, degrau a degrau, da origem quase sempre humilde à realização plena, a recompensa natural ou material se assim for desejada. O que está a acontecer com os falsos prémios e licenciaturas e a concessão de privilégios é uma "coisa noja", uma "cosa nostra" à Portuguesa que semeia a desconfiança de lés a lés, que faz olhar de lado para os Portugueses impolutos, os cumpridores da integridade e que em consequência da vergonha a que assistimos, são obrigados a assumir o estatuto de um bastião - a derradeira reserva ética -, e ser ainda melhores do que efectivamente são. Sobre os ombros dos genuínos está um fardo maior, uma carga de trabalhos, a sujidade lançada num caudal que parece não findar. Conheço os honrados de Portugal que admiro pela sua grandeza que transcende a nacionalidade. Porém, o descalabro lusitano, as asneiradas realizadas pelos santos da casa serve para emitir um atestado de descrença que é percepcionado muito para além da fronteira mais próxima. Portugal já nem se encontra orgulhosamente só para poder passar despercebido. Qualquer que seja o sistema de classificação que se queira adoptar, somos testemunhas da mão que lava a outra, o rating doméstico, uma pontuação negativa muito mais nefasta do que qualquer juízo estranho, estrangeiro. Quando a ordem se inverte, e o dinheiro e o poder servem para comprar a vantagem, tudo cai por terra. É assim que eu vejo as coisas neste momento. Portugal a depender de si mais do que nunca. O que se exige é uma auditoria sistemática de todas as dimensões passíveis de usurpação. Todas as dimensões sem excepção. Dos partidos políticos aos sindicatos, dos politécnicos às universidades, dos media às artes e letras. E veremos lamentavelmente que a excepção não é assim tão excepcional. Em cada toca teremos um Relvas à altura...

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Carta Aberta #2 Queridos estados europeus!

Mendo Henriques 29 Mai 12

Queridos estados europeus:

 

Receio que algumas almas – duvido que excessivamente ricas - se tenham  assustado com a nossa proposta de tributar a riqueza, e usaram  o estafado e falso argumento de que isso provocaria a evasão de capitais. Será interessante pensar porque as  fortunas gregas já têm algo como 380 mil milhões de euros fora da Grécia. Sair mais é dificil. O problema é ir lá buscar

Essas interessantes almas. aparentemente, não sabem nem sonham - queridos estado europeus  - que a maior causa da evasão fiscal internacional não é a mudança da residência e do local de trabalho de pessoas, nem a transferência legal e física de sedes de empresas, mas sim a desregulação das transações financeiras e o anonimato das mesmas nas últimas três décadas. É isso que tem vindo a permitir que os titulares de rendimentos de capital atirem para outros países as suas fortunas, na forma de títulos e valores mobiliários, ações ou partes sociais de sociedades de gestão de participações sociais, SGPS, vulgo sociedades holding.  

Sobre esses queridos especuladores é necessário criar um imposto sobre as transações financeiras do tipo do “Imposto Tobin” . Mas não é só com a finalidade de atingir os rendimentos e ganhos de capitais que possam escapam à tributação naciona, nãol. É para distorcer a economia de casino que nos desgoverna...com fórmulas neo conservadoras ou neo liberais

Dizem-me que o imposto Toibin funciona como mecanismo estabilizador dos mercados financeiros em termos de transações de natureza especulativa, de transações “a descoberto”, a curtíssimo e a curto prazo, transações do tipo de “arbitragem” e transações monetárias e cambiais e sobre títulos de dívida soberana. Seria bom que os queridos céticos vissem o programa Comissão Executiva da ETV onde Paulino Brilhante Santos  aludiu a isto. E não se esqueçam ler aqui as ultimas novidades do Nelson e as novidades do John sobre o tema.


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Queridos Estados ocidentais:

 

À medida que conhecemos os contornos da grande recessão, desde 2008, não posso deixar de vos escrever para dizer que os remédios encontrados são cada vez mais desastrosos. Tudo o que vocês têm feito é socializar as perdas e privatizar os lucros. E nós até podemos conhecer  soluções alternativas mas elas são ignoradas pelos vossos políticos que não conseguem ser estadistas. E são desprezadas pelas queridas empresas que contrataram agências de comunicação para enxamear os jornais com pseudo-notícias e que até levam o conselho de redação do Público a demitir-se porque o dono da empresa deve ter sido cutucado pelo ministro da erva pesada.

As soluções até nos dizem que é preciso taxar a riqueza, onde quer que ela se localize. Porque o lucro é um dividendo social. E os queridos empresários a sério, desses que não vendem mercearias, e bens que não podemos deixar de comprar, tal como água, gasolina, gás, e eletricidade mas que aplicam patentes e realmente incorporam conhecimento nos seus produtos, são cada vez menos. E são cada vez mais os pseudo empresários que só são ricos e colocam o dinheiro onde querem sem que a desejável taxa Tobin vá atrás deles.  E depois dizem que não há dinheiro. Há sim, mas está nas mãozinhas papudas dos que não querem nem sabem redistribuir.

E, queridos estados europeus, de que vale ter um Banco Central que empresta a 1% aos bancos privados para estes emprestarem a 5% aos Estados? Não era muito melhor revogar o artº 123 do Tratado de Lisboa e desde logo permitir que o Banco Central vos empreste a vós, em vez de andarem a pedinchar as bancos privados que armaram esta crise de dívida sobre dívida que tornou a nossa sociedade doente?

Que diabo, queridos estados ocidentais....!... Ainda vamos ter que inventar uma nova forma de res publica.... porque a vossa.... pfff.

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Tendo como mote os últimos posts de Rui Rangel e John Wolf, sugiro uma leitura do livro de João Miguel Almeida entre Salazar e Teotónio Pereira, o mentor do Corperativismo durante o Estado Novo.

 

Ao lerem o livro, irão descobrir, entre outras coisas, porque Salazar tinha uma propensão para passar dias a fio encerrado em casa, quando se encontrava deprimido, porque se manteve tanto tempo no poder, e porque Teotónio Pereira esteve quase para lhe suceder e porque tal não chegou a acontecer, para desagrado de Salazar.

 

Considero a leitura deste livro essencial e imprescindível para desmistificar algumas ideias pré-concebidas sobre a personagem de Salazar e o Estado Novo.

 

 

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300 mil razões

Francisco Cunha Rêgo 12 Fev 12

Ontem foram 300 mil pessoas dispostas a manifestar-se sobre as condições miseráveis de vida, que muitos sofrem desnecessáriamente e sem culpa nenhuma. Não conheço trabalhador por conta de outrém que, para ter um empréstimo, não tenha apresentado IRS actualizado e outras garantias reais que as Instituições exigiam como suficientes. Com raríssimas excepções, não assaltaram ninguém para ter casa, ou carro, ou..... Enquanto grandes jogadas financeiras foram feitas com recurso a expedientes, como colecções de moedas de valor duvidoso, que permitiram enriquecer mesmo sem quase nada fazer ou arriscar. Num tempo em que já não se pode dizer que é apenas o Partido Comunista a única origem dos protestos, corro o risco de ser herege dizendo que, hoje, o PCP é um dos poucos defensores lúcidos do capitalismo, ao defender que não é com ordenados de pobreza e pensões de miséria que se pode falar em vida digna, e que é necessário apoiar, não só com dinheiro mas com uma Política, os agricultores, os pescadores e a Indústria. É que estas condições afectam também a economia de mercado, onde o lucro faz mover tudo. Para além do trabalho, é o consumo que sustenta as empresas e os impostos. Excepto em regimes autoritários.

A Alemanha tem alguma razão nas preocupações, mas não nas receitas, pois os desmandos Estado/Empresas dos ultimos anos foram maus e vão custar a recuperar, por falta de rentabilidade, como o futuro já não esconde. A separação entre Estado e Igreja, exigida no passado por ser nefasta a ambas instituições, hoje tem equivalência na necessidade de separar Estado e sector privado. Os males da sua fusão estão à vista. Seria melhor ter, como nos EUA, uma politica clara para os lóbis e uma legislação forte, com a Justiça a funcionar, contra os monopólios que esmagam a livre concorrência.

Fazer ajustes de tesouraria apenas paga as despesas correntes. É preciso olhar para o horizonte e assumir os riscos de decidir o que maturadamente vemos que vai melhorar agora a vida das pessoas, que são quem faz as Instituições. No futuro, tudo o resto ficará de fora. A pobreza tem destas coisas. Não vai haver margem para os erros grandes que se fizeram, pois o risco é de morte. E o pior ainda está para vir. O débito só se reduz com crescimento económico, algo que ainda não acontece. A produtividade tem de andar de mão dada com investimento, para não se traduzir em nova escravatura. Para isso o Estado só deveria cortar no Orçamento depois que o sector privado, incluindo a Banca, fizesse os seus cortes de ajustamento e tivesse condições para crescer. Se os pratos da balança descem os dois ao mesmo tempo, então estamos a afundar. Ontem houve 300 mil razões para ver isso.

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