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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 19 Jun 13
Dantes, os loucos com a mania que eram a reencarnação de Napoleão estavam no hospício. Hoje em dia, os loucos estão espalhados em demasiados cargos de responsabilidade por este mundo fora. Por isso mesmo, na Turquia e no Brasil as pessoas estão a ficar cansadas de tanta incompetência, nepotismo e corrupção. O séculol XXI poderá ser o século da cidadania que está a emergir e será o inevitavelmente o futuro partner na governação a par do poder legislativo, executivo, judicial, real, presidencial ou semi-presidencial, dependendo dos regimes e países. Como parente e amigo de brasileiros, desejo que a luta dos cidadãos nas ruas persista até conseguirem mudar a sociedade para níveis mais exigente de qualidade de vida, pois nem só de bola vive o homem...
Faust Von Goethe 3 Jul 12
Um pequeno comentário à notícia:
Helsínquia pede garantias reais para participar no empréstimo à banca espanhola
Quando há semanas atrás, analisei à lupa o resgate espanhol, já tinha chamado à atenção, depois de ouvir as declarações do ministro das finanças holandês e da ministra das finanças finlandesa, que países como Finlândia e Holanda iriam pedir contrapartidas a espanha baseadas nos termos da iniciativa de Viena de 2009, também conhecida por European Bank Coordination Initiative.
Ao que parece, os jornais [portugueses] estiveram distraídos [com o euro 2012], resumindo, por mera preguiça intelectual, a ajuda externa a espanha como um "rescate dulce". É caso para dizer...
Faust Von Goethe 2 Jul 12
Faust Von Goethe 29 Jun 12
Boas leituras!
Faust Von Goethe 27 Jun 12
Que dizer do jogo em que fomos eliminados por selecção Espanhola?
Primeiro, que se tratou de um excelente jogo de futebol onde qualquer umas das equipas mostrou, de uma forma ou de outra, que merecia estar na final!
Depois, que nos podemos queixar que houve um penálti por marcar pois houve "mão de Sérgio Ramos" no decorrer do primeiro tempo. No entanto, não nos poderemos esquecer que Ronaldo teve três livres de frente para a baliza-dois deles consecutivos- que poderiam ter resultado em golo. O mesmo Ronaldo, ao cair do pano-fim dos 90 minutos regulamentares-teve ainda uma ocasião de ouro para decidir o jogo e mandar nuestros hermanos mais cedo para casa. Estávamos em superioridade numérica mas Ronaldo não teve a frieza de ajeitar a bola para o seu melhor pé-o direito-acabando por chutar, de uma forma denunciada, à semelhança do que Hugo Almeida vinha a fazer antes de ser substituído por Nélson Oliveira.
E depois de um prolongamento sofrido, onde os nossos jogadores acusaram desgaste físico, Moutinho e Bruno Alves falharam duas grandes penalidades, após Xabi Alonso ter falhado a primeira.
Merecemos portanto ganhar nos primeiros 90 minutos de jogo. Mas isso não serve de desculpa para nos omiscuirmos de reconhecer que Espanha merecia ter ganho no prolongamento, pois foi a selecção que funcionou melhor em termos colectivos. Também não nos poderemos esquecer que Espanha tem um grande treinador que, ao contrário do nosso, soube jogar com o banco de suplentes, ao colocar Fabregas e Pedro no decorrer do segundo tempo.
E agora perguntam vocês:
Que ilacções poderemos tirar deste jogo e de toda a campanha ao longo do europeu?
Primeiro, que somos muito melhores em termos individuais que em termos colectivos. Segundo, que faz parte da nossa matriz cultural sofrer até ao fim-foi assim nos 5 jogos que realizámos onde ganhámos/perdemos sempre pela margem mínima.
Por fim, que o futebol-e o desporto em geral-é um excelente case-study tanto ao nível de integração social assim como continuação da política/economia por outros meios.
Não perceber este fenómeno é o equivalente a não reconhecer em termos pessoais e profissionais que sucesso e fracasso são duas faces da mesma moeda.
Faust Von Goethe 27 Jun 12
Na crónica de Ricardo Araújo Pereira na Revista Visão desta semana, pode ler-se o seguinte:
É infalível: selecção que faça brilharetes nos campeonatos internacionais obtém o respeito do resto do mundo. Repare-se no exemplo da Grécia: venceu o campeonato da Europa em 2004 e, hoje, o seu povo é tido na mais alta consideração. Os gregos mostraram que eram um povo honesto, corajoso e trabalhador, e qualquer pequeno problema que eventualmente possa haver com as finanças do país é desvalorizado quando os responsáveis da União Europeia e do FMI recordam o que Zagorakis e seus pares fizeram, há oito anos, em Portugal.
Os próprios espanhóis, que são campeões da Europa e do Mundo, têm um quarto da população no desemprego, mas esses são desempregados que podem comer um bocadinho do orgulho que foram ganhando naqueles campeonatos, e dar aos filhos a alegria de viver num país cuja selecção de futebol vence bastantes jogos.
Faust Von Goethe 24 Jun 12
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