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O Ouriço

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Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais. 

 

O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!

 

Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo. 

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"Governo suspende Governo."

Faust Von Goethe 3 Jul 13

"Fui sequestrado. Já duas vezes. Não gosto de ser sequestrado. É uma coisa que me chateia. E agora vou almoçar, pá."
(Almirante Pinheiro de Azevedo)

Adenda: Qualquer semelhança com o que aconteceu ontem é mera coincidência.

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Antidepressivos, Austeridade e Benfica

Artur de Oliveira 28 Mai 13

A brincar, a brincar mas a crise é realmente uma oportunidade de negócio para as vendas de antidepressivos pelas farmacêuticas...  

 

 

 

 

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Parabéns, Paulo Macedo!

Jack Soifer 29 Abr 13

Parabéns ao Ministro Paulo Macedo por melhor utilizar a capacidade instalada da Saúde e possibilitar a quem trabalha o dia todo, manter a produtividade e consultar-se após o dia laboral!
Espero que o Ministério faça como em outros países, deixe ao critério de cada Região fixar os horários, pois talvez pelo interior distante os pacientes não queiram ser consultados pelas 21h.
Na maioria dos países do Norte da Europa são os blocos operatórios e as centrais de ecografia que trabalham até 22 ou 23h, pois são equipamentos muito caros que devem ser optimizados.
O que se diz entre os médicos é que mais do que horário flexível, o que falta é mais saúde pública, i.e, medidas preventivas, para que o cidadão tenha menos doenças. Na maioria daqueles países há sérias restrições a aditivos aqui usados na indústria alimentar. Lá, algumas substâncias são proibidas, como o adoçante aspartame, que provoca demências mentais. Alem da ênfase na educação, para as crianças beberem sumos de frutas locais em vez de refrigerantes. A publicidade de alimentos é proibida antes das 22h na TV e não há quiosques e nada que os venda a menos de 500m de cada escola. Em quase todos os conselhos a merenda escolar é feita com alimentos naturais, comprados à feira ou aos produtores locais.
O problema dos custos com medicamentos resolve-se como algures: o custo maior está na embalagem e distribuição. É voltar a usar mini-frascos sem cartelas e adquirir os comprimidos de indústrias fora dos cartéis e re-embalar numa PME local. Deixe cada farmácia importar o que desejar (desde que aprovado nalgum país) e em vez de subsidiar as farmácias, subsidie o utente. Assim ele lutará por preços menores.
Bravo Sr.Ministro, é hora do governo voltar a governar.

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Government censorship in Portugal

John Wolf 15 Jan 13

 

What´s going on in Portugal must be shared in plain english with the rest of the world. Austerity - a fiscal and economic recipe cooked up by a number of European governments to boost their failing economies is not working at all. The approach is flawed and the improvement the authorities promised is nowhere in sight. However, government officials have used the economic excuse to reshape the concept and structure of the Welfare State at the expense of its citizens. The National Health Service is only one of many examples of public services that have been maimed and the population is bearing the brunt. I´m not even going to mention the outrageous tax hikes that are torturing the workers that are lucky enough to still have a job and a lousy salary. Yet another phenomena is slowly but surely becoming pathological. The degree of control the Government is trying to exercise over the media and public opinion is worrisome. Messages of protest are now controlled as if Portugal were under a totalitarian regime. Some citizens I have spoken to, now regard the former dictator Salazar, as a bland authoritarian figure, when compared to the endeavors taken forth by the Passos Coelho and his center/center right coalition government. Part of the press and some tv channels are alligned with the government and there seems to be no limit regarding the fences that are being mounted. As I write this article, a conference on the Reform of the Portuguese State is taking place with a panel of well known experts, politicians and former leaders, but the Press has not been granted authorization to tape or record the event. The welcome address presented by former Social-Democrat Party director Sofia Galvão, made it clear that coverage of the event will not be tolerated, and only with permission may speakers messages be conveyed. We all know Portugal is a young Democracy that came to being with the Carnation Revolution of April 25th, 1974. But what´s going on seems like a clear reversal of the ideals embodied almost 40 years ago. Are we in Europe and are these the values and principles defended by the European Union? Let´s ask Portugal.

 

Publicado no blog Estado Sentido

 

 

(CC International Media)

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Novo resort disponível

Artur de Oliveira 4 Jan 13

 

 

Parece que quem dever mais de 3500 euros de segurança social pode incorrer em pena de prisão. Ou seja, mais de metade da população que foi obrigada a passar recibos verdes pelas entidades patronais, bem como os trabalhadores por conta própria está em risco de ver o sol aos quadradinhos. Eis mais uma solução brilhante neoliberal para resolver a crise. Não pagam, vão presos, mas ao menos não passam fome, pois nas penitenciárias as refeições são oferecidas pelo Estado... Não se pode negar que não haja uma função social no Estado que querem refundar... 

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Deixem-nos respirar

Jack Soifer 20 Dez 12
















As PME estão a ser asfixiadas pela burocracia! Estamos à beira do desastre social e económico. Algumas medidas sugeridas pela troika foram úteis para o acerto da economia. Mas “o principal papel do governo é a assistência; a burocracia e a desconfiança atuais têm de ser reduzidas” diz o Manifesto PRÓ-PME iniciado pelo inves-tidor Karl-Heinz Stock, patrão da Qta.do Vale.

 

As empresas estão à fome pela austeridade imposta, e pela manipu-lação do mercado. Isto é provocado pela burocracia e desconfiança, que nos asfixiam. O governo está a destruir a espinha dorsal da nossa economia - as PME -, o que levará à bancarrota. Esta regulação académica é uma relíquia da ditadura e está a deixar o país de joelhos.

 

O governo deve beneficiar o maior número de pessoas possível, para aumentar a compra de produtos locais.  “As multas devem apenas prevenir que uma entidade se aproveite das demais. Mas o governo está a encorajar a caça à multa”, diz Stock.

 

Um governo burocrático perde a noção do geral porque cada entidade individual é apenas responsável pelo seu próprio setor, sem noção da realidade. As organizações, como a ASAE, mudaram.

 

Estão a recolher dinheiro por erros irrelevantes.

 

Estão a perder tempo com trabalho que não se enquadra no objetivo das suas funções, “provocando enormes perdas para a economia ao aplicar regras improdutivas”. Um exemplo é a nova lei (em vigor desde Jan/13) que obriga os veículos de entregas a levar guias eletro-nicamente associadas a faturas. Esta arcaica aplicação remonta aos dias da ditadura, e provoca “a perda de uns 2 a 3% do PIB”, diz o manifesto.

 

Como poderão as PME, a lutar pela sobrevivência, encontrar tempo e recursos para atendê-la?

 

Multar as PMEs irá trazer mais dinheiro ao fisco, mas a longo prazo custará cerca de dez vezes mais a nível de volume de negócios e em custos sociais devido à falta de produtividade e aumento das insolvências’.


Noutros países europeus as entidades públicas apoiam e acon-selham, antes de multar. A aplicação pedagógica da lei beneficia todas as partes. “Já é tempo do governo ouvir o setor privado e depositar um pouco de confiança em nós, como acontece noutros países europeus.”

A burocracia já levou muitas empresas à bancarrota. As PME não conseguirão obedecer estas regras: as boas empresas e a mão-de-obra qualificada deixará o país. No atual clima económico, o governo deve fazer tudo para não as lesar ainda mais.

A dependência entre o setor privado e público é mútua. Ninguém tem uma melhor visão deste tema do que o setor privado. Ele deve ser envolvido na decisão. “Temos de fazer ouvir a nossa voz”.

 

Queixe-se às instituições que causam atritos em vez de encorajar o seu negócio, escreva aos Ministros das Finanças e da Economia. Diga que estão a aprovar leis com consequências drásticas. Não só nós temos esta visão, muitos no governo partilham-na.

Confirme o seu apoio em deixemnosrespirar@gmail.com  Escreva sff o nome e o NIF da sua empresa, a faturação antes da crise (será mantida em total sigilo) e anexe o seu logo eletrónico.

 

YES, WE CAN - TOGETHER!

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A privatização dos protestos

John Wolf 14 Nov 12

 

 

 

De acordo com o noticiado pela estação de televisão SIC, manifestantes estrangeiros estariam infiltrados na primeira linha de protesto, junto à Assembleia da República. Esse mesmos agentes de desacato seriam profissionais em tournée pelas principais cidades europeias, a prestar serviços a troco de uma qualquer vantagem reinvindicativa, política. Será que assistimos a uma nova disciplina de mercenários? E sendo uma manifestação pela sua natureza um fenómeno "público", será que este pode ser "privatizado" e apropriado por "accionistas" estrangeiros? Não me parece. E para além do mais, Portugal não precisa de quem lhe ensine a protestar. Não esqueçamos que Portugal é veterano em Revoluções. No entanto, assistimos a uma nítida transformação no modo de reinvindicar. Os brandos costumes estão a ser reformados e a ceder o seu lugar a outra forma de protagonismo. Os resultados da luta de hoje só serão conhecidos quando a poeira assentar. E isso certamente demorará o seu tempo. Enquanto aguentamos, a calçada será resposta. Provavelmente com o mesmo desenho.

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Qual a semelhança entre um stand automóvel e a República? O excesso de oferta. No primeiro caso de carros e no segundo de políticos. A qualidade dos mesmos é outra questão. Se auditarmos a República Portuguesa desde a sua "implementação" e fizermos algumas contas de somar, facilmente chegamos à conclusão que os últimos cento e tal anos foram profícuos na produção de políticos. A torto e a direito, à esquerda e à direita, em regime autoritário ou em dieta democrática, os políticos nasceram como cogumelos depois de uma enxurrada. Falamos de largos milhares de aspirantes a lugares tenente que na sua caminhada foram largando detritos, causando danos. O mercado de políticos é uma coisa curiosa. A moeda de troca mais corrente é a promessa a fundo perdido; a venda do defeito com garantia de quatro anos de mandato. Uma feira de usados que não conhece a sua origem, não distingue o novo do povo, a bronca do branqueamento da verdade. E já são tantos a vender, e ninguém quer fiar. A República revela assim a sua longevidade, a sua natureza anónima, uma condição propícia para sacudir a água do capote, passar a responsabilidade, no içar ou lixar da bandeira.  

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