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O Ouriço

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Melhorar instituições

Jack Soifer 30 Jul 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos EUA aprendi a discernir entre Melhorar, Mudar, Podar e Eliminar. É a diferença entre o que é e o que deveria ser uma instituição e a sua flexibilidade, que traz uma destas acções. A maioria das PME não quer apoio do IAPMEI. Dizem só: “Deixem-me trabalhar”. Na prática, a sua baixa competitividade baseia-se em pagar demais por bens e serviços de oligopólios. Estima-se que 85% delas compra 85% de bens e serviços em oligopólios, cartéis e monopólios.Mas vende 95% em segmentos com forte concorrência. Estes empresários perdem 20 a 30% do seu tempo com bancos, contabilidade e burocracias, em vez de se focarem no cliente e no mercado, especialmente o exterior, onde reside a nossa rápida recuperação.

 

Instituições como a Autoridade da Concorrência, o ANACOM e o IAPMEI só atrapalham. É para eliminar! Outras ajudam, como o Tribunal de Contas, é para fortalecer! Só se adubam as boas plantas! Guilherme d’Oliveira Martins, mui respeitado na UE, lidera uma equipa que tem oferecido óptimos relatórios, a sugerir formas de reduzir imoralidades, escândalos e derrapagens.

 

Em países modernos, o Tribunal de Contas reporta directamente ao Parlamento e ao povo, tem o poder de suspender contratos e pagamentos e até o de impedir o uso do orçamento pela instituição que não cumpra o seu objectivo, mesmo sem ilegalidades. Pois não se justifica um custo ao contribuinte, se não resulta. Quando um ministério é alvo, há décadas, de escândalos e críticas do Tribunal de Contas, não deve ser podado? Ainda temos bom potencial de exportação em confecções e calçados, aquacultura, agro-indústria simples, serviços de média tecnologia, como o dentário e reparação electrónica e naval. Força ao TC, que merece, e que pode apoiar e melhorar para mais exportar!

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Passos falsos e coelhos perdidos

Jack Soifer 15 Mar 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O pior dos quadros públicos é que aproveitam os Quadros Europeus para inventar rodas quadradas, em vez de adaptar as que já rodam em outros países. Quase todos as PME´s que entrevisto dizem o mesmo: “Pague o salário de 100 mil quadros em casa, que prejudica menos o país, do que deixá-los a atrapalhar-nos”.


 

Num recente debate em que estive com Presidente do Tribunal de Contas, Guilherme de Oliveira Martins, ficou óbvio que os casos de intransparências denunciadas por empresários e pelo Tribunal seriam melhor investigados e resolvidos, se houvesse menos intrigas e interesses privados a usar muitas destas chefias intermédias.


 

Com dinheiro da UE e o nosso, na Praia Grande, rés a Armação de Pêra, na passarele que leva o turista do parking à praia, foram substituídos os inusitados e atrativos antigos dormentes, por tábuas, iguais às de qualquer passarele da UE.Em nada modernizaram, alem de alargar, aquele troço, que, contra todas as recomendações pela melhor mobilidade, continua com degraus, em vez de rampa. Isto impede o acesso à cadeiras de rodas e gera diferenças de altura para os animaizinhos, como coelhos, que passam por baixo. Um passo em falso nos muitos degraus e haverá uma queda fatal.


 

Quem projetou aquela obra estava próximo ao construtor, longe do ambiente. Custou muito, umas dez vezes o que teria custado apenas substituir os dormentes podres e fazer a manutenção anual exigida a qualquer obra pública. Se aquela passagem fosse feita em rampas, a ciclovia que termina ali, poderia levar turistas holandeses e dinamarqueses à praia e assim torná-la mais atrativa, especialmente offseason, quando os hotéis têm baixa ocupação. Em vez do despesismo, os valores ali gastos deveriam ter ido para a LPN melhor sinalizar a Via Algarviana e realizar mini-ajustes nos troços mais difíceis.


 

Mais passos falsos e coelhos perdidos na ratoeira kafkiana da burocracia mantida pelos contribuintes cada vez mais empobrecidos.


 

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Leis e prácticas

Jack Soifer 6 Mar 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como eu, Durão Barroso e outros sabem que, pela UE, haverá em março centenas de manifestações, inclusive em Portugal. Estarão nas ruas jovens e desempregados e idosos que perdem cada vez mais o seu já parco poder de compra. Rapidamente, ele inventou um programa para que os governos tentem mostrar aos insatisfeitos que estão a pensar neles. Mas essas ideias não resultam e os quadros burocráticos são "mais do mesmo".

 

O que faltam são prácticas, é fazer funcionar, levar os fundos que já existem aos que realmente precisam. Para propor melhorias, um consultor parte das intenções e mede resultados no mundo real. Na UE mediterrânica e não só, entre uns bem intencionados polítcos e um cidadão carenciado há muitos "amigos da corte", que usam as suas posições de chefia para, ao condicionar apoios, "criar dificuldades para vender facilidades". Por vezes essas intransparências do mundo real são em troca de apoio político.

 

 

Hà dias, ouvi Guilherme d´Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas,  falar sobre a necessidade de se ser rigoroso em concursos e na aplicação de leis. Noutros países, um projeto de regulamento é debatido pela sociedade civil em associações e com frequência o seu texto, muito simples, é redigido não por juristas mas pelos cidadãos representados nas mesmas associações. A sua execução é acompanhada pela associação e um auditor em cada projeto, autónomo, relata o resultado de cada implementação diretamente ao Primeiro-Ministro. 

 

Inovar não é inventar uma roda que já se sabe ser um "Quadro" quadrado, mas polir e aplicar por cá o que roda por lá. É simples e fundamental, informatizar e eliminar os burocratas.

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