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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 12 Mar 12
Depois da argolada Lusoponte, eis a argolada Parque Escolar:
Faust Von Goethe 8 Mar 12
De acordo com esta descoberta na semana passada, tudo me leva a crer que José Sócrates, George Clooney e Paul Krugman são tri-gémeos e foram separados à nascença. O João Galamba, Krugman de bancada do blog Jugular, vai gostar de saber disto ... ou não!
Por outro lado, Camilo Lourenço defensor acéfalo deste governo, que até escreveu que os de esquerda deveriam ouvir Krugman, gostou de certeza desta manchete.
Adenda: Nem esquerda nem direita devem levar Paul Krugman à letra. Provavelmente, tomar em linha de conta as opiniões de economistas como Kenneth Rogoff, Hans-Werner Sinn ou até mesmo Ricardo Reis, bem como voltar a pegar nos livros (antigos) de Ludwig Von Mises-como John Wolf já me sugeriu- deve ser uma melhor ideia.
Faust Von Goethe 2 Mar 12
"Passos Coelho espera que esforço de Portugal "acabe reconhecido" pelos mercados"
Irónica esta mensagem de Passos Coelho. O mesmo, há um ano atrás, atribuía as culpas ao governo de Sócrates e não aos mercados. Cavaco Silva Dixit!
Faust Von Goethe 1 Fev 12
Com as notícias que vieram à baila na última semana, tenho de admitir que é uma tentação falar de Paul Krugman.
Eu também estive para o fazer quando ele escreveu o seu controverso artigo Nobody Understands Debt a 1 Janeiro 2012 no New York Times, mas achei que não devia, primeiro porque não sou economista, depois porque sou preguiçoso e não me dei ao trabalho de procurar dados estatísticos para fazer uma análise exploratória das teorias de Krugman.
De qualquer modo e tomando como mote a recentes declarações de Poul Thomsen aos salários da Grécia, gostaria de fazer algumas observações gerais para que o leitor contextualize antes/depois de ler as entradas de:
Faust Von Goethe 1 Fev 12
"Juros da dívida portuguesa chegam a cair 200 pontos base após emissão de dívida"
Addendum: Não percebo as críticas por parte de João Galamba a Ricardo Reis , em especial quando este fala em crowding-out. No seu post demonstra claramente que ainda não atingiu a táctica de hexágono do BCE.
Críticas à parte, gostei do post dele, em especial quando tocou no elo mais fraco do euro: a sua arquitectura.
Espero que ele, como economista (?!), explique no futuro o que está a falhar. Para leigos como eu era capaz de dar jeito.
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Ao ler pela blogosfera as seguintes entradas sobre da eventual perda da soberania grega a troco de uns milhares de milhões de euros e mais austeridade:
Faust Von Goethe 28 Jan 12
Numa semana onde muito se especulou sobre a eventual bancarrota Portuguesa, Carlos Moedas como forma de acalmar os mercados, decidiu escrever um artigo no Wall Street Journal intitulado 'Portugal is beating the headwinds'.
Embora concorde com o diz João Galamba, quando ele afirma que "O problema é o próprio programa de ajustamento ser errado e estar a lançar Portugal para uma profunda recessão, o que torna os esforços do governo em cumprir o que lhe foi imposto absolutamente irrelevantes." e quando diz que "Portugal não tem futuro enquanto a Europa não mudar radicalmente de política e empreeender uma radical reforma institucional", tenho de reconhecer que, mesmo não concordando com algumas coisas que diz Carlos Moedas, admito que o momento em que o artigo é escrito foi deveras oportuno pois esta semana deu-se o Conclave de Davos, próxima 2ª feira Cimeira Europeia e próxima 4ª feira o IGCP vai fazer dois leilões de títulos de Tesouro.
Não foi por acaso disponibilizei na 6ª feira passada o documentário Memórias do Saque sobre a bancarrota Argentina de 2001 (vale a pena ver o documentário, pois é bastante instrutivo) e que me dei ao trabalho de escrever o post ESPECIAL TROIKA: De rating bestiAAl a rating de BBesta. Felizmente a mensagem ao que parece passou. A título pessoal, fiquei duplamente feliz pois ontem a agência de rating Fitch deu-me razão. Resumindo: O problema de momento não é Portugal. O problema de momento são Espanha e Itália!
Mas isto não significa que, como disse Carlos Moedas, que tudo esteja a correr bem no programa de ajustamento. Em particular, há que sentar à mesa com os credores e propor, já que nos estamos a portar-nos assim tão bem, que se faça uma auditoria à dívida (nada a ver com perdão desta) e renegociar o juro do empréstimo, pois o valor que estamos a pagar aos nossos parceiros Europeus bem como ao BCE parece-me exagerado em época de deflação.
Todos estamos a aprender com esta crise. E se sairmos dela com a cabeça erguida, seguramente sairemos mais instruídos e mais cientes das nossas escolhas futuras, quer políticas, quer económicas.
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