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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 2 Jul 12
... façam o teste [da imagem abaixo] e deixem a vossa resposta em comentário:
Faust Von Goethe 13 Mai 12
O remédio para a reconstrução da economia europeia de modo a evitar uma futura guerra, passa pela formação de uma “União de Comércio Livre” entre os países europeus, incluindo as suas colónias
John Maynard Keynes em “The Economic Consequences of the Peace” (1919)
Os argumentos que irei apresentar são puramente geopolíticos, tomando como referência o facto de últimos 1500 anos, a Europa-em especial o centro da Europa-tem sido um terreno fértil de lutas entre [as superpotências] Rússia, Alemanha, França, Reino Unido e Império Otomano [ao qual já pertenceu a Grécia].
O que pior nos poderia acontecer se a zona euro 1 entrasse em rota de colisão com a zona euro 2?
Faust Von Goethe 8 Mai 12
Faust Von Goethe 23 Abr 12
27 de abril | 14h30 | Sala Keynes da FEUC
Robert Fishman
(Universidade de Notre Dame)
Resumo
A 13 de Abril de 2011, Robert Fishman sociólogo norte-americano, conhecedor e amigo de Portugal, publicou no New York Times um artigo de opinião [ler AQUI], intitulado “O resgate desnecessário de Portugal”, no qual se interroga acerca das razões que empurraram Portugal para o resgate cujas consequências estamos já a experimentar. Fishman salientava duas delas. A primeira (ideológica) era a hostilidade dos “fundamentalistas de mercado” ao “modelo de economia mista” que resultou da revolução democrática do 25 de Abril; a segunda, a falta de perspetiva histórica, a incapacidade de ter em conta a importância e extensão das transformações socioeconómicas dos anos de democracia e os seus efeitos na melhoria do nível de vida dos portugueses.
Também em Abril, o Jornal Expresso publicou uma entrevista sua onde se referiu a algumas destas questões [descarregar versão em PDF AQUI]
Depois de uma primeira conferência que apresentou no CES-Lisboa em julho de 2011, desloca-se agora a Coimbra para nova sessão onde irá abordar o resultado dos seus estudos comparativos da situação de Espanha e Portugal.
Nota biográfica
Robert Fishman é Professor de Sociologia e Fellow dos Institutos Kellogg e Nanovic da Universidade de Notre Dame. Trabalha sobre a democracia, a política e a cultura democrática. Estudioso dos casos português e espanhol, está neste momento a trabalhar numa obra em que analisa as diferenças entre estes dois países, naquilo que têm sido a prática democrática e a evolução social desde os seus regressos à democracia.
Organização: Programa de Doutoramento Governação, Conhecimento e Inovação e Núcleo de Estudos sobre Ciência, Economia e Sociedade do CES.
Mendo Henriques 15 Abr 12
Como escreveu a pós keynesiana Joan Robinson, "a economia é demasiado importante para ser deixada aos economistas". A frase também pode aplicar-se a estrategas, filósofos, cientistas, etc. - Claro. A procura da verdade é só uma e o sol nasce para todos.
No que aqui interessa, as políticas de austeridade em Portugal – e na Europa - estão a criar recessão e as escassas reformas estruturais não melhoram a situação. Algumas delas não são de todo boas e outras só são eficazes a longo prazo. Entretanto, o requisito de consolidação orçamental reforça a falta de procura. E esta falha é agravada por impostos que empobrecem a classe média e afastam os investidores
Com tudo isto, o ambiente empresarial será competitivo, mas cheio de parasitismo, como aqui exemplifca o Nelson Faustino. Portugal sofre de parasitismo político.. Parece que ainda não aprendemos com o falhanço do centralismo estatal nas economias socialistas. Estas falharam completamente quando depois de cumprido o objetivo de desenvolvimento de base, não conseguiram criar uma economia de consumo. Nós estamos a deixar que o capitalismo de mercado falhe por causa da crescente desigualdade de renda e da má distribuição da riqueza resultante de não sabermos orienar o uso do dividendo social...É um fim tão miserável, quanto a destruição do sonho de socialismo. E estas falhas atuais do capitalismo de mercado resultam da resposta hiper-liberal, criando os aumentos brutos de desigualdade que estão na raiz da nossa recessão.
Mendo Henriques 10 Abr 12
Bretton Woods. Mathias Kom sabe cantar. Possivelmente a única música pop sobre a Conferência Internacional que permitiu 50 anos de cooperação financeira internacional. Algures nos anos 90, BW começou a ser enterrada e o que sobra agora são as relações públicas tipo Christine Lagarde. John Keynes deve revirar-se no túmulo. Um dia será preciso fazer uma Bretton Woods II. Ainda não se sabe quando nem onde.
Mendo Henriques 10 Fev 12
Há duzentos anos atrás, enquanto Napoleão fez a guerra a príncipes não teve problemas. Quando começou a enfrentar povos, em Espanha e Portugal, tramou-se. Mas quase ganhou.
As guerras entre príncipes das finanças chegaram agora a esse patamar das guerras contra povos. Já não é só a Bolsa, mas as nossas bolsas. .Já não é só o Euro mas os nossos euros. Já não é só a Banca mas os nosso depósitos. Por tudo isto, devemos ser solidários com o povo grego, com a classe média a tentar ganhar um salário decente, para cuidar das famílias, enviar os filhos à escola e manter qualidade de vida. Os gregos fizeram o que a classe política oligárquica lhes disse que poderiam fazer, e agora vêem o seu mundo social e económico a desmoronar-se.
A UE exige um programa de austeridade que vai cortar salários, pensões, serviços, etc. Não é preciso ser um fanático keynesiano ou um lúcido lonerganiano para ver que tal austeridade vai contrair a economia grega até aos 6% ao ano. Sem crescimento económico, tudo será ainda mais difícil. Os gregos estão entre dois monstros. Ou apanham mais um murro da UE para pagar as dívidas, ou saem da UE.
Portugal também está entre Cila e Caridbdis. A Itália vem provavelmente a seguir. Mas além destas arenas pequenas em que a classe média está a perder meios e qualidade de vida, temos a arena mais impressionante de todas: os EUA. Por fora, Walll Street parece ter saúde ( como a Traviata antes de morrer) os consumidores parecem satisfeitos, e o desemprego desceu de níveis insuportáveis. Os norte-americanos não têm uma Comissão Europeia, nem o Banco Central, nem um FMI a arfar e a exigir austeridade à classe média. Mas o dia do julgamento vem aí. A austeridade chegará porque a classe média viva do dinheiro injetado pelo FED enquanto o Frankenstein da inflação constipa a economia e o déficit federal atinge um ponto sem retorno.
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