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O Ouriço

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Há 70 anos deu-se o chamado Dia D, foi possivelmente o golpe final na Alemanha nazi que já estava enfraquecida e dividida na frente leste por onde avançavam os Russos e outros da então URSS. Honra aos muitos milhares de soldados que lutaram contra os nazis e império japonês um pouco por todo o globo. Honra aos milhões de americanos, europeus, asiáticos e australianos que lutaram, morreram, sofreram por todo o mundo para combater e/ou que foram vitimas do horror nazi e do império japonês. Esta guerra provocou entre 50 a 70 milhões de vitimas, incluindo vitimas de genocidio como os 6 milhões de judeus, a isso somam-se muitos outros milhões de feridos, torturados, prisioneiros, desalojados e vitimas de tantas outras situações de horror e medo. Que o mundo nunca mais esqueça, que nunca mais se volte a repetir. Liberdade e Paz.

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Voto obrigatório? Não obrigado

Helder Luis 3 Jun 14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Devido à abstenção elevada, ganha uma vez mais força o debate sobre a obrigatoriedade do voto, quanto a mim tenho a dizer o seguinte: O voto é um direito, muita gente lutou para que fosse um DIREITO e não uma imposição anti democrática. Por outro lado esse é simplesmente o caminho fácil que os partidos adoptam para não assumirem as suas responsabilidades no descrédito das suas politicas e pela descrença dos portugueses.

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Quem já teve a responsabilidade económica de um meio de comunicação privado conhece o pavor de perder a conta de alguma agência de publicidade. Lembro quando o Expresso divulgou grande o alegado envolvimento do BES no 'men-salão' da corrupção do Congresso do Brasil, como a perda daquela e de outras contas publicitárias obrigou o Expresso a cortar páginas e muitos outros custos.

  Antigamente havia centenas de agências com muitas con-tas, e o desagrado a uma empresa podia levar à perda de 5 a 8% da receita, o que afetava, mas não destruía um diário ou semanário.
A concentração fez com que surgisse a tendência das agências cortarem publicidade dos seus clientes, se um dos grandes não gostasse da edição.

Para evitar o desastre, no mundo inteiro a imprensa luta para ter muitos pequenos anúncios, mesmo que sejam baratos. O Correio da Manhã tem uma substancial parte da receita dos oito mil pequenos anúncios e uma independência do poder que as agências exercem.

Em muitos países, o mesmo grupo editorial pode ter um diário com publicidade de prostitutas, magos, viaturas(ás vezes roubadas), voltado para o sensacionalismo nas notícias e ainda ter um editorial muito corajoso a denunciar os lobbies, a banca e todo o establishment e ter um outro, tradicional , com alguma independência, onde o lucro do primeiro equilibra a eventual queda de faturação do segundo.

Neste momento em que falcatruas, desvios e todo o tipo de irregularidades que hà décadas assolam o sul da UE são denunciadas, interessa ao establishment passar uma ideia de moralismo e atacar estes anúncios e assim a independência de muitos editoriais. Este debate desvia a atenlção dos media e dos cidadãos dos temas vitais: a corrupção e a democracia. Nalguns países, estes lobbies conseguiram regulamentar as fotos, mas a liberdade de imprensa e de publicidade foi garantida, mantendo-se os textos. Não é preciso debater, é só copiar e atacar aquilo que é vital: a autocensura imposta pelas agências ao comercial da imprensa.

A forte guerra contra a imprensa regional foi perdida quando o porte dos CTT aos semanários foi elevado. Muitos pequenos e antigos semanários são agora quinzenais e a dependência da publicidade das autarquias aumentou de tal forma que é raro haver uma publicação quinzenal que não esteja ligado a um ou outro dos dois grandes partidos já dentro ou a lutar para presidir a câmara.

Quem ganha com tal regulamentação são os lobbies ligados aos que nos levaram a esta recessão, ao calar eventuais denúncias detalhadas. Quem perde como sempre são os que, a duras penas, lutam para sobreviver em profissões onde há cada vez mais concorrência. E perde como sempre, o cidadão com cada vez menos democracia real.

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A caçada do rei de Espanha em África motivou hà um mês atrás um correr de tinta em jornais, revistas, rádios e televisões de Espanha e Portugal.

 

 

Lá porque se trata do chefe de Estado. Cá porque não temos Rei.

 

Fui apanhado neste turbilhão para declarações para o Diário de Noticias. Poucos sabem da minha atividade política enquanto apoiante de uma solução realista para a constituição portuguesa. Foi pois por indicação de um amigo que a Fernanda Câncio quis saber a minha visão sobre o pecado de João Carlos.

 

Parece me por isso ajustado voltar ao assunto nesta  minha coluna no Ouriço, porque a parte mais interessante da minha conversa com Fernanda Câncio não teve espaço no artigo que escreveu no Diário de Noticias de Domingo, 22 de Abril. Compreensivelmente pois foi uma análise das responsabilidades dos media e dos limites do publico e do privado. Foi uma tentativa de desenhar a linha que separa a mesma atitude se praticada por um qualquer cidadão da de uma figura pública, e, neste caso tentar saber quando se trata de “boas praticas” e de quando tem significado “politico”.

 

Infelizmente a minha conversa com a Fernanda Câncio foi interrompida pela A 24, estando eu nesses maravilhosos montes e vales vinhateiros do Douro por onde serpenteia a mais bela auto-estrada portuguesa, entre Lamego e Vila Real, a caminho de Paços de Ferreira para uma sessão comemorativa da Tribuna Pacense.

 

Ficamos por isso sem concluir como serpenteia essa linha que tantas dores de cabeça dá a jornalistas, Editores, relações públicas, advogados e juízes e que transforma um caso banal de um dia num caso de estado de uma vida.

 

Na verdade são os media que alargam ou estreitam esses canal de separação com o seu caudal de informação, noticioso primeiro, opinativo depois, agregador e curador.

 

São os media que decidem o que é publico e o que é privado, e a medida que essas esferas, publica e privada se vão sobrepondo por ação das informações publicadas o caso toma forma politica e novos contornos e implicações.

 

Dois casos práticos ajudam a perceber melhor. A recente questão da audimetria da televisão digital em Portugal mostra como uma questão de boas práticas, tratada durante anos como uma questão técnica se transformou numa questão politica por causa do valor da venda de um canal de televisão; um amigo contou me recentemente que no serviço publico que dirige puderam requisitar um carro de entre os apreendidos pelos serviços aduaneiros. Escolheu um antigo Honda em muito bom estado contra um muito mais recente mercedes; achou que seria difícil explicar aos colaboradores como é que num momento de dificuldade e tantas restrições se passa a dispor de um carro simbólico do poder e do bem-estar económico. Foi um ato de boas praticas porque o bom ato de gestão seria ficar com o mercedes.

 

As boas praticas apelam a auto regulação, a responsabilidade politica a regulação; e o regulador primário são os media, só depois os reguladores são os serviços públicos de fiscalização e em ultima analise os cidadãos.

 

Esta pirâmide comunicacional exige uma consciência e um conhecimento muito aturado por parte dos jornalistas das características e limites da sua atuação e do valor da sua visão.

 

É por isso que tem sido muito difícil debater a causa realista em Portugal já que o que é político facilmente é mascarado de boas praticas e vice-versa.

 

Aceitar um rei na república é uma atitude de modernidade, entrincheirar o rei num conto de fadas mais ou menos cor rosa mais ou menos responsável é uma armadilha para a democracia.

 

Por isso o caso de Espanha teria de ser visto nas proporções próprias e comparado a situação existente em Portugal. Apenas.

 

O que aqui queria deixar claro é que para os media as atuações privadas dos atores públicos são casos de boas praticas; passam a casos políticos quando estão investidos de uma representação e função pública. Acreditar que no caso da chefia de estado um presidente tem direito a uma reserva de vida privada e um rei não é como ignorar a revolução francesa, a declaração da independência dos EE UU da América, a declaração universal dos direitos do homem ou a convenção europeia. E é papel dos media estarem esclarecidos sobre estas diferenças e dos jornalistas não fomentarem a confusão.

 

A pessoa do rei de Espanha não esta isente de explicar se a ida a caçada é uma incongruência em relação aos apelos de contenção e de aceitação de restrições que fez. O que defendo é que tal não tem significado ou cariz político e portanto não se refere a instituição da chefia do estado, a realeza no caso espanhol.

 

Os dias que vivemos começam a ficar muito conturbados em relação a liberdade de imprensa e de expressão. Também aqui existem questões que são de boas praticas e questões politicas.

 

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O Ouriço nunca terá grandes audiências porque não é do nosso género publicar este género de imagens. 

Parece que uma tal de Bar Rafeali andou enrolada com uma tal de Piqué (mas afinal parece que não)

(Resposta  à Crónica feminina de Nelson Faustino) 

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Crónicas do Republicanismo #1

Mendo Henriques 17 Mai 12

 

Estou a acabar de escrever o segundo artigo  académico (de uma série de quatro) sobre o Republicanismo como Religião Civil.

A ideia central é simples. Ao contrário do que se diz entre especialistas, sobretudo em Coimbra com Fernando Catroga e em Lisboa com Fernando Rosas, o republicanismo português foi lacista e anti-católico por circunstância mas favorável à religião da humanidade por princípio. 

Mas mais do que laico, o republicanismo de Teófilo Braga, Magalhães Lima, António José de Almeida et al. foi apologista de uma religião civil, com rituais de exaltação da nova sociedade sagrada, exigência de registo, casamento e enterro civil, comemoração de centenários, culto das personalidades, toponímia nova, culto aos mortos, soldados desconhecidos.  Toda esta exaltação coletiva tem bases conhecidas em Rousseau, Robespierre, Comte, Littré, etc.

A parte mais surpreendente é que a religião civil republicana foi herdada por Salazar que a tornou compatível com o catolicismo e lhe enxertou o culto da sua personalidade. Tinham mudado as circunstâncias

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E aos poucos a República esvai-se...

Artur de Oliveira 11 Mai 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alguns meses a decisão de acabarem com o feriado da menina da boina frígia, um deputado já  pediu para que se retire a estátua da dita cuja do parlamento. Sim, realmente não está lá a fazer nada. Sempre se pode leiloar... Pode ser que algum coleccionador rico americano ou francês compre...

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Os Protocolos dos Sábios de Sião

Faust Von Goethe 24 Jan 12

 

A propósito da recente entrada do meu colega de escrita, Francisco Cunha Rêgo, sobre o Género mafioso, lembrei-me de passagens que se encontram no livro "Os Protocolos dos Sábios de Sião". No resumo deste pode ler-se o seguinte:

  • O direito reside na força.
  • A liberdade é uma idéia. 
  • O liberalismo. 
  • O ouro. 
  • A fé. 
  • A autonomia. 
  • O despotismo do capital. 
  • O inimigo interno. 
  • A multidão. 
  • A anarquia. 
  • A política e a moral. 
  • O direito do mais forte. 
  • O poder judaico-maçónico é invencível. 
  • O fim justifica os meios. 
  • A multidão é cega. 
  • O alfabeto político. 
  • As discórdias dos partidos. 
  • A forma de governo que melhor conduz ao nosso fim é a aristocracia. 
  • As bebidas alcoólicas. 
  • O classicismo. 
  • A devassidão. 
  • O princípio e as regras do governo Judaico e franco-maçon. 
  • O terror. 
  • Liberdade. 
  • Igualdade. 
  • Fraternidade. 
  • O princípio do governo dinástico. 
  • A destruição dos privilégios da aristocracia dos cristãos. 
  • Cálculo psicológico. 
  • Abstracção da liberdade. 
  • Removabilidade dos representantes do povo.

 Percorrendo as primeiras páginas, pode-se ler-se mais à frente o seguinte:

"

Nos dias que correm, o poder do ouro substituiu o poder dos governos liberais. Houve tempo em que a fé governou. A liberdade é irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro de justa medida. Basta deixar algum tempo o povo governar-se a si mesmo para que logo essa autonomia se transforme em licença (anarquia). Então, surgem dissensões que em breve se transformam em batalhas sociais, nas quais os Estados se consomem e em que sua grandeza se reduz a cinzas. Se o Estado se esgota nas suas próprias convulsões ou se suas comoções intestinas o põem a mercê dos inimigos externos, pode ser considerado irremediavelmente perdido; caiu em nosso poder. O despotismo do capital, intacto entre nossas mãos, aparece-lhe como uma tábua de salvação, à qual, queira ou não queira, tem de se agarrar para não ir ao fundo.

"

 

Mais passagens deste livro, deveras esquizofrénico, podem-se encontrar aqui.

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SOPA & PIPA

Faust Von Goethe 20 Jan 12

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