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O Ouriço

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Comentário

Mendo Henriques 18 Mai 12

 

 

Pede-se comentário às 24 empresas portuguesa cotadas na Bolsa e com sede na Holanda

 

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Censurado pelo TED

Mendo Henriques 18 Mai 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os organizadores do TED convidaram Nick Hanauer, um multimilionário de Seattle, investidor na Amazon.com - para proferir uma palestra a 1 de Março na TED University. O tema era "Quem cria Emprego". A tese de Hanauer é que a classe média, não os empresários ricos como ele mesmo, criam emprego na América. Hanauer não falava pro domo, o que é raro. ( Os slides que a TED censurou). "Nos últimos 30 anos, andámos para trás", disse ."Os empresários ricos como eu não criam empregos. Pelo contrário, são a conseqüência de um ciclo animado por consumidores da classe média que, ao crescer, fazem crescer   empresas e criar empregos, e dão lucro aos proprietários. É por isso que tributar os ricos para pagar investimentos de que todos beneficiam é boa ideia tanto para a classe média como para os ricos. "  Hanauer foi censurado pela TED que não reproduziu a conferência ( E a TED tem muito de excelente). A TED, acontrário de HAnauerou Bill Gates tem medo de taxar a riqueza ( Nos EUA, " os ricos" porque fulanizam tudo) E Hanauer confirma o segundo crossover de Lonergan, quando é preciso alimentar a procura de bens de consumo.

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Provavelmente...

Mendo Henriques 24 Abr 12

 

 

Provavelmente, vai-se falar cada vez mais de Bernard Lonergan. A foto, essa é de Vitor Bento

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Parasitas da Economia

Mendo Henriques 15 Abr 12

Como escreveu a pós keynesiana  Joan Robinson, "a economia é demasiado importante para ser deixada aos economistas". A frase também pode aplicar-se a estrategas, filósofos, cientistas, etc. - Claro. A procura da verdade é só uma e o sol nasce para todos. 

No que aqui interessa, as políticas de austeridade em Portugal – e na Europa - estão a criar recessão e as escassas reformas estruturais não melhoram a situação. Algumas delas não são de todo boas e outras só são eficazes a longo prazo. Entretanto, o requisito de consolidação orçamental reforça a falta de procura. E esta falha é agravada por impostos que empobrecem a classe média e afastam os investidores

Com tudo isto, o ambiente empresarial será competitivo, mas cheio de parasitismo, como aqui exemplifca o Nelson Faustino. Portugal sofre de parasitismo político.. Parece que ainda não aprendemos com o falhanço do centralismo estatal nas economias socialistas. Estas falharam completamente quando depois de cumprido o objetivo de desenvolvimento de base, não conseguiram criar uma economia de consumo. Nós estamos a deixar que o capitalismo de mercado falhe por causa da crescente desigualdade de renda e da má distribuição da riqueza resultante de não sabermos orienar o uso do dividendo social...É um fim tão miserável, quanto a destruição do sonho de socialismo. E estas falhas atuais do capitalismo de mercado resultam da resposta hiper-liberal, criando os aumentos brutos de desigualdade que estão na raiz da nossa recessão.

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Os príncipes das finanças

Mendo Henriques 10 Fev 12

 

Há duzentos anos atrás, enquanto Napoleão fez a guerra a príncipes não teve problemas. Quando começou a enfrentar povos, em Espanha e Portugal, tramou-se. Mas quase ganhou.


As guerras entre  príncipes das finanças chegaram agora a esse patamar das guerras contra povos. Já não é só a Bolsa, mas as nossas bolsas. .Já não é só o Euro mas os nossos euros. Já não é só a Banca mas os nosso depósitos.  Por tudo isto, devemos ser solidários com o povo grego, com a classe média a tentar ganhar um salário decente, para cuidar das famílias, enviar os filhos à escola e manter qualidade de vida. Os gregos fizeram o que a classe política oligárquica lhes disse que poderiam fazer, e agora vêem o seu mundo social e económico a desmoronar-se.

A UE exige um programa de austeridade que vai cortar salários, pensões, serviços, etc. Não é preciso ser um fanático keynesiano ou um lúcido lonerganiano para ver que tal austeridade vai contrair a economia grega até aos 6% ao ano. Sem crescimento económico, tudo será ainda mais difícil. Os gregos estão entre dois monstros. Ou apanham mais um murro da UE para pagar as dívidas, ou saem da UE.

Portugal também está entre Cila e Caridbdis. A Itália vem provavelmente a seguir. Mas além destas arenas pequenas em que a classe média está a perder meios e qualidade de vida, temos a arena mais impressionante de todas: os EUA. Por fora, Walll Street parece ter saúde ( como a Traviata antes de morrer)  os consumidores parecem satisfeitos, e o desemprego desceu de níveis insuportáveis.  Os norte-americanos não têm uma Comissão Europeia, nem o Banco Central, nem um  FMI a arfar e a exigir austeridade à classe média. Mas o dia do julgamento vem aí. A austeridade chegará porque a classe média viva do dinheiro injetado pelo FED enquanto o Frankenstein da inflação constipa a economia e o déficit federal atinge um ponto sem retorno.

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