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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 5 Mar 13
Artur de Oliveira 25 Fev 13
O governo tem consciência que neste próximo sábado vão haver manifestações por todo o país e na diáspora portuguesa...
O Executivo do Triunvirato de Passos, Relvas e Gaspar irá lutar pela sua sobrevivência e credibilidade, apelando a prazos maiores junto da Troika quando for o 7º avaliação.
O problema não será tanto os cortes na despesa em 4 milhões, mas onde irão aplicar exactamente essa medida.
Esperemos que não se opte pela cosmética do costume, ou seja, a política dos vistos na checklist do memorando da troika.
Artur de Oliveira 19 Jan 13
Sinto-me revoltado perante toda a austeridade e desigualdade social que vejo à minha volta todos os dias. Mas a minha revolta não é igual àquela que é pregada pelas “extremas” (direita e esquerda, conforme, mas quase indo dar ao mesmo). Essas, são as mais oportunistas, e têm particular prazer em apontar o eminente colapso desta espécie de pseudo-democracia em que vivemos como se fosse prova cabal da veracidade das suas ideias totalitárias.
Este estado tão negro de coisas faz com que seja urgente fazer um esforço de união nacional e de procura de soluções para Portugal. É necessário abandonar de vez a política de brandos costumes que nos caracteriza há tantos e tantos anos. É pena ver um povo com um passado tão heroico quanto o nosso estar sujeito aos vilipêndios e humilhações que temos vindo a ver acontecer.
Considero que as manifestações que temos assistido, ao longo dos últimos 6 meses, são muito importantes e revelam que a cidadania pura, sem mediação partidária ou política, está a dar os primeiros passos em Portugal. Contudo, é ainda preciso, para que esta cidadania ganhe mais força, vencer obstáculos e o poderoso lobby partidário através de acções concretas, seja na rua, seja nas redes sociais, na blogosfera ou em outros campos de actuação, o que constitui, só por si, um desafio considerável.
John Wolf 15 Nov 12
John Wolf 14 Nov 12
De acordo com o noticiado pela estação de televisão SIC, manifestantes estrangeiros estariam infiltrados na primeira linha de protesto, junto à Assembleia da República. Esse mesmos agentes de desacato seriam profissionais em tournée pelas principais cidades europeias, a prestar serviços a troco de uma qualquer vantagem reinvindicativa, política. Será que assistimos a uma nova disciplina de mercenários? E sendo uma manifestação pela sua natureza um fenómeno "público", será que este pode ser "privatizado" e apropriado por "accionistas" estrangeiros? Não me parece. E para além do mais, Portugal não precisa de quem lhe ensine a protestar. Não esqueçamos que Portugal é veterano em Revoluções. No entanto, assistimos a uma nítida transformação no modo de reinvindicar. Os brandos costumes estão a ser reformados e a ceder o seu lugar a outra forma de protagonismo. Os resultados da luta de hoje só serão conhecidos quando a poeira assentar. E isso certamente demorará o seu tempo. Enquanto aguentamos, a calçada será resposta. Provavelmente com o mesmo desenho.
Faust Von Goethe 1 Out 12
John Wolf 24 Set 12
Penso que o Ministro da Administração Interna Miguel Macedo se terá enganado. Concedo-lhe o benefício da dívida. Penso que quis referir-se à relação entre o tabaco e o rendimento no trabalho. Já que estão com dificuldades em amealhar os trocos exigidos pela Troika, o que ele quis defender seria um agravamento do imposto sobre o tabaco. Agora entendo na perfeição que os cigarros em nada beneficiam o desempenho laboral das formigas, para não mencionar o efeito negativo que se faz sentir no sector de saúde, que se vê obrigado a suportar custos decorrentes de doenças pulmonares e afins. Enfim, os políticos estão cada vez mais enigmáticos. As suas mensagens são cada vez mais complexas. Será que entendi bem?
John Wolf 23 Set 12
Enquanto houver a convicção, neste país, que existe um grupo de "iluminados" que guia os que estão no "escuro", não há remédio para a desgraça. Podem colocar no mesmo saco, comentadores televisivos, intelectuais com cargos administrativos, directores de fundações e centros culturais, editores, políticos, autores de livros, jornalistas e artistas. Estes não estão perto das massas, embora desejem fazer passar essa imagem popular, de esquerda de vernissage. E nem são a massa crítica capaz de operar uma genuína transformação da matriz existencial do país. Fazem parte do sistema. São filhos do sistema. E é uma condição confortável e vantajosa. Para eles. A revolução tem de ser muito mais profunda. As manifestações da sociedade anónima são um bom indicador do renascimento que Portugal exige. Os protestos de rua fazem parte de um processo que fará despontar uma verdadeira sociedade civil.
John Wolf 22 Set 12
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