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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 7 Mai 12
Faust Von Goethe 5 Mai 12
O debate com Vítor Gaspar na Universidade Católica por André Azevedo Alves no blogue colectivo O Insurgente.
John Wolf 19 Abr 12
"Se não existisse o erro, o mercado não se justificava". Estou a citar um pensador que estava mais certo que enganado...embora não me recordo quem seja. (se alguém souber, faça o favor de me esclarecer!) Independentemente da autoria do postulado, podemos concordar que o axioma está presente em diversas disciplinas de pensamento, transcendendo a sua localização imediata na arena da economia e das finanças. A frase programática encerra uma parte da natureza humana, a condição insuficiente, a incompetência para resolver os desafios de um modo finito. Se não existisse o erro, o número de laranjas colhido seria precisamente igual àquele requerido pelos consumidores. Em sumo (!)...em suma, a teoria económica ao coroar-se com o título de ciência "quase" exacta, esqueceu uma parte da humanidade que escorre para a tina da irracionalidade. Se o bolo da informação fosse repartido de um modo equitativo teriamos um mercado perfeito no conluio da sua própria destruição. A teoria dos mercados eficientes pressupõe, deste modo, uma normalidade desequilibrada, em que uns detêm ou sabem mais do que os restantes. A teoria dos mercados eficientes escrutinizou-se e defendeu uma regra de ouro, - largamente ampliada pelos trabalhos de Paul A. Samuelson, Fama e Lucas - " os preços reflectem integralmente a informação disponível". Contudo, a atenção que se exige, não refere a dimensão qualitativa da informação. Esta clivagem, declaradamente conflituosa, entre as dimensões formal e material, tem, na minha opinião, a ver com a falência das nossas sociedades. Se antes, essa distinção era possível, por retirarmos o "espírito" da objectividade material e o homem técnico se ter colocado convenientemente à margem do funcionamento auto-regulador dos mercados, presentemente confirmamos a (con)fusão entre intenção humana, ética, livre funcionamento do mercado e política. Trata-se de um tabuleiro, um jogo de interesses que demonstra claramente que o erro existe independentemente do mercado existir. E sim, haverá um preço alto a pagar no jogo do monopólio da insensatez.
Artur de Oliveira 7 Abr 12
Passos Coelho em entrevista á RTP disse que que Portugal poderá não voltar a financiar-se nos mercados já em 2013. Horas depois o Superministro Relvas corrige o seu Primeiro-Ministro, ao dizer que Portugal vai voltar aos mercados em Setembro de 2013. Mas afinal quem manda no Executivo? Será mais uma manobra de Relvas para marcar posição após ter falhado a alteração dos estatutos do PSD no último congresso? Esse senhor que diz que não será mais governante quando Passos Coelho sair do governo, que o acompanha para todo o lado e coisas do género, bem me lembra o vizir Iznogoud que bajulava o Califa pachorrento, mas á primeira oportunidade lá fazia das suas.
Artur de Oliveira 15 Mar 12
Como foi dito aqui no Ouriço,Portugal está ao serviço do triunvirato de capatazes do eixo duplo de senhores feudais Europeus que prestam vassalagem aos Príncipes das Finanças e tudo isto como consequência directa das políticas dos oligarcas nacioniais de várias cores ideológicas apenas no rótulo. Não restam dúvidas de que estamos perante uma dependência nacional. A solução será uma transição de mentalidades valores e políticas com uma sociedade civil mais activa e reclamante dos seus direitos e deveres, e também passarmos a ver o mar no nosso horizonte uma vez mais para a redescoberta da lusosfera e quem sabe para um mundo melhor e equilibrado.
Faust Von Goethe 2 Mar 12
"Passos Coelho espera que esforço de Portugal "acabe reconhecido" pelos mercados"
Irónica esta mensagem de Passos Coelho. O mesmo, há um ano atrás, atribuía as culpas ao governo de Sócrates e não aos mercados. Cavaco Silva Dixit!
Faust Von Goethe 13 Fev 12
Neste domingo os gregos sentiram-se traídos pela sua classe política. Mas esquecem-se que as decisões que estes actualmente tomam têm em linha de conta rendimentos, valores, produto interno bruto, défice e outras contabilidades. São os credores que a isso os obrigam, e ao que parece, o que estes ditam já vale mais do que a vida de todos os gregos juntos.
Já que os mercados estão a classificar os gregos com o rótulo de produto, como os seus políticos lhes vai explicar, sobretudo aos que valem mais, como os jogadores de futebol e eles próprios, que são bens transaccionáveis que se podem comprar, vender e inclusivé traficar, ou seja, que têm um valor de mercado? E já que falamos em capital financeiro, como se pode medir o valor de cada pessoa?
Com os protestos violentos deste domingo, o povo grego usou para quantificar este valor uma fórmula económica simples que Hipócrates lhes deixou como legado: que a vida de cada um deles vale mais do que tudo o resto e foram para a rua...
Faust Von Goethe 30 Jan 12
Fonte: Ferreira Fernandes no DN
Faust Von Goethe 24 Jan 12
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Ainda que “venha longe” tal data, e ainda que o atual plano de resgate cubra as necessidades até ao objetivo de regressar plenamente aos mercados da dívida no próximo ano, Patricia Kowsmann, do Wall Street Journal, adianta que “o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá requerer a Portugal que apresente os seus planos financeiros um ano antes, antes de libertar mais ajuda, tal como o fez com a Grécia”. E, tal como com a Grécia, o FMI poderá exigir uma nova estratégia se se verificar que o Tesouro português não conseguirá regressar ao mercado da dívida daqui a um ano para obter financiamento de longo prazo.
Problemático, diz o IIF.
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Fonte: Geoscópio
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