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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 20 Ago 13
Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais.
O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!
Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo.
Artur de Oliveira 12 Ago 13
Creio que foi um excelente exemplo de como se pode fazer política, auscultando o povo directamente e de uma forma bem humorada, algo habitual em países realistas (em ambos os sentidos do termo) . Em Portugal jamais seria possível acontecer uma coisa parecida neste momento porque a maioria dos políticos da III República consideram-se muito finos para descerem do alto dos seus pedestais e só falta recorrerem aos seus motoristas (pagos por todos nós) até para irem aos lavabos...
Artur de Oliveira 24 Jun 13
No filme “The Matrix”, a humanidade vivia na realidade virtual, com a ilusão de uma vida confortável, quando na verdade vivia aprisionada pelos senhores da rede informática que lhes aprisionaram as consciências nesse mundo de fantasia.
Em certa medida, é o que se passa com o povo português que, na sua maioria, está conformado com este regime republicano mal grado a corrupção e a crise económica provocada pelos seus arautos, porque não consegue vêr uma alternativa a este estado de coisas. Os discípulos dos arquitectos deste sistema não permitem que o povo veja soluções alternativas a este regime e as suas sentinelas estão sempre vigilantes quanto á alternativa democrática que a monarquia constitucional representa e fazem tudo para a desacreditar e até ridicularizar …
Este sistema foi idealizado para que em as todas as instituições estatais, empresas públicas, o Estado dê inúmeros empregos aos servos dos partidos que estão no poder( sejam os que fazem a rotatividade no poder e até se necessário for, aqueles que ainda não lá chegaram).
Premeia-se na administração pública a cor política e o mérito é irrelevante… As empresas privadas, na sua generalidade, são obrigadas a prestar vassalagem ao estado representado pelo partido no poder executivo sob pena de se perderem contratos e súbsidios vitais á sua sobrevivência. È um sistema que se alastra, qual vírus informático, á própria justiça atrasando, adiantando e abafando certos processos ao sabor das conveniências dos poderosos do regime, sempre salvaguardando-os.
Artur de Oliveira 10 Jun 13
Artur de Oliveira 20 Jan 13
Acredito que uma forma de regime monárquica pode ainda dar um importante contributo à nação. É uma crença que trago dentro de mim e que tento que se baseie em bases sólidas, lógicas e racionais. Como consequência, acredito que todas as forças políticas são indispensáveis à nação e a esse esforço de reavaliação de Portugal, que seria uma mudança de regime neste momento.
A Democracia baseia-se na tolerância e eu, apesar de não ser perfeito como ninguém é, tento aprender todos os dias, tento basear a minha vida nesses sãos princípios, uns dias melhor… outros pior. Mas é com base nessa tolerância que considero, como disse, que todas as forças políticas serão essenciais para restaurar a monarquia, um dia, sejam elas as radicais ou as moderadas, as mais conservadoras ou as liberais e até mesmo as assumidamente republicanas.
Artur de Oliveira 4 Jan 13
O Estado moderno não se pode substituir ao sector privado na criação de riqueza e não pode ceder à tentação de intervir em tudo.
O Estado social moderno deve dar apoio aos mais desfavorecidos. Quanto menores forem os desperdícios, maior será a proporção da riqueza que chegará a quem precisa.
Para isso, não podemos ter uma sociedade toda subsidiada; não podemos ter um sector empresarial subsídio-dependente.
Como representante e chefe da Casa Real Portuguesa, é esta a reforma de Estado que preconizo.
Um Estado que siga e imponha o direito, um Estado que apoie os mais desfavorecidos, um Estado eficaz, um Estado que fomente o desenvolvimento, um Estado que olhe o futuro, um Estado de e para todos os portugueses
Se as monarquias democráticas actuais existem e têm um papel fundamental é porque nelas o exemplo vem de cima.
Importa prestar atenção à clara demonstração das nossas verdadeiras capacidades que é dada pelo sucesso que os portugueses obtêm no estrangeiro !
Dom Duarte de Bragança
Excerto do discurso do 1º de Dezembro de 2012
Jack Soifer 4 Dez 12
Sou democrata, realista e royalista. Muitos dos países com a maior satisfação do seu povo com relação ao seu governo são monarquias. P.ex. os nórdicos, a Holanda, a Bélgica, o Canadá e o Japão. Todos são monarquias democráticas, pouco burocráticas, com elevado nível de descentralização e de liberdade económica. Não têm impostos baixos para os lucros com capital, mas o setor público não é despesista e a intransparência é limitada.
Estes países há séculos deixaram de ser ditaduras e há décadas têm boa educação, também cívica. Têm alta produtividade e competitividade. O trabalhador sueco ganha o dobro de um luso e o TSU lá é o dobro do de cá e mesmo assim as empresas lá estão a exportar o dobro do que exportam aqui; a pergunta é, “qual é a mágica”? Quando em plena crise alguns desses países, como a Suécia, cresceu em 2011 com quase 5% a pergunta é repetida.
Em 01/03/10 eu disse no Prós e Contras da RTP que não estávamos em crise, mas em depressão estrutural. Disse ainda que a história mostra que só um estadista tem a coragem, o discernimento e o carisma para implementar as medidas radicais necessárias para mudar a estrutura de poder dos cartéis e das corporações, condição indispensável para mudar uma estrutura arcaica. E não há real democracia sem democracia económica, equidade de oportunidades e uma justiça atempada.
Os EUA teve um Roosevelt que o fez e, ao contrário da receita da Troika, aumentou a despesa pública na depressão dos 1930. No Reino Unido um Churchill foi para as ruas ouvir e falar com o seu povo e mobilizá-lo contra um governo alemão que jurava ser o salvador da Europa. O Japão destruído pela mais mortífera arma jamais inventada, reergueu-se em poucos anos sob a égide de um monarca que ouvia o seu povo e articulava os poucos recursos que ainda sobraram. Foram homens corajosos, a enfrentar fortes interesses, para o bem comum. Foi a austeridade para todos.
Não cabe a mim avaliar políticos/política. Mas como consultor internacional aprendi a avaliar a coragem e a competência de líderes em momentos de crise. Nesta depressão e com a previsão de, se a política não mudar, chegarmos ao défice público de 7% e a uma perda de 4% no PIB ainda em 2013 e aos 26% de desemprego em 2014, não vejo nenhum atual político com as características para trazer a luz ao fim do túnel.
Um rei pode focar no bem de todos, não dos que ganham com a atual estrutura. Um rei em geral fala pouco e faz o que precisa, mesmo que os poderosos do seu reino não gostem. Um rei sabe discernir entre uma manifestação corporativa e uma popular. E sabe a hora de atuar. Não será hora de mudar?
Artur de Oliveira 30 Ago 12
A Monarquia democrática constitucional, para além de resolver muitas matérias constitucionais, teria a virtude de acabar este semi-presidencialismo da III República, que não serve o Povo, nem Portugal, mas os barões dos partidos do Centrão de Baixo e os lobbies e clientelas que com eles compactuam. A emigração de portugueses para fora do nosso país está prestes a chegar aos números da década de 1960 e com um governo que nos manda emigrar, pior ainda. Os políticos deviam ser responsabilizados pela gestão danosa que fazem e por sacrificarem os portugueses não dando o exemplo, insistindo em cortar na receita em vez despesa. É um regime que não demonstra a mínima sensibilidade pelo seu povo e território e arroga-se no direito de exigir austeridade, cobrando aos cidadãos os erros que os políticos cometeram e resgatar BPN´s e suportar PPP´s mal geridas. Está na hora da república ir embora para nunca mais voltar.
Artur de Oliveira 8 Jul 12
Enquanto houver república seremos as fichas da roleta do casino. Nas monarquias europeias e não só, o croupier é isento, democrata e ganha um salário menor... Como português prefiro combater os donos do Casino Royale (realeza absoluta das oligarquias republicanas) e espero ter uma sociedade civil mais activa para defender a nossa dignidade como povo. Vamos á luta!
Artur de Oliveira 7 Jun 12
Uma frase bem profética de 1962 que serve com uma luva á conjuntura atual. Receio que os governantes da III República não atinjam a mensagem, mas os cidadãos que estão a sofrer na pele os efeitos da austeridade, entenderão por certo...
" Trágico seria que nós portugueses nos dividíssemos por causa do drama europeu. Já demasiadas vezes nos desentendemos e olhámos, desconfiados uns para os outros, porque outros povos europeus decidiram resolver pelas armas as suas divergências. O nosso dever maior é construir Portugal. Quando a « Europa » nos mostra o seu magnífico « prato de lentilhas » ( baixela de oiro, lentilhas bem adubadas ), só temos de perguntar se para receber essa maravilha temos de negar-nos a nós próprios. Tudo indica que sim. Ambas as tendências « europeias » fecham a Europa no seu casulo, e à vocação milenária respondem com um Não definitivo.
Nós, ao invés, não apenas « estamos », mas « somos » de Aquém e de Além-Mar. A Europa não é a nossa Pátria. E a Pátria Portuguesa é una e indivisível "
Henrique Barrilaro Ruas
« A Liberdade e o Rei »
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