Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Flashback d'O Estado da Nação.

Faust Von Goethe 26 Fev 13

 

Portugal sempre foi um país de treinadores de bancada e de profetas da desgraça. Não era preciso sê-lo para adivinhar o que vinha aí!

O desastre orçamental com que Portugal está actualmente confrontado mostra que as previsões do Banco de Portugal foram as únicas que estiveram sempre em linha com a execução orçamental.

Os posts abaixo foram escrito por mim há um punhado de meses atrás. Só falta mesmo colocar em cima da mesa a questão da renegociação da dívida como forma de evitar um eventual colapso.

 

(...)No próximo ano será Itália que fará a Europa mexer. Ninguém sabe ainda o que fazer, tendo na mira um eventual regresso de Berlusconi e tendo um Monti que, embora enfraquecido, persiste em levar avante uma agenda austera e reformista. A janela que o liberalismo entreabriu no século XIX para a fomentação da democracia através do exercício parlamentar pode, em pleno século XXI, voltar a fechar-se caso os juízes alinhados politicamente ou dissidentes, usem o tribunal constitucional como panteão da democracia.

(...) 

em 2012-O Caleidoscópio da Crise.

 

(...) é bem provável que a redução no investimento por parte dos privados durante o próximo ano assim como outras componentes da despesa agregada anexadas à flutuação das taxas de juro-consequência directa da dívida pública se situar na casa dos 120%- conduzam ao tsunami que advém do 'credit crunch'-o 'crowding-out'.


em O segredo que não passa de uma mera constatação.

 

(...)

Por mais que Álvaro Santos Pereira e Assunção Cristas tentem vender que este Orçamento de Estado tem medidas que visam ao potenciar do crescimento económico e ao estimular do empreendedorismo em áreas como a economia e a agricultura, uma coisa ficou clara para aqueles que já tiveram oportunidade de ler as linhas gerais do Orçamento de Estado para 2013. Quem vai pagar os devaneios de Santos Pereira, Cristas e dos restantes ministros [empenhados em fazer obra] não é o investimento replicativo. São os contribuintes.
(...) 

em Estamos saturados disto!

 

(...) 

Tal como Portas [e Gaspar], acredito que dentro de um ano teremos a balança comercial equilibrada. No entanto, a tendência de queda acentuada do poder de compra a nível interno, irá fazer disparar as falências e o desemprego. Por conseguinte, a diminuição do número de trabalhadores a descontar irá aumentar as despesas com a segurança social. Logo, a probabilidade de não cumprirmos com as metas do défice em 2013 é bastante elevada. Em termos gerais, esta é uma das conclusões que se pode retirar após ler o Global Outlook para o quarto trimestre do banco [francês] BNP Paribas.(...)

 

em O Estado da Nação

 

(...)
Houve um deslumbramento inicial da 
blogosfera pela troika e pelas promessas [incipientes] deste [novo] governo- o governo falava e os bloggers ouviam e reproduziam mimeticamente a mensagam, sem vacilar. Demorou algum tempo até que a blogosfera reagisse, ao questionar a eficiência das medidas de austeridade. No entanto, com o agravar da crise e com a percepção do cenário global da crise do euro, as opiniões mais antagónicas de alguns bloggers começaram a fazer sentido e a passar, opiniões essas que começam a influenciar os restantes bloggers, da esquerda à direita. (...)


em  Blogar em tempos de crise.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Explicações de Matemática

Jack Soifer 25 Fev 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já se sabe que o ensino de Matemática em Portugal é péssimo. Alguns professores dizem que é devido às redes sociais e aos jogos da Internet e telemóveis nos quais o aluno perde tempo e o poder de concentração. Os alunos dizem que os professores usam uma didáctica já superada. Alguns pais dizem que nem alunos nem professores se focam nas suas tarefas. Nós, empresários e investigadores, dizemos que a escola está desactualizada e eu acrescento que o corporativismo sindical não a deixa modernizar-se.

 

Portugal é um dos raros países da UE onde o ensino básico é da alçada central. Deve ser municipal e, em raros casos, regional. O professor, como na UE, deve viver próximo da escola para participar da sua comunidade e nela ficar para desenvolver relações responsáveis com cada aluno e pai/mãe. Não são os recursos físicos, mas sim os humanos, que fazem a boa escola.

 

Entretanto, a procura de bons explicadores vai aumentar. Os pais já prevêem que os seus filhos emigrarão e precisam dominar esta disciplina vital para qualquer profissão.

 

Arrende um pequeno espaço - já vi até locais em garagens, com casa de banho, numa rua tranquila, sem trânsito. Compre os DVD que visualizam práticas de matemática, em geral ingleses. Traduza as poucas palavras que os alunos não percebam e faça-os interagir com o software, que lhes dá a pontuação. Consoante os resultados, prepare, à noite, algo específico para cada aluno - a diferenciação levará ao êxito.

 

Convide os pais dos alunos com negativas para visitar o seu espaço e demonstre a sua didáctica. Converse com cada aluno e faça-o sentir-se importante. Diga aos pais que, se o aluno não melhorar os resultados, e muito, devolverá o valor recebido. Escreva avaliações bonitas e positivas.

 

É na crise que se modernizam as técnicas!

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em mais de 45 anos como consultor de PME e grandes empresas, encontrei a maioria delas no vermelho. A primeira acção era reduzir os desperdícios e custos, como em energia, materiais, chefia intermédia, administração. E vender mais. Nunca aumentar os preços, o que prova a incompetência e afasta os clientes.

 

Em Portugal, os transportes públicos têm um brutal desperdício. Sabemos que os terminais, de onde estes partem muito cedo pela manhã e chegam à noite, são cruciais no controlo dos lucros. Bem como a manutenção preventiva, mini-melhorias, constante controlo do atendimento ao cliente, etc. Metade dos técnicos do Metro de Lisboa deve estar no mais distante e complexo parque de composições. A outra metade na manutenção. Pelo menos 600 boys seriam dispensados e a actual sede vendida a bom preço.

 

Em quase todos os países onde vivi, o preço dos transportes públicos varia consoante o dia e a hora, para oferecer descontos aos que não precisam de usá-los nas horas de ponta e assim ocupá-los mais. Nas pontas, pela manhã e à tarde, os colaboradores do escritório vão para algumas estações, para evitar filas nas bilheteiras.


Podemos reduzir o preço em 15% se ministérios e autarquias restringirem o trânsito de carros privados no centro das capitais, pois a capacidade ociosa é de 35%; é como deitar fora um terço da produção da Autoeuropa ou da Cimpor. Se as Carris nórdicas usam biogás feito com os resíduos das ETAR, quase de borla, porque não aqui? Os boys só mantêm mais do mesmo, não inovam.


Em transportes, não precisamos de um inteiramente ultrapassado TGV, mas de melhor administração nas CP, Refer, nos Metros e Carris. Se a TAP pode, estes também podem. É trocar boys por profissionais. E nem na Alemanha o transporte público é PPP.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tratado sobre a Fome no Futuro

Jack Soifer 30 Jan 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acabo de ler o livro LA HAMBRE QUE VIENE - La crisis alimentaria,do investigador e articulista americano Paul Roberts.

Após um trabalho feito por uma grande equipa em três anos, ele aponta para centenas de investigacões de organismos e instituições como a FDA (Food and Drug Administration) norte-americana e a Secretaria de Agricultura dos EUA, FAO( Food and Agriculture Organization) da ONU, etc, a mostrar os megaproblemas que teremos com a alimentacão em 2030.

 

Parece distante, mas quem hoje tem 23 anos, tera entao 40, os de 33 anos terão 50 anos.


As 660 pag. resumem muito bem meio milhar de artigos e livros de equipas de investigadores a mostrar que os problemas ambientais, a
ambição de umas pouco mega-dealers de cereais, carnes, etc do setor alimentar, todo ele dominado por carteis, está a nos levar-mos
para a fome generalizada e um brutal desperdicio de recursos não renováveis, como os combustíveis fósseis.


As próximas guerras (se é que a do Iraque e a da Siria ja não o são) serão mais por causa da água,  do que devido ao petróleo.

Quando o barril do crude chegar a 200 dolares, ja no proximo ano, os custos da alimentacao aumentarão, mas com os preços congelados, fixados por governos fracos, sob o comando da Cargill, Dreyfus, etc ou por elas, tornarao a produção escassa ao mesmo tempo que a procura
aumentará, especialmente nos BRICS, Brasil, Russia, India, China e Africa do Sul.


Roberts tambem questiona a atual chamada 'democracia'  tal como muitos membros do IDP (Instituto da Democracia Portuguesa)   fizeram no seu livro PLANO C, para além dos seminários e eventos que têm organizado estes últimos anos.

 

Recomendo a leitura deste verdadeiro TRATADO SOBRE A FOME DO FUTURO, com uma inusitada mistura de resultados tecnológicos fracassados com a aplicação da manipulacão genética, de acordos sobre o controlo de pesticidas danosos, da poluicao etc, com a de medições econométricas dos efeitos de diversas politicas publicas possiveis, mas hoje desprezadas por governos cada vez mais manipulados e empenhados na
desinformação publicitada em 'sérios' jornais e operadoras de televisao, telecomunicações e até no facebook.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Só um modelo

Jack Soifer 29 Jan 13






 

 

 

 

 



SÓ UM NOVO MODELO ECONÓMICO poderá tirar-nos desta recessão. A maioria dos cidadãos não aceitará pagar pelo que uns poucos lucraram e retiraram do país. Não haverá revolta popular, como em outros países da UE, nem golpe militar. Mas a qualidade no atendimento e as greves irão causar o caos, que manterá os juros das dívidas no exterior em patamares inaceitáveis. O pior: a criminalidade e a economia paralela vão aumentar. Este ministro das finanças terá a coragem de enfrentar os que mais retiram para paraísos fiscais ou põem lá fora os milhões aqui ganhos? Um monetarista preocupa-se sobretudo com a imagem de ‘bom pagador’: e a real democracia ou o desenvolvimento do seu país?


Cabe a Portugal salvar o Euro? Como em muitos papers económicos publicados nos EUA (Stiglitz), Brasil (Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central), Holanda e até por cá (já em 11.11.04),a banca financiou o consumo, que oferece melhor spread, do que o investimento produtivo das PMEs exportadoras. É habitual, mas não o ideal. Entre os países Europeus que tiveram melhores resultados desde a crise estão a Noruega, Suécia, Suíça, Polónia; nenhum deles tem o Euro.O Euro só usado por alguns grandes da U E não tem futuro se não houver um governo económico central, o que é pouco provável. Lê-se no Suddeutsch Zeitung e no Frankfurter Allgemeine que,se Grécia e Portugal não saírem, deve a Alemanha sair do Euro.

 

Os políticos pouco podem fazer pois são, pelo menos em parte, cativos do sistema. Quem manda na maioria dos países Sul-europeus não são os ministros que lá estão. A UE deixa muito a desejar. Uns poucos pequenos países, como Holanda, Dinamarca e Finlândia ainda afirmam algo da sua independência e rejeitam algumas directivas. A Itália atrasa as transposições em décadas. E nós?

 

Muitos dos nossos políticos almejam ir para Bruxelas quando não mais os aceitarem por cá. Fique atento onde irá Sócrates nos próximos anos. O Tratado de Lisboa foi pior alternativa à Constituição Europeia, que os povos rejeitaram. Pergunte a banca se era melhor antes ou depois do Euro. Pergunte depois aos pensionistas e aos desempregados com mais de 40 anos. A questão agora é: Qual reacção vamos ter por cá? Só palavras? Ou algum dia teremos a coragem de voltar para as ruas, como no 15 de Setembro do ano passado? Ou extravasar a insatisfação com os conflitos na entrada do futebol?

 

Precisamos de novos sistemas, nunca elaborados por políticos profissionais ou advogados, mas pela sociedade civil, pelos cidadãos. Lembre que os 51% do partido que ganhou as legislativas, o ABN. Abstenção-Branco-Nulo. não estão na AR!!!

 

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Vender carros na Líbia

Jack Soifer 25 Jan 13











Repito, há anos, que os ciclos económicos voltam, as revoltas são sempre iguais. No Prós e Contras da RTP, a 1 de Março de 2010, falei desta recessão e da revolta no Norte da África, que chegaria à Grécia, Itália, Londres, Paris e mesmo Madrid.


Não tenho uma bola de cristal. Em Stanford, nos EUA, aprendi a usar os early warning indicators para
prever os ciclos. Ainda a 6 de Outubro de 2006, publiquei numa coluna no Algarve que, “neste Julho e Agosto, tivemos um bom aumento na ocupação em hotéis e alguma melhora na receita. Ficámos felizes e achamos que já está bem. O problema no Médio Oriente trouxe-nos milhares de turistas, incluindo os nacionais que não foram ao exterior. Mudança temporária, pois outros destinos ainda não estavam preparados”.


Em 14 de Dezembro de 2006, escrevi, na mesma coluna, que “Portugal desfrutou dos fundos da UE, nos idos 90, para criar condições e atrair investidores industriais. Hoje, eles vão para Irlanda, Finlândia, Espanha (já não vão) e Leste, que então estavam como nós. Não nos preparámos para a crise (que virá) em 2008″.


Em 2011, a Polónia cresceu 4%, a Suécia 4,9 e a Estónia 5,5. E nós, -4%? Estas economias prepararam-se.


Prepare-se para lucrar. A guerra da Líbia destruiu muitos milhares de viaturas. Ao contrário de Portugal, naquele país uma só família era riquíssima, mas um milhão tinha um óptimo padrão de vida. O país é muito rico e o novo governo terá de pagar ao povo pelo sacrifício. O líbio vai querer um carro semi-novo, grande, luxuoso, símbolo de poder.


Aqui os juros vão subir muito, o combustível também. Faça uma boa revisão ao seu carro, um bom polimento e leve-o para vender na Líbia. Fique por lá algumas semanas, pois descobrirá muito para lá vender. Faça do seu cliente um amigo, ambos vão ganhar muito.

 

Prepare-se para emigrar - a Líbia poderá ser a nova América mediterrânica.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Lucrar com a crise

Jack Soifer 24 Jan 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não precisamos inventar a roda nem engolir o que outros nos impingem.

Há 15 anos a Argentina passou por uma crise pior do que a nossa. Não aceitou as ordens do FMI, declarou moratória, desvalorizou o peso, deixou a banca podre falir, mudou o modelo económico.

 

O governo voltou a governar.

 

No auge da reforma, quando o desemprego tocou os 25%, os concelhos deixaram a sociedade civil usar os locais das fábricas abandonadas, para lá voltar o comércio real, i.e, a troca de produtos, usando a moeda do município.

 

Sem especuladores, a avó vendia lá uma jóia ou móvel que já não precisava e com o Cordobal, a moeda local, comprava alimentos directamente do produtor, como tomates; este pagava então o bidão de diesel da Galp regional.

 

Desde 2008 faz-se o mesmo num concelho do Nordeste do Brasil, articulado com o micro-crédito para os desempregados. A grande distribuição importa alimentos e produtos nocivos e os cartéis mandam mais que os governos. O consumidor ali tem opção.

 

Na Argentina caiu a compra de supérfluos, as transnacionais que não aceitaram o novo modelo deixaram o país e no lugar delas vieram milhares de PMEs nacionais, a vender menos caro. Pois é falso que a maior escala leva ao menor preço - depende do saco azul e das off-shores.

 

A Argentina saiu da recessão em 4 anos; a Dinamarca levou 12 os EUA toda a era Clinton, 8 anos. Em 6 anos ela cresceu 7% a/a e só em 2010 caiu para os 2%. Austrália, Brasil e o Canadá, p.ex, não entraram em crise. Na UE, Polónia e Suécia, também não; nesta o PIB subiu 4,2% e a bolsa 22% em 2010.

 

Como? Nenhum deles tem o Euro! Hoje vendemos dívida para pagar débitos, os Euros não ficam cá, não criam emprego. Na moratória só pagaremos os juros, e o principal já vencido será pago quando o aumento do nosso PIB superar os 2%. Ao sair do Euro, Irlanda, Áustria, Hungria e Grécia nos seguem. Basta ameaçar e os grandes nos ouvirão. E voltaremos a exportar o melhor da nossa boa terra.

 

Que tal voltar a plantar (usar) tomates?

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Falta-nos uma matriz energética para o futuro.


Desperdiçamos energia e abusamos do crude mas há motores mais eficientes. Deve-se melhorar o transporte público electrificado e impedir carros privados na city das metrópoles.

 

Existem carrinhas eléctricas há 50 anos, etanol para carros há 35, carros eléctrico há 25,motoretas eléctricas há 30, biodiesel para camiões há 20, autocarros a biogás no tráfego urbano há 20.

 

Há lâmpadas LED que consomem 5% da normal há 10 anos, painéis solares há 30, fotovoltaicos há 5. O crude é para plásticos, petroquímicos eaplicações onde estas alternativas ainda não existam.

 

Pontes só devem ser construidas em serras, agora faz-se túnel imerso.

 

A tecnologia do TGV tem 150 anos, é só força bruta. A tecnologia do alfa pendular, com carruagem em aço resistente e compósitos é a actual. A do carro tem 100 anos.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Inovar o marketing de turismo

Jack Soifer 21 Jan 13











Nos seminários da CCDR em Faro que assisti, ficou claro que se fala muito e pouco se faz de inovação. Uma das razões é a limitada divulgação das boas práticas no exterior com resultados para os agentes económicos do trade. A outra é a estrutura arcaica de uma empresa pública central que gasta muito em acções inúteis. E regiões de turismo onde dominam os construtores e os políticos e não os mais importantes do turismo, as PME que garantem o bom atendimento e inovam.


Fala-se de informática em inovação, mas esta apenas a facilita. É vital conhecer o sonho implícito de um turista quando ele procura informação ou faz uma reserva. Isto implica interactividade onde se mede os nanosegundos em que ele permanece em cada slide do portal, quais as preferências de cada clique, e muito mais. Cada slide é feito no mais moderno neuromarketing para, consoante os primeiros cliques, levar-nos a conhecer as preferências de cor, imagem, movimento, palavra, ritmo, linguagem, tonalidade sonora, e muito mais.

 

O marketing individualizado, para optimizar a recepção do turista e surpreendê-lo, só pode ser feito por uma equipa multidisciplinar, não basta um webdesigner e um marketeiro. Ritmo, retenção, emoção, tudo deve levar o interessado a informar-nos sobre o seu íntimo e só depois confirmar a reserva e pagar. Pois o que o turista deseja é ser tratado pelo seu nome, realizar um sonho, ter as suas expectativas superadas. Temos que oferecer o que ele quer e não impor o que pensamos que ele quer.

 

Este mix de ciência e arte em turismo não está nos burocratas que falam de inovação e têm euros, nem nos boys metidos no turismo. É para quem já foi guia, vendeu vinho no restaurante gourmet, ajudou uma idosa com a mala e um jovem gay a voltar ao hotel. Numa estrutura big enough to cope, small enough to care.

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O desemprego em Portugal chegará  aos 950 mil em 2013; oxalá eu esteja errado. Como antes escrevi, a receita da troika é para crise financeira, a nossa é estrutural; vai matar, não curar o doente.Entretanto muitos países têm falta de técnicos, como a Suécia, Suíça, Canadá, Chile, Argentina, Austrália, que crescem 4 a 8%; nós perderemos 4%.

 

Você já trabalhou em departamentos de recursos humanos e no exterior, em qualquer país. Você fala bem pelo menos duas dessas quatro línguas e conduzirá a entrevista na língua do país para onde recruta. Sabe que lá o importante não são diplomas nem falar bem, mas mostrar resultados.

 

As características principais são tenacidade, facilidade em perceber outras culturas, empatia, colaboração, comunicação, iniciativa e competência profissional. Há testes psicológicos para avaliar este perfil, mas o importante é o seu próprio bom-senso.

 

É vital entrevistar também os ex-chefes e colegas do candidato, após as duas primeiras sessões de teste e entrevista. E, se possível, até a rede de contactos dele no linkedin, facebook, etc.


As especialidades mais actuais são engenharias electrónica e de materiais, electrobioengenharia, agrotecnologia, microfibras têxteis, engenharia ambiental, marinobiologia, patentes internacionais, implantes dentários, cirurgia plástica.

 

O seu investimento é tempo, pois pode trabalhar de casa, falar pelo skype e entrevistar na sala. Há três modos de cobrar: só do candidato, só da empresa, ou um misto. Nesta altura, evite a primeira.

 

Para obter clientes veja as indústrias que recrutam nas newsletters e revistas ou jornais especializados destes países. Visite-os. Para começar faça um contrato onde a empresa só lhe paga após o quarto mês com o recrutado, o que comprova o seu bom trabalho.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds