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Blogosfera que Pica
Helder Luis 17 Jun 14
O seu nome é Vitório Cardoso, macaense, assessor da CPLP e membro do conselho nacional do PSD
Este "senhor" que dizem estar ligado à extrema direita em Macau, afirmou que Aristides de Sousa Mendes é um traidor, elogiou a PIDE e considerou o 25 de Abril como um "dia de luto"
De acordo com a Visão, é próximo do secretário de Estado José Cesário, entra e sai dos gabinetes do Governo com facilidade. Em Macau dizem-no "incapaz". Por cá elogiam-lhe a diplomacia económica.
Temos assim presente no conselho nacional do PSD alguém que defende a ditadura do anterior regime e que considera traidor um Herói português que salvou milhares de judeus quando era consul de Portugal em Bordéus. E o PSD o que tem a dizer sobre isto? Não vão fazer nada?
Artur de Oliveira 21 Ago 13
Há uma lei que os deuses do panteão da III República aprovaram para demonstrar que não são cidadãos como os demais mortais e que o simples facto de serem políticos confere-lhes divindade. Ou seja, as pensões vitalícias de quem exerceu cargos públicos ou políticos desde 1976 continuarão a estar envoltas em segredo e os contribuintes não têm direito de saber se o dinheiro deles está a ser bem administrado e se há gastos excessivos. A lei que falta ainda ser promulgada pelo presidente do Olimpo republicano, prevê no art.º 2, n.º 4, alínea b) que “os subsídios, subvenções, bonificações, ajudas, incentivos ou donativos cuja decisão de atribuição se restrinja à mera verificação objetiva dos pressupostos legais” sejam excluídos da publicação obrigatória. No entanto, sempre que os governantes quiserem, saberão todos os detalhes sobre os rendimentos dos mortais que vigiam e cuidam com grande paternalismo, pois tal como as crianças, devem obedecer aos seus deuses, fazer o que eles dizem e jamais fazer o que eles fazem (a não ser que venham a ser jotinhas numa carreira meteórica agarrados ao padrinho certo). É incrível como os cidadãos estão em letargia e não reagem a estas afrontas. Não sou adepto de violência nas ruas, mas de ações concretas, pois a sociedade civil tem que estar informada, informar o público, fazer ouvir a sua voz nas ruas, redes sociais, imprensa sem parar. As próximas eleições autárquicas serão uma oportunidade dos cidadãos dizerem que o parlamento não é o Olimpo, mas sim a casa da democracia.
Artur de Oliveira 20 Ago 13
Mais uma vez, a austeridade conhece excepções. Despedem-se funcionários públicos (é certo que há um excesso destes trabalhadores na administração pública), mas em compensação os ministérios, associações públicas, fundações e cooperativas tiveram um boom de nomeações. É assim que os senhores do Olimpo da III República (que respondem perante um Panteão maior situado no Norte da Europa como se fossem lacaios e buscam favores, benesses e cargos custe o que custar aos cidadãos nacionais) agem em nome não da res publica, mas da res privada que é a esfera das conveniências das oligarquias político-financeiras cujos membros quais gafanhotos pululam entre cargos políticos e empresariais.
O pior de tudo é que esta Ínclita Geração de ex-jotinhas que nos governam (sejam eles de esquerda ou direita, porque não há mais ideologias, mas sim conveniências não medem as consequências da más prácticas) não mede as consequências dos seus actos: as melhores mentes do país e os jovens estão a emigrar ou na eminência de o fazer, e a continuar assim só restará uma população envelhecida, solitária e... á mercê dos parasitas!
Só com uma sociedade civil da qual surja uma geração de políticos renovada, que prime pelo mérito e o bem estar do país, que é o território e as suas gentes, que tenha sentimento de serviço e não de servir-se acompanhada por uma chefia de estado realmente independente e a baixo custo é que poderá haver uma luz ao fundo não do túnel, mas do abismo.
Artur de Oliveira 3 Abr 13
Artur de Oliveira 26 Mar 13
Mudam os governos, mas a troca de lugares entre políticos e empresários em empresas e Assembleia da República continua.
A III República dá primazia aos clientelismos á custa da sociedade civil que tem que se sacrificar com o pagamento de cada vez mais impostos enquanto boys & girls vêem os seus rendimentos e feudos intocáveis na administração pública e de certas empresas.
É lamentável que a Troika insista em só querer resultados e austeridade e não veja onde está a raíz do problema...
É caso para dizer que o cartel é quem mais ordena.
O vídeo que se segue é uma mensagem da sociedade civil aos governantes sobre uma governação ética, pelo bem comum e por Portugal
John Wolf 1 Nov 12
O agente secreto (quiça agente duplo) Marques Mendes mostra serviço. Descobriu mais um indignado em Portugal. Desta vez é um partido político. Os socialistas estão estupefactos com a revelação bombástica. Uma equipa de FMIgerados está reunida com o governo para desmantelar uma alegada rede de desvio e branqueamento de dinheiro dos contribuintes.
John Wolf 26 Out 12
Um dos legados da Política encontra-se no seu acervo semântico, nas frases que sintetizam um regime, nos desabafos históricos que passam a fazer parte da posteridade e que são resgatados como alibis de um argumento, numa especie de reciclagem de afirmações sem precedentes. A palavra é a ferramenta de eleição dos políticos, sacada de um estojo que pouco mais carrega, que pouco mais comporta, mas que importa imenso. Seja pela via oral ou na redacção apressada de um decreto-lei, a palavra escolhida com rigor é plena e autosuficiente. A palavra ajuizada não exige extensões ou justificações - leituras alternativas para a amparar. E é disso que se trata. O encosto no sentido literal. A almofada resgatada de um depósito a prazo, de um banco que se encontra longe do jardim, do descanso e do chilrar dos pássaros. Quando o PS se serve da "almofada financeira" para exprimir um desejo, é como se fizesse a cama no sentido negativo que se conhece. Como se pusesse o dentinho cariado debaixo do travesseiro e formulasse o desejo de multiplicação de divisas. A Almofada, genérica ou decorada pela fronha, não deixa de ser a indutora da preguiça. Soa a descanso eterno, a dolce vita. A palavra em causa foi mal escolhida. Foi a almofada que induziu o sonho perverso do esbanjamento. É a almofada que sufoca. É a sorte malfadada de quem já não sabe onde ir buscar qualquer coisa que faz falta, como tudo. Deixem lá estar o dinheirinho quieto no sono profundo das catacumbas do Banco de Portugal. Se lhe deitam a mão será mais um desastre a lamentar. Deixem lá a almofada descansar em paz.
John Wolf 22 Set 12
Faust Von Goethe 21 Set 12
Sala preparada no hotel Tivoli para receber conferência de imprensa da coligação. Nenhum dos membros da comissão política de ambos os parceiros de coligação apareceu. Acresce que no comunicado à imprensa não foi clarificada a posição conjunta quanto à aplicação/modelação da taxa social única.
Ficámos portanto a saber mais do menos. Para variar.
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