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Blogosfera que Pica
Artur de Oliveira 19 Jun 13
No próximo sábado, 22 de Junho a PASC, Plataforma Activa da Sociedade Civil, organiza, em Cascais, um Fórum de Cidadania.
Por parte do IDP, Instituto da Democracia Portuguesa, estarão presentes Mendo Henriques e João Palmeiro, da Direção, e Paulo Morais, do Conselho de Prospetiva.
Programa
Cascais, 22 de Junho, Hotel Baía
10.30 - ABERTURA - Isabel Magalhães, Maria Perpétua Rocha, António Teixeira Lopes -
11.00 - ECONOMIA
Moderador: Luis Antunes - Lisbon MBA
Oradores:Renato Epifânio - MIL ( Países Lusófonos / Diáspora )
F Ribeiro e Castro - F E M ( Economia do Mar )
G Morais Sarmento - Médico ( Saúde )
Linda Pereira - Promoção de Portugal / Turismo
12.00 - DEBATE
13.00 - Almoço Livre
14.30 - SOLIDARIEDADE / VOLUNTARIADO
Moderador: João Palmeiro
Oradores: Raquel Varela - ( Segurança Social )
Paula Policarpo - ( Abraço / Zero Desperdício )
15.30 - DEBATE
16.00 - ÉTICA E TRANSPARÊNCIA NO PODER LOCAL
Moderador: Mendo Henriques
Oradores: Carlos Sousa
Carlos Botelheiro Moreno
Paulo Teixeira de Morais
17.00 - DEBATE
18.00 - ENCERRAMENTO - Jorge Marques, Isabel Magalhães
Fonte aqui
Artur de Oliveira 15 Abr 12
A especulação financeira e a sua não regulação pela UE deu nisto: Aliens a invadir terras alheias e a mandar nas suas políticas internas. É certo que a culpa também é dos estadistas gregos, irlandeses, portugueses e afins, mas todos sabemos que os Príncipes das Finanças sentem-se donos do mundo e que os países endividados são o seu Farmville e os capatazes são a dupla Merkozy e a Troika. Em Espanha, espero eu, o plano não dará certo, pois a estrutura de regime é equilibrada por não ter um Chefe de Estado vindo das oligarquias. Nas empresas, como nos países, a motivação faz com que certos resultados sejam milagrosos. É uma questão de equilíbrio, caminho do meio. A Islândia deu certo, porque o povo é quem mais reinou ( Uma excepção á regra nas coisas públicas partidocratas) e cada povo tem as suas necessidades e especificidades de regime e esta forma de governo obrigatória pela constituição não nos serve.Na Islândia, o povo reinou e nós precisamos de ser reinados e não que reinem comnosco. O capitalismo selvagem também tem outra cura e o meu colega de ouriçadas, John Wolf lá falou de uma das soluções práticas: Cooperativismo. Soluções não faltam, mas políticos que queiram agir pelo país e não pela lógica neoliberal, onde estão? É que Portugal não tem que ir por onde os outros vão, mas sim resolver os seus problemas e agir em cooperação com quem está no mesmo Titanic em direção descontrolada(até agora) para o iceberg. A cooperação positiva em vez da negativa( a la Merkozy) trará um novo caminho e estou a referir-me tanto a nível interno ,em termos económicos, como a nível de apoio entre países da mesma União. Basta haver um real sentido de Estado e não ter medo dos papões das finanças e economistas neoliberais. Que tal por um protecionismo em produtos extra-europeus para começar? Soluções há muitas, vontade onde está ela? A sociedade civil é mais uma peça-chave na resolução quando quiser e achar que é a hora. Não pode é estagnar...
Artur de Oliveira 1 Mar 12
Quero começar por agradecer a minha presença aqui a Renato Epifânio, presidente do MIL, Movimento Internacional Lusófono que organiza este encontro e que, em boa hora, veio integrar a PASC, Plataforma Ativa da Sociedade Civil coordenada por Maria Perpétua Rocha. Quero ainda agradecer ao presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, pois esta casa e esta sala onde nos encontramos, com o planisfério que assinala as navegações portuguesa, é o local de sonho para falarmos, sentirmos e nos apropriarmos da lusofonia, ponto de partida dessa realidade mais ampla que é a Lusosfera.
A fundação e a expansão de Portugal foram a pré- condição da existência do que hoje aqui nos reúne. O pequeno povo português que, nos fins da Idade Média se lançou na aventura dos descobrimentos e da expansão semeou o diálogo universal e deu um abraço verdadeiramente armilar, através da circum-navegação ao redefinir o homem como animal de encontros entre povos e de trocas de bens materiais e culturais. E a consequência maior deste processo foi a emergência de um espaço plural e policêntrico de Povos, Culturas, Estados, Igrejas e Comunidades, uma lusosfera, inicialmente simbolizada por essa esfera armilar que o rei D. Manuel I adotou como sinal da empresa dos descobrimentos.
O fundamento da Lusosfera não é só acreditar que valeu a pena o investimento português, desde 1415, na criação de senhorios de conquista, navegação e comércio que se estenderam a todo o globo. O fundamento da Lusosfera não é só saber que o relacionamento mútuo das comunidades lusófonas se foi ajustando às realidades dos tempos históricos, através de vicissitudes várias, em que os encontros por vezes degeneraram em conflitos. O fundamento da Lusosfera exige que nos apropriemos da grande experiência da modernidade em que os descobrimentos abriram a via para a globalização da religião cristã nascida em Israel, da filosofia e da ciência nascida na Grécia e do direito nascido em Roma. Esse grande projecto europeu ganhou expressão, a nível global, com um Portugal já adulto e autónomo no Atlântico, embora situado numa Europa ainda adolescente e embrenhada em conflitos continentais. E essa época da modernidade tornou-se um processo para o conjunto das sociedades planetárias, um processo que chegou até aos nossos dias como globalização. Esse “saber de experiência feito” foi um quarto pilar da Europa a acrescentar à célebre tríade definida por Ernest Renan de fé cristã, filosofia grega e direito romano. Através dos descobrimentos, foi toda a Europa que alcançou um novo mundo, num processo ainda em curso..
Neste alvor do séc. XXI, com nações como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, S.Tomé e Príncipe e Timor-Leste, com suas diversas cidadanias integrando a CPLP; com mais de 250 milhões de cidadãos e lusodescendentes e descendentes afro-luso-brasileiros nos cinco continentes unidos pela língua e afectos comuns; com uma comunidade de interesses que abrangem territórios com orla marítima que juntos fariam da lusosfera o segundo maior país do mundo em extensão, Portugal é, na bela frase do angolano Costa Andrade, um dos heterónimos sem ortónimo dessa realidade. Vamos ter de reler Luís de Camões e Fernando Pessoa, e também Luandino Vieira, e Jorge Amado, José Craveirinha e Rosália de Castro como oráculos dos países e comunidades onde se fala português. E assim compreenderemos que a lusofonia é o ponto de partida cultural para essa realidade global em construção, realidade de afectos, de cidadanias e de interesses a que chamamos Lusosfera.
Quero começar por agradecer a minha presença aqui a Renato Epifânio, presidente do MIL, Movimento Internacional Lusófono que organiza este encontro e que, em boa hora, veio integrar a PASC, Plataforma Ativa da Sociedade Civil coordenada por Maria Perpétua Rocha. Quero ainda agradecer ao presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, pois esta casa e esta sala onde nos encontramos, com o planisfério que assinala as navegações portuguesa, é o local de sonho para falarmos, sentirmos e nos apropriarmos da lusofonia, ponto de partida dessa realidade mais ampla que é a Lusosfera.
A fundação e a expansão de Portugal foram a pré- condição da existência do que hoje aqui nos reúne. O pequeno povo português que, nos fins da Idade Média se lançou na aventura dos descobrimentos e da expansão semeou o diálogo universal e deu um abraço verdadeiramente armilar, através da circum-navegação ao redefinir o homem como animal de encontros entre povos e de trocas de bens materiais e culturais. E a consequência maior deste processo foi a emergência de um espaço plural e policêntrico de Povos, Culturas, Estados, Igrejas e Comunidades, uma lusosfera, inicialmente simbolizada por essa esfera armilar que o rei D. Manuel I adotou como sinal da empresa dos descobrimentos.
O fundamento da Lusosfera não é só acreditar que valeu a pena o investimento português, desde 1415, na criação de senhorios de conquista, navegação e comércio que se estenderam a todo o globo. O fundamento da Lusosfera não é só saber que o relacionamento mútuo das comunidades lusófonas se foi ajustando às realidades dos tempos históricos, através de vicissitudes várias, em que os encontros por vezes degeneraram em conflitos. O fundamento da Lusosfera exige que nos apropriemos da grande experiência da modernidade em que os descobrimentos abriram a via para a globalização da religião cristã nascida em Israel, da filosofia e da ciência nascida na Grécia e do direito nascido em Roma. Esse grande projecto europeu ganhou expressão, a nível global, com um Portugal já adulto e autónomo no Atlântico, embora situado numa Europa ainda adolescente e embrenhada em conflitos continentais. E essa época da modernidade tornou-se um processo para o conjunto das sociedades planetárias, um processo que chegou até aos nossos dias como globalização. Esse “saber de experiência feito” foi um quarto pilar da Europa a acrescentar à célebre tríade definida por Ernest Renan de fé cristã, filosofia grega e direito romano. Através dos descobrimentos, foi toda a Europa que alcançou um novo mundo, num processo ainda em curso..
Neste alvor do séc. XXI, com nações como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, S.Tomé e Príncipe e Timor-Leste, com suas diversas cidadanias integrando a CPLP; com mais de 250 milhões de cidadãos e lusodescendentes e descendentes afro-luso-brasileiros nos cinco continentes unidos pela língua e afectos comuns; com uma comunidade de interesses que abrangem territórios com orla marítima que juntos fariam da lusosfera o segundo maior país do mundo em extensão, Portugal é, na bela frase do angolano Costa Andrade, um dos heterónimos sem ortónimo dessa realidade. Vamos ter de reler Luís de Camões e Fernando Pessoa, e também Luandino Vieira, e Jorge Amado, José Craveirinha e Rosália de Castro como oráculos dos países e comunidades onde se fala português. E assim compreenderemos que a lusofonia é o ponto de partida cultural para essa realidade global em construção, realidade de afectos, de cidadanias e de interesses a que chamamos Lusosfera.
Discurso de Mendo Henriques no X Forum PASC: Encontro Público "A importância da Lusofonia"
No vídeo: Violoncelo por Joana Correia, com a peça « Três Inflorescências » de Fernando Lopes-Graça e apresentação pelo jovem
compositor Edward Luiz Ayres de Abreu
João Palmeiro 29 Fev 12
Nos Estados onde apesar do funcionamento irregular das instituições electivas e representativas se vive alguma margem de liberdade de expressão (e de imprensa vigiada), instituições de autoregulação como as Provedorias são inúteis e impossíveis de implementar, por falta de transparência e de autonomia da Sociedade Civil.
Vem este pequeno pensamento a propósito dos Fóruns da Sociedade Civil, organizados pela PASC – Plataforma da Actividade da Sociedade Civil que congrega mais de uma vintena de associações ligadas pela crença da importância da sociedade civil organizada e interventora.
Estes Fóruns têm a seguinte história: em Janeiro de 2010 um grupo de Associações Cívicas juntou-se numa plataforma informal, que designaram por “PASC – Plataforma Ativa da Sociedade Civil”. Nessa altura foi lançado um debate sobre o contributo da Sociedade Civil na catalisação da mudança necessária face a uma crise financeira, económica e, sobretudo, social cujos contornos já eram então muito nítidos.
Hoje a PASC conta com 26 associações que se reúnem com regularidade, criando entre si pontes de interesse, trocando experiências e procurando soluções para assuntos de interesse nacional.
A coordenadora do movimento PASC, a médica Maria Perpétua Rocha, considera que “o pensamento, o discurso e a burocracia partidária e governativa estão claramente desfasados e os cidadãos já se aperceberam disso. Daí que se sinta a necessidade de uma nova dinâmica que pressupõe a intervenção estruturada da sociedade civil que detém o conhecimento técnico e a vivência prática e imediata dos problemas.”
A PASC já realizou dez “Encontros Públicos”, tendo elaborado quatro “Cartas Abertas” sobre questões relevantes para o futuro de Portugal, e enviadas ao Poder Político.
A missão da PASC é dar expressão a questões de interesse nacional, fazendo apelo à mobilização e consciencialização dos portugueses para uma cidadania activa e responsável, individual e coletiva.
Pressupõe igualmente que a sociedade civil se empenhe e exija o estabelecimento de um quadro de convicções, valores e referências que conduza a padrões de execução exigentes, coerentes e consistentes.
Artur de Oliveira 27 Fev 12
Encerramento do X Fórum PASC: Encontro Público "A Importância da Lusofonia" pela Coordenadora Drª Maria Perpétua Rocha
Artur de Oliveira 27 Fev 12
Atribuição do Prémio "Personalidade Lusófona 2012" a Adriano Moreira e o discurso de uma lenda viva que mereceu tão justa homenagem.
Artur de Oliveira 26 Fev 12
Intervenção do Professor Mendo Henriques no X Forum PASC: " A Importância da Lusofonia" na Sociedade de Geografia, na passada sexta-feira, dia 24 de Fevereiro onde se propôs a substituição da palavra Lusofonia por Lusoesfera...
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