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O Ouriço

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Sair da Crise

Jack Soifer 22 Set 13

 

 

 

 

 

 

 

É inaceitável que empresas atrasem o salário de centenas de milhares de trabalhadores. Pior ainda quando o fazem já a pensar em pedir a insolvência e enviar o lucro para o exterior. É possível introduzir um sistema em que elas façam o pagamento automático aos seus colaboradores e só depois realizem o acerto, se eles têm descontos a mais, por falta ou outra razão. Pois elas não atrasam à banca, à EDP e outros grandes fornecedores, só aos que mal sobrevivem sem o salário. Não têm medo, pois eles são os sem-voz da Europa latina.

 

Para sair da crise, precisamos de um maior consumo de produtos feitos cá, com matéria-prima local, para que a mais-valia fique cá. É a família de menores rendimentos que os consome. Assim, reduzir no apoio social vai contra o interesse da economia do País. Aumentar os impostos gerais, como o IVA, que afectam mais os pequenos do que os grandes, é errado. Deve aumentar-se os impostos sobre os supérfluos importados, como carros e barcos, tabaco, álcool, perfumes, moda, crude, aditivos alimentares, viagens ao exterior, como os nórdicos fazem. A Suécia, por exemplo, este ano já cresce 4,2%.

 

O interesse da banca é emprestar para o consumo, pois o spread é maior e aumenta o lucro. Mas o da nação é emprestar para o investimento produtivo. Não compensa ter 42 mil milhões parados em imóveis que não se vendem. Se isto tivesse ido para as PME industriais, seríamos competitivos, estaríamos a exportar e o desemprego teria ficado nos 8%.

 

É preciso diferenciar o imposto sobre empréstimos, triplicar o do consumo, eliminar o do investimento. Duplicar o juro do aforro, pois é mais útil remunerar e usar a poupança do português por cá, do que emprestar da banca estrangeira.

 

É preciso obter consenso com os que geram emprego no país, as PME. O governo muito ganharia com activos observatórios em cada ministério, com representantes das associações locais, não as velhas caras do mais do mesmo.

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Ouro no fundo do mar

Jack Soifer 9 Ago 13

 















Nas águas territoriais de Portugal há centenas de milhares de milhões de euros em metais raros, como o volfrâmio, o níquel, a prata e até o ouro. Muitos o sabem, mas ninguém fala nisso. As explorações náuticas para apresentar às Nações Unidas a justificação para o aumento da nossa  plataforma marítima deixam adivinhar os locais mais indicados para a prospecção.

 

O óptimo estudo “Hypercluster do Mar” mostra a saída para esta crise, que ainda nem começou entre nós; isto porque a crise não é financeira nem apenas económica, mas sim estrutural. Sectores como o imobiliário, as obras públicas e os serviços cresceram em detrimento das exportações, onda há sectores, como as confecções e o agrotech, onde somos competitivos.

 

A aquacultura, riqueza desprezada em Portugal, alimenta meio milhão de famílias em França. De algumas algas extraem-se cada vez mais substâncias para as indústrias farmacêutica, cosmética e química-alimentar. Ostras para pérolas dão grande lucro.

O tidal-kate utiliza as correntes marinhas para produzir energia. Os modernos micro-submarinos com comando a distância, detectam, quantificam e podem separar partículas de metais raros expelidas pelos vulcões ao longo de milhares de milhões de anos. Também os rios, ao passarem pelas minas a céu aberto, trouxeram metais.

 

Falta apenas pôr em prática as recomendações do estudo “Hypercluster do Mar”. Tudo em PME inovadoras, com pouco capital e muita competência. Pode-se começar com um cluster por semestre, como a aquacultura e as ostras. Trata-se de produzir para exportar e equilibrar, desse modo, a balança de pagamentos. A actividade dá muito lucro e, assim, muita receita fiscal. É bom para todos! Quem está a travar isto?

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A energia ideal para Portugal

Jack Soifer 1 Ago 13
















Dizem que Portugal está a inovar ao implantar a energia eólica. Ora, esta é uma tecnologia milenar, que já os gregos e romanos a usavam para bombear água. Muitas peças são feitas em empresas cartelizadas, o que é bom para poucos e caro para muitos.

 

E se o meio-ambiente começar a exigir o que deveria, novos parques eólicos só poderão crescer no mar: e isso é ainda mais caro.

Na UE, só a Irlanda e Portugal têm bom potencial para a energia do mar. A mais recente tecnologia, o “tidal kate”, foi testada em Wageningen, na Holanda. É como uma pequena aeronave, colocada uns 15 metros abaixo da superfície das águas, em compósito, presa ao fundo do mar, que segue o sentido das correntes fortes e cuja hélice se equipara à da eólica e gera energia. Esta é levada pelo cabo que ancora a aeronave ao fundo, e vai então para o transformador em terra.

 

Um parque para 60 kates gera 30 Mw e amortiza-se em cinco anos. Precisa de 1,5m/s de velocidade, pesa 14 Ton/Mw e custa €0,07 a 0,1 por Kwh. Em vez dos €0,1 a 0,12 da eólica no mar, que exige 8 m/s, enfeia a paisagem e é afectado por tsunamis e tufões.

Também a eficiente energia das ondas, testada com êxito, com fundos da UE, em Viana do Castelo, foi desprezada. Em ambas, exceptuando o software do controlo e poucas peças, tudo pode ser feito em PME portuguesas, com trabalhadores portugueses, instalado por portugueses com equipamentos já cá existentes.

 

Talvez seja por isso que as reais inovações são desprezadas? Porque só beneficiam os portugueses?

A portuguesa Aquapor, instala no Magrebe ETAR, que reutiliza a água para rega, a lama como fertilizantes e o biogás para gerar energia. Isto já se faz há décadas nos frios e pouco densos países nórdicos. E por cá, quantas ETAR geram energia? Por que é tão difícil registar a micro-geração? Quem quer impedir as boas renováveis?

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Melhorar instituições

Jack Soifer 30 Jul 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos EUA aprendi a discernir entre Melhorar, Mudar, Podar e Eliminar. É a diferença entre o que é e o que deveria ser uma instituição e a sua flexibilidade, que traz uma destas acções. A maioria das PME não quer apoio do IAPMEI. Dizem só: “Deixem-me trabalhar”. Na prática, a sua baixa competitividade baseia-se em pagar demais por bens e serviços de oligopólios. Estima-se que 85% delas compra 85% de bens e serviços em oligopólios, cartéis e monopólios.Mas vende 95% em segmentos com forte concorrência. Estes empresários perdem 20 a 30% do seu tempo com bancos, contabilidade e burocracias, em vez de se focarem no cliente e no mercado, especialmente o exterior, onde reside a nossa rápida recuperação.

 

Instituições como a Autoridade da Concorrência, o ANACOM e o IAPMEI só atrapalham. É para eliminar! Outras ajudam, como o Tribunal de Contas, é para fortalecer! Só se adubam as boas plantas! Guilherme d’Oliveira Martins, mui respeitado na UE, lidera uma equipa que tem oferecido óptimos relatórios, a sugerir formas de reduzir imoralidades, escândalos e derrapagens.

 

Em países modernos, o Tribunal de Contas reporta directamente ao Parlamento e ao povo, tem o poder de suspender contratos e pagamentos e até o de impedir o uso do orçamento pela instituição que não cumpra o seu objectivo, mesmo sem ilegalidades. Pois não se justifica um custo ao contribuinte, se não resulta. Quando um ministério é alvo, há décadas, de escândalos e críticas do Tribunal de Contas, não deve ser podado? Ainda temos bom potencial de exportação em confecções e calçados, aquacultura, agro-indústria simples, serviços de média tecnologia, como o dentário e reparação electrónica e naval. Força ao TC, que merece, e que pode apoiar e melhorar para mais exportar!

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Leite melhor e mais barato

Jack Soifer 17 Jul 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos EUA, foi testado hà cerca de dois anos, um método melhor do que a pasteurização para reduzir a carga microbiana do leite.

O novo método usa ultra-sons, energia que provoca a agitação interna das partículas. Mantém o sabor do leite cru, característica que se perde com a pasteurização. O novo tratamento é também mais económico.


Com esta técnica o leite é aquecido a 55ºC, temperatura mais baixa do que a pasteurização, que se dá a 76ºC em 15 segundos. A pasteurização é mais agressiva para o leite, levando à desnaturação de muitas proteínas a partir dos 63ºC. Esta mudança na composição proteica altera o sabor do leite ao produzir alguns compostos voláteis e eliminar outros.


A dimetilamina e o sulfureto de dimetilo são os dois compostos mais abundantes no leite cru e no leite tratado com ultra-sons. A concentração destes compostos nos dois tipos de leite é similar, mas superior à do leite pasteurizado. Servem, além do mais, para prevenir alergias.
Os pequenos países da UE onde os governos ainda governam, estão a estudar alterar as leis para obrigar o cartel lácteo a usar este método. É mais saudável e economiza muitos euros.

 

No entanto, o gasto adicional de energia para aquecer mais 20ºC é exponencial, não linear. Como este método usa equipamento simples, típico de PME, o cartel irá opor-se.


Entretanto, os pequenos lacticínios de iogurte natural poderiam lucrar se introduzissem este método para o leite distribuído só no seu distrito. E no rótulo destacarem a vantagem para a saúde do consumidor.

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O velho-novo modelo económico

Jack Soifer 10 Jul 13












Há mais de dez anos, quando a crise financeira assolou a Argentina e o cidadão ficou sem a sua poupança, o modelo económico foi alterado.
Em armazéns de fábricas fechadas e outros locais no campo, pelos concelhos menores e subúrbios das grandes cidades ressurgiu o pequeno comércio, liderado por associações locais. Por um valor simbólico, qualquer pessoa arrendava um espaço para expor os seus produtos. Ao entrar comprava o PL, Peso Local, moeda só válida ali. Vendia sem factura objectos usados ou alimentos, comprava lenha, carvão, alimentos, até selos, tudo produzido por pessoas e PME; ou descoberto nas velharias familiares e até obtido nas giga-empresas estrangeiras. Os próprios polícias e a ASAE participavam, pois estavam ali para defender a população.

O consumidor deixou de comprar supérfluos, falou menos ao telefone e evitou comprar dos cartéis e oligopólios. Voltou ao modelo económico antigo e boicotou a especulativa banca estrangeira que o tinha levado à depressão. Surgiram novas leis, uma banca responsável, voltou a concorrência. Investiu-se na agricultura e novel agro-indústria sem aditivos. O país integrou-se com as economias vizinhas, cada um a exportar de milhares de PME o que era mais concorrencial. Com a previsível subida dos preços dos cereais e da carne, a economia muito lucrou. Enquanto perdemos 2% do PIB, a Argentina ganhou 8% e neste ano ganha 3%. Cá temos 12% de desemprego, lá faltam trabalhadores especializados. O investimento directo em agrotech e indústrias modernas nunca foi tão grande. Lá não se fazem cimeiras, cria-se trabalho. Não há especulação financeira. Mas nós aceitamos as imposições dos especuladores.
Será hora de aprendermos com os questionadores antes de voltar a enorme emigração dos tempos de Salazar?

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Inovação real

Jack Soifer 5 Jul 13

 

 

As inovações que mais mudaram a nossa vida na última década, como a impressora a jacto de tinta, o ecrã de plasma e o identificador de quem telefona, são todas oriundas das  PME.


Há 24 anos, um japonês, técnico de manutenção de profissão, deixou cair ao chão a sua caneta-tinteiro. Viu que a tinta, ao passar pelo campo magnético da cabeça matricial, se dispersou. Investiu todo o seu tempo livre para aperfeiçoar a impressora. Quando a quis fabricar, foi alertado a não fazê-lo, pois uma multinacional qualquer faria um mini-aperfeiçoamento na sua patente e ele não teria capital para manter acesa a luta judicial. Assim, o japonês teve que vender a sua patente.

 

Vários estudos mostram que muita da inovação vem de inventores isolados ou de micro-empresas. A grande empresa, em geral, melhora a parte da produção para reduzir custos. A novidade que o telemóvel diz ser é uma inovação que pouco beneficia o seu utente. Além de um grupo de jovens, quem usa, não só instala, joguinhos, por exemplo?

 

Inovar não é só informatizar. Materiais como o tecido goretex, colas em vez de rebites, são exemplos do que fez a indústria de outros países. Na globalização, só sairemos da crise ao exportar, com real competitividade, em vez de truques publicitários.

 

Em total oposição ao ideal da União Europeia, as PME estão a fechar mais do que a abrir; as que ficam mal sobrevivem. Assim, caiu o investimento para melhorar para o utente. As PME trocaram o seu foco técnico pelo da tesouraria e tornam–se, assim, menos produtivas. A grande empresa às vezes faz o que não é a sua especialidade. Há menor integração entre a PME criativa e a grande empresa com o mercado. Até multinacionais europeias perdem competitividade perante as asiáticas e norte-americanas. Mantêm a posição dominante graças à cartéis que os governos não impedem.

Só há inovação e competitividade onde há realmente livre concorrência.

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Velhas inovações

Jack Soifer 28 Jun 13











Faz-me impressão como se mente por cá. As eólicas, por exemplo, que dizem ser uma inovação, já existem desde o tempo dos faraós a bombear água no Egipto. A Dinamarca usa-as para gerar luz há 40 anos.


As carrinhas eléctricas distribuem leite em Londres desde 1950. A GM vendeu um milhar de carros eléctricos há 30 anos, mas não trocava peças, pois o motor eléctrico não avaria, o escape podre não existe e é aí que ela tem o seu grande lucro. PME nórdicas fizeram milhares desses carros há 20 anos, mas as grandes travaram-nas. Na década de 40, a Suécia usou restos florestais para biogás em carros. Rudolf Diesel usou biodiesel em 1898; enquanto foi vivo, impediu o óleo mineral nos seus motores. O biogás, que aproveita dejectos e esgotos, é usado na Holanda há 30 anos para aquecer as quintas e há mais de 20 anos para gerar energia.


Em Israel, existe arrefecimento solar e até congelamento de peixe há 30 anos; e a fotovoltáica para iluminação há 40 anos. Na Califórnia, usa–se a energia geotérmica há 40 anos para aquecer e gerar electricidade.


Quando comecei a usar o skype, há 7 anos, havia 34 mil utentes paralelos. Hoje há mais de 17 milhões. O invento já existia há anos, mas as grandes telecoms impediam-no de chegar ao mercado. Hoje, impedem-nos de usar o que há de mais moderno e impingem-nos só aquilo que lhes dá mais lucro. É um cartel defendido pelos governos da UE.


Em vez do Light-Alfa de alta velocidade enfiam-nos goela abaixo o ultrapassado TGV, que a própria França cancelou. Em vez do tram-train suburbano, num túnel por baixo do centro e dos rios, enfiam-nos a ultrapassada terceira ponte. Em vez das novas estradas com três faixas metem-nos auto-estradas que só se justificam na Alemanha e França, com 60 milhões de habitantes e 15 vezes a nossa superfície. Desde quando mentir é inovação?

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Exportar pedra ornamental

Jack Soifer 24 Jun 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Temos dos granitos e mármores mais lindos e valiosos, mas vão em bruto para fora. Corte-os com serras modernas, com dentes de diamante industrial, e pula-os com as novas pastas, para exportar a chapa directamente para armazéns de bricolage ou obras.

 

A zona de Estremoz já é conhecida. Os mármores verdes de Vila Viçosa têm um grande potencial. Ferrovias, integradas a portos, podem fazer descolar este sector.Há desempregados da construção que dominam estas técnicas. Você compra o bloco, serra e pule o bloco. Pode impregná-lo com cores como azul, verde, rosa; ou apenas usar a lixa fina - há vários acabamentos. Para rentabilizar as dispendiosas serras com água e areia e a grua que segura e põe o bloco na máquina, deve usá-las muitas horas por dia. Compre-as seminovas, mais baratas, na Europa do Norte. Serre as chapas nas dimensões desejadas pelo construtor, pela loja de bricolage ou por aqueles que vão acabá-las na obra. Acorde cedo e ponha a máquina a funcionar; quando chegarem os seus colaboradores, saia para as vendas. Coma antes deles e opere a serra enquanto eles almoçam. Depois vá para o escritório e volte para a serra quando eles deixam a oficina. Ela deve laborar pelo menos 10 h/dia, 55 horas por semana, para lucrar.

Instale a serra em qualquer armazém. O custo do transporte é essencial para o seu lucro. Faça um leasing de um pequeno camião e aproveite os sábados para procurar os blocos. Use-o apenas para entregar as chapas em rotas pré-definidas, a não ser que seja um grande pedido. Mas disponibilize a entrega a qualquer dia, se o frete for pago.

 

Granito/mármore não é plástico, cada bloco pode ter veios de diferentes tons ou uma granulação inusitada - esta é a real beleza deste material eterno. É vital que as fotos do seu desdobrável, slides e filmes a destaquem.

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Alívio Fiscal é Tiro no Pé

Jack Soifer 28 Mai 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Ministro das Finanças permitiu um alívio fiscal para investimentos de 5 milhões, sem especificar um número mínimo de empregos nem qualificar este investimento. Isto irá atrair piratas.

 

O investimento pirata compra uma empresa para exauri-la, retirar os seus fundos de reserva, vender prédios e máquinas e arrendá-las de volta, assinar contratos com alto lucro a curto prazo e desastroso a longo, e sair, às vezes sem pagar os atrasados aos empregados. O especulativo compra ações ou empresas a preço baixo e vende-os assim que aumentam o valor em 10 a 20%. O investimento tecnológico traz ao país ou região uma tecnologia que, integrada ao tecido empresarial local, cria mais valor para todos. No Banco Interamericano, no Mundial e no Conselho Económico e Social do Presidente Lula eram estas análises que fazíamos para estimular o investimento produtivo, nacional ou estrangeiro.

Pela proposta agora apresentada assim que o crédito fiscal for utilizado, os piratas regressam à casa mãe e deixam-nos com edifícios já vendidos à banca, que vai ao governo para cobrir o rombo.

 

Aqui fala-se em atrair o investimento, mas não se faz esta distinção; com frequência o especulador traz desemprego e insolvências às empresas locais exceptuando-se as que têm amigos nos governos. O bom investimento vem com frequência de PMEs com tecnologia que economiza materiais, energias, faz produtos duráveis, e assim, sustentáveis. Ela mui raramente começa com milhões.

 

Vários estudos mostram que as inovações não estão nas grandes, às vezes nas médias, quase sempre nas pequenas empresas. Para atrair este investimento é preciso ter em organismos como a AICEP experientes químicos e engenheiros. Eles analisam o efeito multiplicador destas tecnologias, ao avaliar a sua procura de materiais, componentes ou serviços regionais para o novo negócio.

Esta análise é vital para trazer-se para a região ou país os valores da exportação ou reduzir importações.

 

P.ex, um investimento que aparenta ser bom para o país, em imóveis, e gerou emprego nas décadas de 80 e 90, foi desastroso ao continuar a oferecer fogos nas décadas seguintes, e provocou um stock de 400 mil fogos sem clientes. Quase 40 MM€ que deveriam ter modernizado as PME foram para a especulação.

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