Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

O Ouriço

MENU

Poesia que pica IX

Artur de Oliveira 24 Jun 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E porque já começou o Verão a sério, aqui vai um poema da autoria de Pedro Moura Azevedo, autor do blog Poetrus. O poema tem direito a banda sonora e tudo.

 

Bom verão aos colegas de blog e aos leitores do Ouriço.

 

 

No fundo da memória


No fundo da memória
Havia restos dum amor.
Alguns sorrisos
Muita raiva
E imensas lágrimas por chorar.
Era triste
no fundo da memória.
Foi então que matei o tempo.
A memória acesa de dor
Tornou-se fluida
E reinventou-se
nua
Numa praia.
qualquer praia.
Frescura
De  sentir que era
À uma
borboleta e flor.



Pedro Moura

Autoria e outros dados (tags, etc)

Poesia que pica VIII

Artur de Oliveira 29 Mai 13

A nossa secção Poesia que Pica desta vez conta com Carmen Cardin, uma poetisa carioca com fortes relações com Portugal. Biogarafia aqui

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Estado, Governo e afins

Artur de Oliveira 21 Fev 13

O Estado,o Governo que inclui PR,AR,PM e todos os M (não é merdas...,é Ministros ...),foi eleito pela maioria dos portugueses para os protegerem,para pegar no que de mau o país tinha à sua chegada ao poder e melhorá-lo.Para pegar no que de bom os portugueses ao longo dos anos de democracia ganharam e acarinhá-lo.
Por exemplo com a Saúde:a crise não permite continuar as melhorias : mantenhamos o que existe.Com a Educação idem.Com a Segurança Social.
Mas infelizmente estes senhores são escravos. Impantes,vaidosos, insensíveis,sem carácter.

O que deveria ser feito,o Governo criar regras razoáveis e justas de funcionamento para os bancos protegendo quem os elegeu funciona precisamente ao contrário:os bancos criam regras razoáveis e justas para o governo.Leia-se negócios(empréstimos,acções...),empregos pós-politica E ETC. .

Post by Pedro Moura Azevedo

Autoria e outros dados (tags, etc)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não resisto à tentação de pisar o risco, mas há algo de intrinsecamente português que se nos apresenta na forma lírica, sofrida. Um cunho incomparável que oferece a Portugal a sua própria identidade, admirável. Como se o fardo não pesasse na memória, e um novo talismã levantasse o véu para revelar a alma lusitana. Um povo que amestrou o sofrimento. Uma cultura que convidou o drama para o festival de esplendor. Matéria literária por excelência, inspiradora de odes e estrofes, uma amâlgama de felicidade e mágoas, atrasos e aplausos. A memória comovida de antemão, a membrana que antecipa os grandes épicos. Não resisto à atracção dessa linha ténue que une a dor e o voo planado de um comodoro. A ambição poética desta mensagem nasce na fantasia da troca, do câmbio de insígnias, no mercado da nação que torna ainda mais caro o preço alto. A prece do pudor e da valentia. E assim de repente, abruptamente. Será Eusébio o tesouro a oferecer para nos libertar do resgate e salvar por uns instantes.

Autoria e outros dados (tags, etc)

PRIMAVERA

Hoje, meu coração embebedou-se...
Tenho vontade de pintar a manta!
A primavera, o prado, a maresia
E um búzio onde o mar saudoso canta.
Saio de mim para lugares incertos...
(até já me esqueci da minha idade).
Um dia quis fazer como os insectos
E aos poucos, fui perdendo a castidade.
Em tudo o que perdi, me conheci.
Sou como pólen a pairar no vento...
Se a porta é aberta, foi porque eu a abri
Com chaves de magia e sentimento
E versos de chegar, talvez, mais cedo,
Para colher as flores que estão cá dentro!

Maria Melo - no livro "Com Mote Certo"

 

 

 


Autoria e outros dados (tags, etc)

Poesia que pica III

Artur de Oliveira 27 Abr 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem dera ver mais além pra dentro de mim
Pudera eu ser asa e vôo firme na terra
Um ser completamente diferente dos demais
E afirmar-me negando a minha existência

Quem dera estar cheio desse deserto da alma
Pudera eu ser o corpo de uma vida
Para que as minhas mãos fossem palavras
Agarradas ao perene sentimento de sempre

Quem dera saber mais que o meu intelecto
Pudera eu estar preso a uma liberdade
Como o espelho que reflecte o meu destino
E também o longe do meu horizonte

Quem dera estar dentro desse universo
Pudera eu estar só nesse lugar
Onde vive a fantasia tornada realidade
Da palavra que deveras sobeja em mim

 

 

Gonçalo Taborda Cardoso

Autoria e outros dados (tags, etc)

Para seguir

Mendo Henriques 12 Abr 12

Já conhecem o blog do Pedro Manuel Correia ? Ele pede sugestões.

 

«(...)aceitaria, se o povo português quisesse, uma monarquia que me garantisse, e a ele, tudo o que a república não pudesse, a certa altura do desenvolvimento político do país, dar-nos … » 

Jorge de Sena (então republicano)

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

Poesia que pica II

Artur de Oliveira 31 Mar 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amiga/Amigo:

Eu não sou esse Ser Perfeito que descreves, nem essa Chama que dizes proteger-te do frio.

Eu não sou esse Mar onde queres espraiar esse teu desejo de Infinito, muito menos essa Claridade que dizes irradiar a Luz no teu olhar.

Eu sou somente Aquele que te ajuda a levantar sempre que tombes, que te ampara nos caminhos mais sinuosos, que te beija quando precisas de Amor, que te afaga o rosto quando sentes o frio da indiferença.

Sabes, eu sou somente Aquele para quem Tu serás sempre a Fonte da Certeza, a gota de água onde saciarás a tua sede, a pedra a que te poderás encostar quando te sentires vacilante e cansado de tudo.

Afinal, Amiga/Amigo, tu és o Alimento da Vida, pois que sem ti eu nem terei existido.

E nada mais triste existe do que a Indiferença. Não tenho a pretensão de ser amado por ti, muito menos ser a Pessoa mais importante da tua Vida.

Queria somente, por favor, que não me ignorasses, e muito menos desprezasses.

É tudo quanto te peço!

 

 



Fernando de Sá Monteiro

Autoria e outros dados (tags, etc)

Poesia que pica...

Artur de Oliveira 3 Fev 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No espelho
Jaz a imagem amarrotada 
De Deus:
Homens que deliciados 
Se comem
Limpando a boca à Palavra.
Amanhã 
É um novelo confuso 
De frios 
Que do passado assomam
Para cortar o passo 
À vida verdadeira.
Eu
Quero promulgar
A transparência do Tempo
A Alegria macia do Espaço
Quero ser a real vertigem 
Do Movimento
O rodopio infinito 
Da Imaginação
Criadora e criativa
Eu quero ser 
A raiz e o fruto 
Duma nova Aventura.

 



Pedro Moura Azevedo

Autoria e outros dados (tags, etc)

Sigamos o Cherne

Faust Von Goethe 28 Jan 12

Durante cerca de 40 anos, Portugal teve um e um só submarino: O Barracuda que entretanto se transformou em museu.

Actualmente conta com dois: o Arpão e o Tridente.

Nunca percebi porque se deu nome de chiclete a um submarino. Pela lógica se Arpão é nome de lança, e se lança é usada para pescar peixe em águas profundas, então o nome do outro submarino deveria ser ou Garoupa (o meu pai ia gostar pois é o peixe preferido dele) ou se calhar Cherne, como homenagem a... um poema de Alexandre O'Neill.

Sigamos o Cherne então!

Autoria e outros dados (tags, etc)

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds