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Blogosfera que Pica
Faust Von Goethe 7 Mai 12
O confirmado agora preto no branco, e em vigor a partir de amanhã:
QREN. Gestão de fundos comunitários nas mãos de Vitor Gaspar a partir de terça-feira.
Faust Von Goethe 21 Mar 12
O mais recente exemplo do fim da era de toda a verdade está no caso da energia. Durante a segunda avaliação, que já alertava para os atrasos na concretização de medidas no sector da energia, o Governo comprometeu-se a apresentar "uma proposta para corrigir as rendas excessivas nos regimes especiais (cogeração e renováveis) e nos CMEC, que pertencem à EDP, e na garantia de potência". Para avançar nesse sentido, o Ministério da Economia encomendou um estudo que foi fechado a sete chaves para o público em geral. Divulgado, primeiro pela TVI e, depois, pelo Jornal de Negócios, foi criticado pelo presidente da EDP ainda antes de se conhecer o trabalho em todos os seus pormenores. Resumindo: o estudo da energia não podia ser divulgado, mas a empresa que mais era afectada pelos resultados do relatório conseguiu criticá-lo. Temos todas as razões para concluir que um documento que o Governo defendia como confidencial acabou nas mãos das empresas do sector. Como e porquê?
Dizem as más línguas-não as do Correio da Manhã, mas as que conheço que costumam deambular pela zona do Marquês [de Pombal]- que na altura da polémica do QREN, que envolvia os ministros Gaspar e Santos Pereira, António Mexia e o Ministro da Propaganda andavam a encontrar-se no Hotel Ritz em Lisboa.
Percebe-se agora porque os telejornais nos incendeiam com casos Freeport e porque dedicam tempo infinitesimal a assuntos que interessam ao consumidor como a questão das rendas da electricidade, mas compreende-se...
As sondagens da última semana são um mero exemplo de quão a comunicação social se está a aproximar dos meros instrumentos de propaganda política. Mas que assim seja, pois o importante é conduzir o rebanho daqueles que ainda acreditam, não pela competência dos que nos governam, mas por uma questão de Fé!
Amén.
Faust Von Goethe 7 Mar 12
Faust Von Goethe 6 Mar 12
Álvaro Santos Pereira pela sua inexperiência, desconhecimento e inadaptação a este país de brandos costumes, é sem dúvida um dos elos mais fracos deste governo e vai provavelmente sair, após o próximo congresso do PSD.
Não concordo quando se diz que o problema de Álvaro é o facto de este ser, tal como eu, um académico. O problema de Álvaro é essencialmente o problema de Passos Coelho: Têm um deficit de comunicação que terão de corrigir, já para não falar de um problema de fundo que qualquer tutor da pasta de economia, que passa essencialmente por perceber que uma economia só volta a crescer, não por fórmulas quânticas da reciclada teoria macro-económica, mas por uma gestão aprumada dos lobbies [tal qual no ministério da saúde].
Nesta semana que ainda ontem mal começou e que promete ser quente-a crise do euro e a tutela dos fundos do QREN são duas procissões que ainda vão no adro- o tiro ao Álvaro promete e recomenda-se como alternativa fugaz ao tiro ao Passos, ao Gaspar, ao Portas, ao Relvas, ao Cavaco, ao Sócrates, ao Durão, a Merkozy,...
Abaixo seguem alguns dos tiros dos blogues/jornais que acompanho através do Google Reader:
Faust Von Goethe 5 Mar 12
Do artigo de hoje da revista Sábado entitulado "Dívida do Estado custa 21 mil euros a cada português" podem ler-se os seguintes trechos de texto:
A maior fatia do endividamento do Estado corresponde à Administração Central: no final de Janeiro deste ano, segundo o IGCP, a dívida directa ascendia a 180 756 milhões de euros, dos quais 40 mil milhões são créditos da troika internacional.
(...)
ENCARGOS PAGAVAM SAÚDE
A despesa com os juros da dívida directa do Estado (apenas Administração Central) ultrapassou em 2011 os seis mil milhões de euros. Tamanho encargo não só representa um aumento de 21,5% em relação ao ano anterior como 80% do orçamento do Ministério da Saúde para este ano.
O muito elevado nível dos encargos com os juros da dívida pública revela como o excessivo endividamento do Estado está a consumir os recursos de Portugal.
Por exemplo, se a despesa com os juros da dívida directa do Estado caísse para metade do valor pago em 2011, os três mil milhões de euros que sobravam permitiriam pagar as dívidas do sector da Saúde aos seis fornecedores.
Ora vejamos:
Sendo estes fundos tutelados a partir de agora pelo ministério das finanças (notícia RTP informação por volta das 8:00), será que os fundos do QREN vão ser usados para aquilo que o leitor e eu estamos a pensar neste momento?
Faust Von Goethe 5 Mar 12
Espero que o Álvaro siga o meu conselho. Ser humilhado pela oposição é uma coisa; serem-lhe retirados poderes pelos próprios parceiros do governo é outra...
Faust Von Goethe 4 Mar 12
Estou bastante curioso por saber qual o ministério que irá tutelar os fundos do QREN, fundos esses que terminam já no próximo ano.
O Sérgio Lavos no blog Arrastão, especula que estes serão utilizados para efeitos de maquilhagem do défice mas o governo já tinha desmentido há dias. Eu estou mais inclinado que estes serão utilizados para maquilhar os números do desemprego no próximo ano.
No meio disto tudo, quem vai ficar a perder são as autarquias-que não poderão continuar as obras em curso- e a educação.
Afinal, as preocupações de Seguro até são bastante pertinentes. Para quem desconhece, informo que os fundos europeus -dinheiro a fundo perdido- que não sejam gastos, terão de ser devolvidos a Bruxelas.
Faust Von Goethe 3 Mar 12
"The totally evident negative effect of austerity policies on growth and employment is a clear demonstration that all claims about the irrelevance of government spending to job creation are wrong. I understand why people don’t want to believe this; but how can they not at least feel some doubt about their faith when they look at the world?"
Por Portugal, também há quem se acredite que esta nova política de emprego vai dar resultado. Obviamente que não, pois o dinheiro que irá ser usado para a criação de estágios profissionais, perdão, empregos, são os fundos do QREN, fundos esses que terminam em 2013.
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