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O Ouriço

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Rating Estável?

Artur de Oliveira 7 Mar 13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Passámos de rating trash para cute trash? Ou será que a Standard & Poors está meramente a aproveitar o pretexto para ganhar mais um round  contra a rival Moodys? Um certo pintainho disse-me ao ouvido que a Moodys poderá reagir e também subir-nos para cute em contra-ataque...

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O triste estado da nação.

John Wolf 12 Jul 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O que está a acontecer ao país é uma espécie de suicídio. Uma matança lenta levada a cabo pelo sistema de justiça, pela corrupção, o tráfico de influências e favores. Trata-se de uma autoflagelação realizada com uma corrente de opinião intensamente negativa e que destrói o sonho e a esperança. A antítese do sucesso alcançado honestamente, degrau a degrau, da origem quase sempre humilde à realização plena, a recompensa natural ou material se assim for desejada. O que está a acontecer com os falsos prémios e licenciaturas e a concessão de privilégios é uma "coisa noja", uma "cosa nostra" à Portuguesa que semeia a desconfiança de lés a lés, que faz olhar de lado para os Portugueses impolutos, os cumpridores da integridade e que em consequência da vergonha a que assistimos, são obrigados a assumir o estatuto de um bastião - a derradeira reserva ética -, e ser ainda melhores do que efectivamente são. Sobre os ombros dos genuínos está um fardo maior, uma carga de trabalhos, a sujidade lançada num caudal que parece não findar. Conheço os honrados de Portugal que admiro pela sua grandeza que transcende a nacionalidade. Porém, o descalabro lusitano, as asneiradas realizadas pelos santos da casa serve para emitir um atestado de descrença que é percepcionado muito para além da fronteira mais próxima. Portugal já nem se encontra orgulhosamente só para poder passar despercebido. Qualquer que seja o sistema de classificação que se queira adoptar, somos testemunhas da mão que lava a outra, o rating doméstico, uma pontuação negativa muito mais nefasta do que qualquer juízo estranho, estrangeiro. Quando a ordem se inverte, e o dinheiro e o poder servem para comprar a vantagem, tudo cai por terra. É assim que eu vejo as coisas neste momento. Portugal a depender de si mais do que nunca. O que se exige é uma auditoria sistemática de todas as dimensões passíveis de usurpação. Todas as dimensões sem excepção. Dos partidos políticos aos sindicatos, dos politécnicos às universidades, dos media às artes e letras. E veremos lamentavelmente que a excepção não é assim tão excepcional. Em cada toca teremos um Relvas à altura...

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Moody's corta rating de seis bancos alemães

 

Moody's corta rating dos três maiores bancos austríacos

 

Nada que não esperasse. Em Janeiro já tinha escrito o seguinte:

A encruzilhada onde a Alemanha se está a meter inconscientemente é algo que merece uma séria reflexão, tendo em conta a sua exposição à banca europeia. Ora vejamos:
Unicredit, o segundo banco Italiano mais exposto à divida soberana, é dono do HypoVereinsbank (segundo maior banco Alemão) e do Bank Austria (o maior banco Austríaco), pelo que a bancarrota italiana induziria um efeito borboleta na banca alemã, levando ao colapso de toda a banca alemã, e por contágio, a banca americana corriria o risco de entrar em insolvência, indo ao encontro da recente visão do profeta da desgraça sobre o cenário sombrio da economia dos states para 2012 assim como abrandamento abrupto do crescimento económico na China.
Leituras complementares: 

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Ratings......

Joao Jardine 3 Fev 12

 

 

 

 

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The Prudent Investor

 

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Rating BBB+

Faust Von Goethe 21 Jan 12

BBB+ = Bunga Bunga Berlusconi+

 


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 Para aqueles que têm acompanhado política europeia de há um ano para cá, não devem ter ficado surpreendidos com os cortes das agências de rating, cujo objectivo passa essencialmente por criar instabilidade social.

Há um ano atrás em Portugal, a desculpa para a crise era essencialmente devida à má gestão governativa, nunca se colocando a hipótese de nós próprios, enquanto nação estarmos a ser vítimas de especulação financeira.

Os últimos acontecimentos na europa no final do ano de 2011, que levaram à dissolução do parlamento da Eslováquia e respectiva convocação de eleições antecipadas, terminando com a queda de Papandreou na Grécia e de Berlusconi em Itália, provaram que afinal é mais do que irresponsabilidade política.

 

Está em curso o maior "roubo" do século XXI e a palavra democracia está em vias de extinção e prestes a ser substituida por uma nova corrente ideológica: O oligarquismo.

 

Porque andamos nós a lutar contra os políticos? Porque estes continuam a ir contra a nossa própria constituição para para agradar às agências de rating, empobrecendo ainda mais o povo?

 

Em jeito de reflexão, deixo-vos abaixo com um texto que escrevi na altura das eleições legislativas de 2011 para o blog causa monárquica, assinando como Nelson Franco, a pedido do meu amigo (e também colega de escrita aqui) Rui Monteiro. 

Espero com a reedição dar o meu contributo para uma reflexão mais profunda do momento actual, assim como reciclar o debate em torno das medidas que constam no memorando de entendimento assinado pelos partidos do governo e pelo maior partido da oposição.

Fico a aguardar pelo vosso feedback.

Uma Europa Bipolar: Um ponto de vista económico-futebolístico

Costuma-se dizer que em cada adepto de futebol existe um treinador de bancada. Acho que o mesmo se pode aplicar em época de campanha eleitoral: Todos têm na ponta da língua palavras chave como “restruturação”, “TSU”, “estado social”, “emagrecimento do estado”, mesmo sem saber ao certo como aplicar estes conceitos no contexto político-partidário.

 

Curioso constatar que a rivalidade norte-sul no que toca aos grandes clubes está extrapolar-se de forma massiva para as claques partidárias.
O jogo em si já perdeu o seu interesse pois já ninguém está interessado no verdadeiro jogo. Ao invés, os adversários preferem a agressão verbal com slogans com recurso exclusivo ao palavreado brejeiro e ao vocábulo provinciano. Já vale tudo dentro de campo, até dizer que há manipulação de decisões e votos.


Enquanto por cá se contam os tostões, lá fora joga-se o jogo dos milhões, sob a orientação do BCE.
Quem tem acompanhado esta liga dos milhões, já se deve ter apercebido que o BCE não tem implementado a melhor táctica no que toca à resolução do problema ao centro com a dívida soberana dos países do sul da europa. O fiscal de linha alemão também não tem arbitrado bem no que toca à lei da vantagem pois assinala “resgate financeiro”.

 

A estratégia do treinador BCE tem sido bipolar: se por um lado obriga a que seja feita defesa individual país a país impondo programas de austeridade severos, não aposta no contra-ataque baseado na baixa das taxas de juro e na compra de títulos de tesouro.

 

Quem se tem aproveitado desta falha de estratégia política europeia é o clube dos especuladores financeiros que à medida que a europa recua com a política do resgate, estes avançam com o aumento dos “haircuts” da dívida soberana, aumentando o risco de segurança para os nossos credores mensurável em termos de “credit default swaps”.

 

Ganhem os “Roses” o tri-campeonato ou os “Orange” voltem a ganhar ao fim de 6 anos de jejum uma coisa para mim está clara: Por mais que promovam crescimento económico, por mais que desçam a TSU, por mais que privatizem, o perigo de restruturação da dívida pública (o pior dos cenários dentro da zona euro) será sempre eminente a menos que esta Europa faça rapidamente aquilo que em futebol se designa por limpeza de balneário.

 

Em especial, os jogadores Alemães que em tempos ganharam prémios de jogo chorudos com a entrada do Euro, terão de se convencer que está na altura de darem parte dos seus prémios e assumirem nesta altura de campeonato as perdas em conjunto, de modo a evitar o fim do sonho europeu: Uma Zona Euro robusta.



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