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O Ouriço

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O Farsolas

Faust Von Goethe 8 Set 12

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Constatei nos últimos dias nas redes sociais que muitos dos meus colegas ofício-alguns inclusivé que fizeram parte do meu percurso académico enquanto aluno de licenciatura-que não perceberam que o corte nos subsídios na função pública foram delineados para evitar despedimentos neste sector.


Com isto, a decisão do Tribunal Constitucional, conhecida na passada 5ª feira, pode vir a abrir uma caixa de pandora sem precedentes na democracia portuguesa, que o governo até agora evitou tocar pois esta poderá vir a implicar despedimentos colectivos na função pública. Tenho dito.

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Teoria e práticas

Jack Soifer 13 Jun 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sucessivos governos falam em apoiar a inovação. Ela está sempre nas PME´s. Comprovado o sucesso, a grande compra a PME inovadora, como foi com o turbo para motores, o Skype e o Facebook. Mas a prática por cá trava as inovações.
 
A Ricoxete ganhou um prémio europeu de design, vende pela Internet para muitos países, é sustentável, gera trabalho e rendimento para prisioneiros, aproveita resíduos e, talvez por isso mesmo, por fazar sem apoios o que os outros não fazem com apoios, é travada de várias formas. A mais recente foi o furto da carrinha de distribuição, fácil de identificar, mas que a GNR não encontra, se é que procura.

Um estudo científico comprovou que travesseiros feitos com caroço de cereja adaptam-se às mudanças da posição e da temperatura da cabeça e facilitam o sono profundo e assim proporcionam melhor descanso. O Zé Miguel obteve um fornecedor desses resíduos da indústria alimentar, um tecido perfeito para esta função, um design vencedor, e foi à luta. Reinvestiu na produção e continuou a viver na modesta casa, no modesto bairro, não pediu apoios. O prémio europeu de design trouxe exportações e, após vários anos de poupanças, comprou uma carrinha, única no seu modelo. Foi roubada à frente da sua casa. Isto ameaça o futuro desta empresa, que já está pronta para lançar um novo produto que, como o primeiro, tem tudo para ganhar outro prémio.

Quando é que os teóricos, em vez de deixarem travar as reais inovações, reconhecidas pelos importadores estrangeiros, vão passar a apoiar essas microempresas? Quando é que o microcrédito, como o dos países que crescem, como o Brasil e o Chile, deixará de ser uma campanha publicitária para se tornar realidade?  
 

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Este vídeo foi partilhado no facebook pelo meu caro amigo Jorge Silva a propósito do meu post anterior-também partilhado por aquelas bandas.




Leituras complementares:

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Música que Pica #9

Faust Von Goethe 9 Mai 12

Dedicatória de hoje vai para Vítor Gaspar, pela célebre frase de hoje no parlamento: "Não minto, não engano, nem ludibrio os portugueses"




"Everybody lies. Me? I don't lie". Dr. House


Adenda: O mérito desta saída sarcástica é de Pedro Santos Guerreiro. Admito que delitei do mural de FB dele. Espero que não se importe.

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Leituras de Economês #6

Faust Von Goethe 5 Mai 12

Boas leituras!

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Marketing e vendas

Jack Soifer 3 Mai 12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Associação Portuguesa de Marketing realizou, hà cerca de duas semanas, um ótimo Congresso, com palestras interessantes e temas atuais para sairmos da crise. Em Portugal, temos publicidades criativas, algumas mui premiadas, mas que pouco vendem. Alguns dos oradores perderam esta vital função do marketing.
 
Os que ali representavam as que mais gastam em publicidade não citaram que criam mais imagem do que vendas. Também não disseram que são as empresas que têm altos índices de clientes insatisfeitos.

Ninguém relatou o neuromarketing, que, não sendo ainda proibido por cá, é pior do que a publicidade subliminar, por usar medições neuro-biológicas para escolher cor, tom de voz ou de música, etc, para nos comandar para além do consumo.

Uns poucos falaram da importância do passa-palavra, que cada vez mais domina o novo marketing, o qual traz para o mais alto nível da empresa as insatisfações e os desejos dos clientes. Isto pelo contacto direto cliente-empresa, através da ouvidoria que leva as sugestões à presidência. Não é como o apoio ao cliente, que tenta convencê-lo de que ele é quem está errado e não passa as mensagens à direção. 

O novo marketing não ajuda as agências de publicidade nem os grandes grupos de media, pois usa a Internet e as redes sociais. E ameaça a posição de quem nada quer mudar, pois poderia perder parte do seu poder e dos privilégios.

Felizmente, temos ótimas PME a fazer este trabalho para as indústrias que mais empregam e exportam por cá. Tenho pena que poucos orgãos de comunicação social as divulguem.

No norte da Europa, os clientes mais viajados renegam as grandes marcas, pois se elas não estão no passa-palavra é por que não têm qualidade.
 

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Curva de Laffer pela blogosfera

Faust Von Goethe 23 Abr 12

O meu obrigado a:

por terem mencionado a Curva de Laffer para contextualizar o desempenho desastroso da execução orçamental.

 

O meu muitíssimo obrigado à direcção do IDP, por ter permitido colocar em tempo oportuno, o meu artigo de opinião "O erro de Gaspar"-também publicado por aqui- onde foi explicado, com recurso a este modelo, onde está a falha da política orçamental, em jeito de antecipação aos números divulgados há dois dias nos jornais; Ao(s) webmaster(s) do IDP por terem publicado e colocado a circular por blogosfera e redes sociais.

 

Mais uma vez, o IDP antecipou-se e marcou pontos importantíssimos na esfera do pensamento [democrático] independente.

 

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O Rei que se F*#?&

Faust Von Goethe 16 Abr 12

Ao seguir António Pinho Vargas, encontrei uma citação vil do escritor brasileiro Rubem Fonseca sobre o nosso fado, só para não dizer um palavrão bem pior: 

"minha ascendência é longa, começa na batalha de Alcácer-Quibir, travada em 4 de agosto de 1578. Foi nessa batalha que D.Sebastião, o nosso rei, quer dizer, o rei dos meus bisas e tataras, desapareceu e Portugal se fodeu."

Rubem Fonseca in O seminarista, 2009: 26.

 

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Meditações sobre a Crise

Faust Von Goethe 18 Fev 12

 

 

"

Da lição inaugural que proferiu na cerimónia da criação na Cátedra Boaventura de Sousa Santos, na Faculdade de Economia em Coimbra, há alguns meses, ficaram-me duas ideias. Primeiro, que já vivemos numa sociedade de tipo totalitário, apesar de muito diferente dos totalitarismos do século anterior. Diferente, porque não precisa dos mecanismos de repressão brutais dos fascismos e dos estalinismos. Diferente, porque insidioso, subtil, gradualmente infiltrado nos novos hábitos anti-democráticos que vão sendo criados e, como tal, aptos a serem aceites como "normais". Em segundo lugar - e talvez mais sentido por mim à volta - o facto de, face às consequências da crise criada pela explosão da bolha especulativa financeira de 2008 e às políticas de austeridade que se foram implementando desde então, especialmente na Europa - como pseudo-solução para a crise - a máquina ideológica dominante conseguiu, em boa parte, fazer passar a ideia de que o desemprego galopante, a diminuição das reformas e dos antigos direitos sociais, etc., são culpa do falhanço individual das pessoas - "que não fazem o que deviam fazer" - e não resultam das suas políticas de transferência massiva de capital das populações do mundo em geral para os estados e daí para o pequeno grupo da alta finança que de facto determina as suas políticas e como tal governa o mundo. Estes dois aspectos não são tudo, mas certamente ajudam a perceber a enorme tarefa de quem pretende resistir e talvez a própria perplexidade incrédula que sentimos face ao que vai acontecendo. Para situações novas é preciso inventar modos de acção e soluções novas. Um exemplo do segundo efeito referido: o silêncio quase total dos artistas, habitualmente reivindicativos ao menor corte, a sua tristeza surda actual.

"

 

António Pinho Vargas

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